terça-feira, 29 de setembro de 2009

E a estratégia?


Um pouco antes do Open Day, o 1320 mostrou um pouco sobre alguns competidores e seus planos para a competição. Como sempre, a declaração mais polêmica veio da equipe GSX, declarando que iria dominar a competição através de uma estratégia infalível: Rafael Andreis, o Nene iria pegar a pilotagem do GSX Stock para fazer mais pontos no campeonato e Fabio Andreis, o Gringo, iria andar com o GSX Street, com o objetivo de ganhar a classe 11 e barrar os seus principais competidores da bonificação de classe.

Inclusive fizemos uma enquete aqui no 1320 onde oferecemos 3 opções:

1- A estratégia será um sucesso
2- A estratégia terá sucesso parcial
3- Vai dar tudo errado

A maioria absoluta dos votantes escolheu a opção 2, em segundo lugar ficou a opção 1 e em terceiro lugar ficou a terceira opção. Concluímos assim que os gringos estão com um conceito relativamente bom na casa, mas apesar de tudo, não estão com essa bola toda entre os leitores do 1320!

Brincadeiras a parte, sabemos que a história toda mudou quando o Velopark decidiu fazer o Open Day em conjunto com o gaúcho-brasileiro, inviabilizando a etapa da AD. Logo, não havia mais a necessidade de estratégia para o campeonato e a única competição restante foi o TOP16, organizado dessa vez pelo Velopark e não pela AD.

Cada irmão correu em seu próprio carro e nessa, o Nene levou a melhor! O GSX Street vem se mostrando constante nas pistas e conseguiu vencer o seu segundo TOP16. Já o GSX Stock não foi muito bem, com problemas no motor novamente não pode competir.

Então os leitores que apostaram na opção 2, não podiam estar mais certos! Parabéns Nene, por mais essa vitória!

domingo, 27 de setembro de 2009

TOP16: Disputa nos 11 altos.


Após sucessivas trocas de data, dia 19 de setembro foi realizado o Open Day do Velopark, na mesma data do campeonato gaúcho e brasileiro de arrancada. Parece que esse arranjo foi feito pelos organizadores com o objetivo de reduzir os custos do brasileiro e gaúcho, que já acontecem em conjunto.

Apesar do aporte de participantes oriundos das competições federadas cujos treinos estavam ocorrendo no sábado, o Open Day teve menos inscritos do que o usual, mas ainda assim esteve equilibrado em número de inscrições com o brasileiro-gaúcho.

O narrador habitual, Ademir "Perna" Moreira foi substituído por Guto. Guto sendo um novato, não conhecia bem o sistema do Open Day e nem os competidores, dando grande ênfase para carros de performance mais comum e não dando atenção aos carros mais rápidos. Outra reclamação recorrente foi sobre informações erradas passadas através dos alto-falantes, que confundiam o público.

Houve reclamações até sobre entusiasmo exagerado fora de contexto, mas supõe-se que isso possa ser tolerado como uma forma de tentar passar alguma emoção ao público, ou ainda como o "estilo" do narrador, talvez seguindo o exemplo do Pepe Locutor, cuja marcas registradas são a pouca atenção dispensada aos resultados finais das provas e os gritos muitas vezes exagerados de "RÉÉÉÉÉCORDE!" quando um competidor consegue bater a melhor marca da categoria.

Mas "estilos" a parte, conhecimento sobre o sistema da competição e sobre os competidores é crucial para qualquer narrador que queira ter seu trabalho reconhecido pelo público e pelos pilotos.

O evento ocorreu com folga suficiente para que alguns participantes pudessem dar muitas puxadas, como Tiago Rech de Caxias do Sul, que conseguiu dar 21 puxadas com seu Kadett, feito que ninguém ainda tinha conseguido em um Open Day. Diversos outros competidores também aproveitaram o movimento menor do evento para darem mais de 15 puxadas na pista do Velopark.

As condições da pista no entanto, segundo relatos dos pilotos, parecem ter sido afetadas pelas chuvas nos dias anteriores, reduzindo a efetividade do tratamento com VHT. Outro problema climático que pareceu interferir foi o vento, que soprava forte e no sentido contrário dos carros.

A competição seguiu seu padrão normal, mas sem o bracket. O TOP16 não foi organizado dessa vez pela AD e sim pelo Velopark, que modificou-o, instituindo uma final por melhor de três, que não faz parte do sistema original da competição idealizado pela AD.

