Assim como na última atualização do 402m, vim aqui hoje para falar sobre sonhos que podemos viver. Tenho visto não só nesses anos mais recentes de AD, mas já há bem mais tempo, que algumas pessoas parecem ter medo da felicidade. Colocam obstáculos infindáveis entre a vida que levam e a que gostariam de levar.
Dizem que correr é caro demais, que é necessário muito equipamento e dão todo o tipo de desculpas tentando justificar o fato de ficarem na arquibancada criticando aqueles que lutam na pista para obter algum resultado, muitas vezes escarnecendo deles quando sofrem revéses, apontando todas as falhas como se fossem óbvias e como se eles próprios fôssem infalíveis.
É fato mesmo que muitas vezes nos atrapalhamos na pista, sobretudo quando temos pouca experiência e nos aventuramos sem a ajuda de um "especialista". Mas essas pessoas ao menos têm a coragem de se expor. De se arriscar ao sucesso ao mesmo tempo que se arriscam ao fracasso.
Com êxito ou não, é assim que escrevemos nossa trajetória no mundo: Tentando. Aquele que nada faz, nada vive e pode debochar dos outros o quanto quiser, pois haverá de chegar um dia quando todos ficaremos velhos demais para as atividades que requerem mais vigor. E quando essa época chegar para nós, será como diz o ditado: "Quando você for contar histórias aos seus netos, vai usar a memória ou a imaginação?"
Com êxito ou não, é assim que escrevemos nossa trajetória no mundo: Tentando. Aquele que nada faz, nada vive e pode debochar dos outros o quanto quiser, pois haverá de chegar um dia quando todos ficaremos velhos demais para as atividades que requerem mais vigor. E quando essa época chegar para nós, será como diz o ditado: "Quando você for contar histórias aos seus netos, vai usar a memória ou a imaginação?"
Para aqueles que sempre se queixam de dinheiro, deixo aqui a seguinte dica: Conheçam a história de vida de Burt Munro. Existe muita informação sobre ela na internet e também no filme "The World's Fastest Indian", estrelado por Anthony Hopkins.
Herbert Munro nasceu no final da década de 1890. Em 1920, adquiriu zero km uma motocicleta Indian Scout, que modificou durante toda a sua vida. Ele era um sujeito de poucas posses, mas o fato de não poder comprar peças especiais para sua moto não o impediu de modificá-la. Em 1938 ele bateu o recorde de velocidade para motos da Nova Zelândia, o que posteriormente conseguiu fazer mais sete vezes.
Decidiu então ir à Bonneville, para tentar bater o recorde mundial de velocidade para motos abaixo de 1000 cc. Lá Burt estabeleceu três recordes e atingiu a velocidade de 295.44 km/h, marca que até hoje ainda não foi batida em sua categoria. E em uma passada de qualificação, sua moto chegou a atingir mais de 300 km/h. Pode parecer pouco perto do que conhecemos hoje, mas isso foi em 1967 e Burt estava com 67 anos de idade, pilotando a mesma Indian fabricada em 1920.
Para atingir 300 km/h uma motocicleta antiquada da década de 20 que originalmente tinha menos de 15 cv, precisava muitas modificações. Burt, sem poder pagar por elas aprendeu fazendo e fabricou as peças necessárias ele mesmo, em sua casa com os recursos de 50 anos atrás. Mas apesar de todas essas dificuldades, Munro alcançou fama mundial, foi incluído no Motorcycle Hall of Fame e sua vida foi retratada em dois filmes.
Então, desculpas como "sou muito velho", "não tenho dinheiro suficiente" e "meu carro é antiquado", não servem mais. Para tudo existe solução quando se tem a coragem de viver o sonho.
Burt Munro e sua Indian Scout 1920 modificada
Parabens pelo post!!
ResponderExcluirDesde pequeno, quando tinha o vício de ir na locadora só pegar videos do Camel Trophy e dos Havock, sempre lia um adesivo nas Land Rovers do Camel Trophy que acabou virando o slogan da competição: "One Live. Live It!"
Desde então, isso tornou lei. Como já devo ter dito alguma vez por ai.... não tenho medo de morrer, tenho medo de morrer sem ter feito tudo que queria....
Abs!
Só corrigindo.... a frase certa é "One LiFe. Live It!"
ResponderExcluirví o filme. muito legal a historia dele
ResponderExcluirExcepcional
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