Dentro da pista, os pilotos deram o melhor de si, mas não foi um bom dia para baixar tempos e certamente não foi o Open dos 10 segundos que todos esperavam.

Dentre os participantes mais esperados, RaFASTra e seu Astra 888 fizeram bonito, apesar das condições ruins da pista: Rafa virou o melhor tempo do Open com 11,2 a 223km/h, com direito a parcial 300-402m de 1,6 segundos, mostrando a força dos upgrades realizados para essa etapa. Mas potência em alta não é o suficiente para vencer corridas e Rafa Pires foi vencido pelo Dodge blower de Rildo Schmidt, que virou bons tempos na casa dos 11,9. Rafastra errou segunda e o Dodge foi adiante no TOP16.

RaFASTra e seu 888: O carro mais rápido, mas não foi dessa vez.

Alexandre Kroeff também esteve presente, agora com pneus drag com DOT, os permitidos pela categoria TO, na qual o Maverick de Kroeff está enquadrado. Seu tempo melhorou um décimo, conseguindo rodar na casa dos 11,8, mas foi eliminado por Deme Coradi no TOP16.

Alexandre Kroeff e seu V8 aspirado pararam no Corsa turbo de Deme Coradi

Deme e seu corsa também estiveram lá, mas seus tempos, como os da maioria dos participantes, ficaram acima do usual. Deme virou tempos na casa dos 11 altos e foi eliminado pelo Eclipse street dos irmãos Andreis no TOP16.

Deme foi até a semi-final, onde parou no Eclipse de "Nene" Andreis

Para aqueles que estavam curiosos com a estratégia dos irmãos, deu a lógica do Open Day: O Eclipse street apesar de mais lento que o Eclipse Stock, foi confiável e constante, chegando até a final e vencendo a disputa contra o Passat turbo de Élcio Graeff.

Tempos na casa dos 12 e uma dose de sorte contribuíram para que Élcio Graeff levasse seu passat DT-B para a final.

Rildo Schmidt melhorou muito os tempos de seu Dodge com os pneus drag, mas perdeu a semi para o Passat de Graeff, quando rompeu a correia do blower.

Já o Eclipse GSX Stock teve problemas mais uma vez com o virabrequim e ficou impossibilitado de correr. Seu teórico adversário, o Calibra turbo de Anderson Dick não competiu no TOP16, preferindo correr na categoria SFL, ou "Super Força Livre", pelo brasileiro-gaúcho.

Os grandes vitoriosos do dia foram os irmãos Andreis, com destaque para Rafael "Nene" Andreis, que levou o Eclipse street até a final do TOP16 mesmo com os habituais problemas: Vazamento de água no cabeçote e acionamento da embreagem, somados ainda a um coletor de escapamento trincado na válvula de alívio, o que limitava a pressão máxima do turbo, ao mesmo tempo que apresentava o risco de desprender a válvula fazendo com que o carro perdesse totalmente o auxílio do turbo.

Tendo que segurar o freio de mão na hora do alinhamento para evitar a queima, em função dos problemas de embreagem e lutando com a pressão de turbo baixa e o superaquecimento do motor, Nene pegou uma dureza na semi-final, contra Deme Coradi e seu Corsa turbo. Nene largou muito bem, estabelecendo uma vantagem segura e parecia que tudo ia bem, até que errou uma marcha! O Corsa engoliu um bom pedaço da distância, mas Nene conseguiu se recuperar e manter a liderança, já que o corsa acabou tendo problemas mecânicos no trecho final. Fabio "Gringo" Andreis calcula, baseado no tempo do GSX de 11,7 dessa puxada, que o erro custou ao Nene o melhor resultado do dia para o carro.



Rafael Andreis vence Deme Coradi. O placar indica um tempo errado para o Mitsu, numa das raras falhas da cronometragem do Velopark.

Como no TOP16 não é o recorde quem manda, apesar do tropeço o GSX street passou adiante para pegar o Passat de Graeff, que ganhou a vitória na semi graças ao rompimento da correia do blower do Dodge de Rildo Schmidt. Graeff havia tido sorte também na puxada anterior contra o Opala de competição de Ario Sabbi, devido a problemas mecanicos no Opala.

Ario Sabbi trouxe seu Opala aspirado de competição da categoria TS. Com problemas mecânicos, foi barrado pelo Passat de Graeff.

Constante nos 12 médios e com melhor tempo de 12,0, Graeff até tinha chances de vitória, apesar da final melhor de 3 trabalhar contra ele nesse caso. Mas no caso, não foi o caso. Nene aproveitou a superioridade da performance do Eclipse de rua sobre o passat DT-B para vencer logo as duas primeiras puxadas, sem erros.

Na vitória não houve a entrega do troféu da AD, apenas um prêmio de R$ 500,00, que representa um valor simbólico frente ao investimento dos competidores nos carros, mas que com certeza é melhor do que nada.

Com esse resultado, Rafael Andreis alcança Sérgio Fontes na contagem de TOP16, sendo dois para cada um e um para Deme Coradi.

Rafael Andreis, o Campeão do dia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Conexão Coruja



Aqui vai mais um texto retirado do www.corujadobox.blogspot.com:

Imorrível


Cada vez mais, me surpreendo com a força da arrancada, por mais que as pessoas responsáveis por ela "tentem" destrui-la, não conseguem, e olha que não é por falta de esforço, se a arrancada está indo pro fundo do poço, é porque está sendo arrastada por quem deveria ergue-la.

Para um evento de arrancada ocorrer, existem alguns fatores que precisam ser levados em conta, é preciso ter data, local, participantes e público.

Datas;
Desde que me conheço por gente todo o mês tem no mínimo 8 dias perfeitos para a realização de provas de arrancada, 4 sábados e 4 domingos, não sei se antigamente era assim também, talvez o pessoal não tenha se ligado ainda no tal do calendário, novidades demoram um pouco pra pegar.

Locais;
O RS tem algumas pistas; umas ruins, umas boas, umas meia boca, e umas excelentes ou seja, pistas para todos os gostos, inclusive ai pelo interior tem umas que são ideais para quem gosta de viver fortes emoções.

Tarumã
Santa Cruz
Guaporé
Frederico Westfhalen
Complexo Cultural de Porto Alegre
Velopark
Entre outras menos conhecidas.

Participantes;
O número de carros e pessoas dispostas a participar é imenso, quase incontável, desde que não sejam afugentados por regulamentos "repelentes", pela burocracia e ou pela ganância de quem deveria trabalhar para o esporte ser mais forte.

Público;
Se o evento for bom, o público comparece, e se tratando de arrancada, evento bom é aquele evento onde vários carros se enfrentam, onde os pegas não param, onde há rivalidade, só isso.

Parece simples? Só parece, por que o ser humano consegue complicar tudo.

Sinceramente não vejo dificuldades para termos provas todos os finais de semana, a única razão aceita para a não realização é a ocorrência de chuva, o resto é incompetência mesmo, São 8 datas possíveis todo mês, eu disse O I T O.

Mas não é só isso, no mundo da arrancada acontecem muitas coisas bizarras, como por exemplo, não poder fazer uma prova na grande Porto Alegre porque terá prova em Guaporé ou vice-versa, fazendo uma analogia com o bom e velho futebol, imagine que quarta-feira o Ypiranga não vai poder jogar em Erechim porque tem jogo do Esportivo em Bento Gonçalves. Pois é, prova de arrancada é como as olimpiadas, tem que parar todo o mundo do esporte para ela poder ocorrer.

Isso também me remete a uma cena de futebol de fim de semana, onde o zagueiro gordinho procura marcar o atacante barrigudo para que nenhum dos dois precise correr muito.
Por favor, concorrência é saudável, quem fizer o melhor evento vence.
A coisa está tão feia que concorrentes estão fazendo acordos de cavalheiros por que um tem medo do outro. No meu ramo nunca ninguém teve "peninha" de mim, sempre tem alguém querendo me "patrolar", e eu procuro devolver na mesma moeda.

E os participantes? Os participantes somem das provas porque tem medo da burocracia, isso mesmo burocracia, muitas vezes novatos até tentam, mas não conseguem se iniciar no esporte.

Mas porque não conseguem?

Bom, vou novamente usar as analogias futebolisticas,
Imagine que sua turma de amigos resolve alugar uma quadra de futebol 7 para bater uma bolinha despretenciosa;

Afinal a maioria não joga nada e tem só um ou dois que são bons de verdade, vocês querem se divertir, só isso.

Vocês entram no ginásio pela primeira vez na vida e são informados que precisam passar no guiche da CBF para se inscreverem como jogadores profissionais e a taxa custa muuuuito mais do que deveria, lembrando que vocês NUNCA jogaram.

Mas, como vocês estão muito afim de jogar e tem condições financeiras, vocês pagam a taxa e viram profissionais como num passe de mágica.

Então tá resolvido? Vamos jogar?

Não, nada resolvido, agora vem a parte da vistoria do equipamento, para ver se as bolas que vocês vão usar são homologadas pela FIFA, se as caneleiras estão no prazo de validade, se a chuteira é nacional ou importada, bom depois de tudo isso você e seus 13 amigos acham que estão liberados para jogar,

Que nada;

O vestiário é só para os peladeiros profissionais, que na maioria das vezes jogam muito pior que vocês, mas já compraram a carteira a mais tempo. Vocês vão ter que se trocar na quadra mesmo.

Pronto agora os 14 "atletas" devidamente fardados estão prontos para jogar, Certo?

Errado, agora os 14 jogadores vão ser divididos em categorias, em vez de termos um jogo legal com 14 participantes, teremos 5 jogos patéticos divididos da seguinte forma:

Teremos um jogo entre 2 barrigudos, categoria H.A.A.D.P (homem adulto acima do peso)

Outro entre 4 solteiros, categoria H.A.S.E (homem adulto sem esposa)

Mais um com os 3 que tem mais de 50 anos, categoria H.A.C.I.A (homem adulto com idade avançada)

Outra com os 2 que estão bebados, categoria H.C.F.D.O (homem completamente fora de orbita)

E por último um jogo entre os 3 adolescentes da turma, porque afinal de contas não é justo eles jogarem com os outros, por que eles correm muito. categoria G.L.C.T.G (guri louco com todo gas)

Você acha que se pra jogar na quadra de futebol sete fosse tão complicado, alguém ia deixar de jogar na pracinha?

Com certeza as quadras estariam as moscas.

Jogo de amadores não pode ser tratado como jogo de Copa do Mundo.
Assim como a arrancada amdora não precisa de burocracia, precisa é ser simples e atrativa.


PS: Ia me esquecendo do público;

E o público?

Bom, o público achou um saco e foi embora pra não voltar tão cedo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Troca de data do Open, novamente.

Em função das previsões de chuva para o final de semana, o Velopark optou, apesar de já ter divulgado a prova em seu site, mudar a data. Esse é o segundo adiamento dessa prova, que já estava atrasada em função das obras para o circuito.

Agora a prova está marcada para o dia 19 de setembro, juntamente com o campeonato gaúcho e brasileiro. Fica a dúvida para saber se a prova será válida pela AD, sendo que por duas vezes já ocorreram conflitos quando as provas da AD e o campeonato gaúcho foram realizados em conjunto.

Aguardem mais informações aqui no 1320.

Últimas notícias para o Open


Velopark:

Apesar das previsões indicando possibilidade de chuva, o Velopark divulgou ontem (08/11) a realização do Open, com abertura da pista as 10:00, início das classificatórias as 13:30, finais por classe de tempo as 16:30 e na sequência o bracket racing e TOP 16 AD, programado para as 18:00.

Confira clicando aqui.

Tempo:

De acordo com o site www.brweather.com, o clima na região metropolitana de Porto Alegre no sábado, dia 12 de setembro será relativamente ameno, com mínima de 13 e máxima de 18 graus, pouco vento, porém sujeito a pancadas de chuva, com 60% de chance de precipitação e umidade de 87%. O por do sol deverá ocorrer as 18:16 e novamente o TOP16 será realizado a noite. Contudo, as previsões para domingo e segunda são mais otimistas, inclusive com sol. Só nos resta torcer para que o tempo bom chegue um pouquinho antes.

Mais uma baixa:

Além de Deme Coradi, o Corsa mais rápido do Brasil, que já tinha avisado que não poderia participar da prova por conta de compromissos pessoais, o famoso Calibra de Anderson Dick que compete na categoria Import também deverá ficar fora, devido a uma quebra na última Copa Brasil, ocorrida no dia 23/08.

Com mais essa baixa no time, os torcedores da marca GM só poderão contar com o Astra 888 de Rafael "RaFASTra" Pires para representá-los no grupo de elite que deverá tentar os 10 segundos na próxima prova.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eclipse 220 e Eclipse 221: Estratégia em equipe

Os irmãos Andreis são pioneiros em muitas realizações na AD: Os primeiros a romperem a barreira dos 7 segundos nos 201 metros, primeiros a andarem acima dos 200km/h e primeiros a conseguirem um tempo na casa dos 10 segundos.

Mas não é só dentro da pista que aparece esse pioneirismo. Eles também foram os primeiros a montar um carro FULL RACE para competir na AD, primeiros a buscar patrocínio com seriedade (e conseguir!), primeiros a montar um box apresentável com características como grandes painéis de decoração com o carro e os patrocinadores em destaque, área isolada com mesa para convidados e revestimento para o piso.

Organização da Equipe GSX

Todos esses, elementos que mostram a preocupação em apresentar o box de forma a caracterizar visualmente, o que talvez seja a mais importante realização pioneira dos irmãos Andreis: A visão e a organização de si mesmos como EQUIPE DE COMPETIÇÃO.

Rafael "Nene" Andreis com a camisa oficial da equipe GSX

Um grande trunfo que eles possuem nessa 4a etapa da AD é o fato de possuírem dois carros, o que lhes dá uma enorme vantagem em termos de estratégia, principalmente em relação ao campeonato.

Os irmãos Andreis estão na AD desde sua fundação, sempre disputando na ponta, mas ainda não conseguiram vencer nenhum campeonato, tendo sido derrotados em 2007 por Sergio Fontes com seu Gol 96 e em 2008 por Felipe Hil, com o carismático Puma GTB.

Em 2009 o campeonato está acirrado e ao final da terceira prova é liderado por Rafael "RaFASTra" Pires e seu Astra 888, com 184,125 pontos, seguido de perto por Rafael "Nene" Andreis, com 176,667 e em terceiro vem Leandro Fraga, o "Toco", com 167,589 pontos.

Eclipse 221 Street: O carro é de rua, mas Rafael não dispensa a segurança do macacão

Para tomar a dianteira, os irmãos Andreis devem correr com a seguinte estratégia: Fabio "Gringo" Andreis assume o GSX Street 221 (melhor tempo de 11,2), normalmente pilotado por Rafael, que toma seu lugar na pilotagem do GSX Stock 220 (melhor tempo de 10,6). A idéia é que o Nene vença a classe dos 10 segundos e o Gringo vença a classe 11, literalmente bloqueando o acesso a bonificação de vitória por parte dos outros competidores.

Para os carros, o que se pode esperar se tudo der certo é uma evolução nos tempos e na constância do Eclipse Street 221, por conta de um capô e uma tampa traseira de fibra, com o vidro traseiro em Lexan. Essa modificação demonstra inteligência dos irmãos, que conhecem o ponto fraco do carro, que original de fábrica pesa impressionantes 1415 kg sem o piloto. Os irmãos já haviam feito o alívio de peso básico retirando as peças inúteis como A/C, DH e outras tralhas do cofre do motor e também substituído os bancos por conchas de competição, mais leves e seguros. Na última prova ocorrida no Velopark, o carro 221 estava virando tempos na casa dos 11 altos, sem nitro. Tudo indica que usando o gás, o carro será um forte candidato a levar a 11.

Fabio "Gringo" e o GSX 221: A idéia é levar a 11 e assim proteger o Nene e o GSX 220

Já o GSX Stock 220 vem de uma longa temporada de problemas, mas que parecem ter sido resolvidos na última etapa da Copa Brasil de Arrancada. O carro não muda nada em sua configuração e deve conseguir repetir os tempos constantes na casa dos 10 segundos altos. Segundo Fabio, o objetivo é tentar buscar a casa dos 10 baixos, aprimorando a tocada, que de fato ainda está longe do ideal, pois os irmãos, ressabiados com tantas quebras estão preservando o equipamento.

Eclipse GSX 220, em 2007: 10,8 segundos pela AD. Um recorde que pode cair na próxima prova

Confiram os planos dos irmãos para dominar o mundo no blog GSX DRAG RACE.

E será que vai dar certo? Logicamente não há como saber, mas é fato que os irmãos tem em sua equipe estruturada, um grande trunfo sobre os concorrentes que só levam um carro para a pista. Os irmãos vem lutando com dois carros há cerca de um ano e agora finalmente parecem estar em condições de usufruir um pouco de tanto esforço.

GSX 220: Aguardando seu momento após um ano de complicações

sábado, 5 de setembro de 2009

Astra 888: Mais alguns passos


O Astra 888 é o carro de Rafael "RaFASTra" Pires, que é um dos pilotos mais antigos da AD, tendo começado a correr em 2006, no "sambódromo". Seja pela beleza e acabamento, pela mecânica e modelo de carro incomuns na arrancada ou mesmo pela preparação que foge ao tradicional, o "Belga" é um dos carros mais populares da AD.

O 888 é o primeiro carro preparado de RaFASTra e já passou por diversas etapas em sua preparação, tendo começado pelo veneno aspirado, voltado ao original, preparado novamente para uso de óxido nitroso e hoje é um legítimo turbo-nitro.


Mas apesar das inúmeras modificações e também dos bons números obtidos em pista - 11,7 com radiais, 11,3 com pneus drag e velocidade de 216 km/h no 1/4 de milha - o carro ainda tem muito o que evoluir. RaFASTra, assim como outros pilotos da AD (Ségio Fontes, por exemplo), trabalha com uma evolução constante e controlada, maximizando o retorno de seu investimento, pois assim ocorrem menos quebras e se consegue o melhor resultado possível em cima da preparação que o carro possui.

Esses resultados podem ser medidos em comparação com carros de pilotos profissionais: Apesar de utilizarem mais equipamentos, participarem de muito mais provas em um mesmo período para afinar o conjunto e obterem tempos similares, a média de quebras por prova desses pilotos é incomparável, chegando a duas ou até mesmo três vezes por prova, enquanto a média de pilotos como RaFASTra fica em torno de uma quebra a cada seis provas ou mais!

Rafastra nos boxes do Velopark: Apenas conferindo

Mas apesar de ter voltado intacto das últimas corridas, o 888 não está parado na garagem aguardando a próxima competição. Bem pelo contrário, Rafael está ciente da evolução de seus adversários e segue sempre melhorando o carro, uma etapa de cada vez. Para tentar manter-se competitivo dentro do mata-mata não é necesário ter o tempo mais baixo dentre os participantes, mas é importante ficar em um nível similar de performance ao dos outros competidores. E para fazer frente aos dois Mitsubshi dos irmãos Andreis, ao Calibra de Anderson Dick, ao Corsa do Deme Coradi e ao Gol de Sérgio Fontes, Rafael resolveu investir um pouco nos pontos fracos do 888.

O carro é um dois mais rápidos da AD na parcial final entre os 300 e os 402 metros, percorrendo esses 100 na casa de 1,7 segundos, o que o coloca no mesmo nível do Eclipse de competição dos irmãos Andreis e cerca de um décimo de segundo atrás do Calibra de Anderson Dick, que percorre o trecho em cerca de 1,6 segundos. Isso demonstra que não falta potência para o Astra no final da pista.

Mas apesar da saúde em alta, o ponto mais fraco do motor no momento é justamente a respiração, pois trabalha com cabeçote original com as mesmas molas, tuchos hidráulicos, válvulas e comandos que vieram de fábrica no seu motor 16v nacional. Além do coletor de admissão original e do coletor de escape em ferro fundido, idealizado para carros turbo de rua com potências na casa dos 250 cv.

Ciente disso, RaFASTra optou por dar ao menos um passo para reduzir essa deficiência de ar, trocando o coletor de escape por um tubular com desenho "ram horn" (chifre de bode). Afinal, se o gás queimado não sai com eficiência, sobra menos espaço para o motor respirar mistura nova.

Projeto em 3D do coletor de escape: Precisão na equalização

O coletor foi confeccionado pela Sprint em aço carbono e unido através do processo de soldagem TIG (Tungsten Inert GAS), tendo como pontos fortes os dutos mais largos que propiciam maior fluxo dos gases, a equalização perfeita que só pode ser obtida através do projeto em 3D e a junção merge dos 4 dutos em uma pirâmide perfeitamente simétrica.

Coletor fundido x coletor tubular

O diametro dos dutos do coletor, bem como seu modelo acabaram por afetar outras partes do cofre do motor, que tiveram de ser modificadas, como a saída de água do cabeçote, o respiro de gases do bloco para a tampa de válvulas. Tudo teve de ser refeito para a instalação do novo coletor, o que mostra o quanto pode ser complicado fazer apenas uma modificação de performance no carro.

Novas peças em aço inox

O cano de escape em aço carbono de 2,5 polegadas, herança dos tempos em que o motor ainda usava bloco e cárter do 8v e fazia algumas voltas bizarras após ser modificado para a utilização com o carter do 16v também foi substituído por um mais curto, de 3 polegadas confeccionado em inox. A válvula wastegate pequena - também própria para carros de rua de baixa potência - foi substituída por uma superflow da Beep e seu escape foi confeccionado separado, também em aço inox.

Downpipe em 2 1/2" x downpipe em 3"

E por último, mas não menos importante, foi feita uma modificação no painel frontal do carro, para permitir mais facilmente a desmontagem e o acesso ao turbo, radiador e outras peças que se encontram na frente do carro. O painel em chapas foi substituído por uma estrutura tubular frontal, que segura faróis, radiador, grade e o capô.

Peças já com acabamento

Outro problema básico que o 888 enfrenta é o peso elevado. Sendo um carro de quatro portas, o Astra 1995 é um veículo de monobloco pesado. Rafael vem trabalhando muito para reduzir a diferença de peso entre o Astra e seus concorrentes. Um dos recursos mais efetivos para esse fim é o uso de peças em fibra e vidros em Lexan. Então aproveitando as modificações estruturais na frente do carro, o capô também foi substituído por um 80% mais leve, em tecido fibra de vidro com nervuras internas para reforço. Confeccionada dessa forma, o pessoal da Sprint garante que a peça fica com excelente acabamento e grande resistência.

Capô novo em fibra de vidro: Mais leve

Para o próximo TOP16 o piloto espera conseguir se manter em nível competitivo com os carros mais rápidos, tentando chegar a sua terceira final e sua primeira vitória na competição. Nascido nas ruas e criado na AD, o Astra 888 tentará mostrar o valor da "prata da casa", frente aos competidores recém chegados de outras categorias!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O TOP16 dos 10 segundos


Será que esse vai ser finalmente o TOP16 da disputa nos 10 segundos?

Nunca estivemos tão perto, com Deme nos 11,0, Rafael "Nene" Andreis nos 11,2, Rafael "RaFASTra" Pires nos 11,3 e Sérgio Fontes nos 11,7.

Mas novidades ainda mais quentes vem por aí: Os irmãos Andreis devem levar para pista dessa vez o Eclipse 220, que virou constantemente na casa dos 10 segundos na última Copa Brasil de Arrancada no Velopark, segundo colocado na categoria Estruturada. O melhor tempo do carro é 10,6.

Mas para fazer frente ao Eclipse, Anderson Frederico Dick promete trazer o seu Calibra turbo, que também rodou constante nos 10 nesse mesmo evento e por coincidência o melhor tempo do carro também é de 10,6 segundos.


Demétrio Coradi, um dos mais esperados competidores está preparando um motor GM de bloco grande, mas infelizmente não deve participar dessa edição do TOP16 por conta de outros compromissos pessoais. Quando essa mecânica ficar pronta todos acreditam que Deme entrará facilmente nos 10 segundos.


Já os irmãos Andreis vão adotar uma estratégia diferente, trocando de carros. Rafael que tem maiores chances no campeonato deve correr com o carro mais rápido e Fabio deve correr com o Eclipse street. E o Nene diz tranquilamente que vai dar conta do recado de tocar o GSX preto fosco rumo aos 10 baixos, enquanto Fabio deve tentar levar o GSX street preto brilhante para os 10 altos.


RaFASTra não quer ficar para trás e também busca a competição na casa dos 10. Após ter colocado pneus drag o carro melhorou meio segundo, mas havia problema nas velas. Agora o Astra 888 vem com algumas modificações a mais para tentar se manter na disputa e vencer seu primeiro TOP16. RaFASTra está como se diz, "com sangue nos olhos", pois já foi finalista duas vezes consecutivas, tendo uma vez queimado a largada e outra errado uma marcha. Mata-mata é isso aí...


Sérgio Fontes com seu carro sempre em dia e evoluindo passo a passo já passou acima dos 220 km/h no último TOP16. É grande a expectativa para saber se o gol 96 vem mesmo com pneus, pois se vier a possibilidade da casa dos 10 é muito real também para ele.


Mas e quando todos esses carros ficarem lado a lado, o que será que pode acontecer? Aí é que a coisa aperta e entram em jogo os nervos dos pilotos, a concentração, as quebras dos carros... Afivelem-se e preparem-se para uma emocionante disputa!

Seguidores