terça-feira, 31 de maio de 2011

Pela Rota do Sol com a turma dos V8


"Carne comprada, cerveja gelada, a velha cachacinha de uva, famosa uvinha (o Paulista Reginaldo vai lembrar...). Os integrantes da turma foram um Maverick GT 302 com pistão KB, comando bom, quadrijet, dimensionado hooker e todo o capricho do dono que também mexe muito no meu dodge, um Opala V8 350 1974, também com comando e quadrijet, dimensionados, um Dodge Dart Gran Sedan 1973 e o meu Dart... ano 74, modelo 68, este que vocês já estão cansados de saber o que tem pelos lados do motor.


Seguimos viagem pela famosa Rota do Sol, caminho que une as colonias de Bento, Garibaldi, Farroupilha e Caxias do Sul para o litoral gaúcho. Litoral este com diversas praias paradisiacas com água limpa e cristalina, mar de águas quentes que convidam para um banho de mar... ops... isso é Santa Catarina. Mar de gaúcho é um chocolatão ressacudo que quem entrasse nesse final de semana com certeza não voltava mais pra contar história."

Leia tudo e veja todas as fotos no BLOG PIVÍSTICO.

domingo, 29 de maio de 2011

Vão se os anéis mas ficam as histórias!


Quem nunca teve uma motinho? Se você perdeu essa fase, sinto muito por você, porque cresci no meio delas. E houve uma fase em que quase todas as motos do mercado nacional eram CG ou Yamahas dois tempos. E com ou sem fumaça, é um tempo que me deixou saudades.

E foi assim que, navegando por aí, encontrei essa pérola, não resisti e tive que postar.

 Anéis de arame para sobreviver
 Por: DEUDETE (DAVI) OLIVEIRA

"Lá pelos idos de 1981, eu, então Soldado da Aeronáutica (hoje sou Suboficial da Reserva), ganhava menos de meio salário mínimo e tinha uma RD 125 para "criar". 

Essa moto foi adquirida com recursos provenientes do emprego anterior ao Serviço Militar Obrigatório e eu, tinha que fazer o milagre de mante-la "viva".

O motorzinho 2 tempos da RD que era toda linda e original, já estava bastante judiado quando a comprei e foi aos poucos, ficando sem compressão. Parte de cima do motor (cilindro e cabeçote) desmontado, por mim e meu primo João, o diagnóstico: Anéis quebrados (causaram riscos profundos nas paredes dos cilindros), folga nas biélas e uma das "gaiolas" (roletes dos pinos dos pistões) faltando umas duas varetinhas.

De cara vi que éra impossível fazer o motor a curto prazo. Naquele tempo as peças das importadas eram encontradas com certa facilidade, mas o preço... - Muito pior que hoje.

De posse do orçamento feito no Bravo das Motos em Realengo, mensurei que seriam necessários algumas centenas de salários de Soldado. O Haroldo (dono da loja e oficina) me alertou ainda sobre os gastos com retífica e as surpresas que eu teria ao abrir a parte de baixo.
Quando falei para ele que a parte de baixo eu não conseguiria fazer em casa, por falta de experiência e ferramentas, ele riu e disse: Soldado! Quer um conselho? Ve se algum sonhador como você troca essa porcaria numa bicicleta.

Depois das 125 nacionais essas pequenas importadas "já eram", principalmente as 2 cilindros. Mas brasileiro não desiste nunca. Cheguei em casa e resolvi que a RD não poderia ficar ali parada. Afinal eu tinha 19 anos e não dava para comprar outra moto. Ficar a pé? Nem pensar. Mãos à obra. Peças no chão, lixa fina, alicate, lima e arame de aço.
Limei as cavidades dos pistões até que ficassem no ponto de encaixar perfeitamente o arame. Preparei os círculos de arame para substituirem os anéis, limei bem as pontas onde foram cortados, para que fechassem com perfeição, lixei os cilindros para amenizar os riscos, fabriquei (com eixos das rodinhas de carrinhos de brinquedo) as 2 varetinhas das gaiolas e comprei apenas junta do cabeçote.

Motor montado, pé no kick e a RD voltou a rodar - não com a disposição que uma RD 125 tem (mas voltou). Isso mesmo! ANÉIS DE ARAME.
Amigos do Clássicas70, me perdoem pelo que fiz. A lei da sobrevivência não me apresentou outra saída.

A RD 125 ficou com os anéis de arame até eu vende-la para "fechar" com uma RD 200 da mesma cor - "meio cereja". A 200 estava com o motor bom, tinha partida elétrica (como todas as RD 200), mas estava muito feia. Ah sim. claro que avisei ao novo dono sobre os anéis de arame da 125, antes da venda.

A valente e linda RD 125 que sobreviveu com os ANÉIS DE ARAME, fabricados por mim, para que podesse continuar sendo uma RD 125, acabou transformada em RX 125, com partes de uma moto nacional acidentada. Isso sim um sacrilégio - obra do mecânico que estava fazendo o motor e a recebeu do dono, quando este não suportou o preço das peças."
Sequestrado de http://www.motosclassicas70.com.br/. Se for a sua praia, não deixe de visitar.
Eu e minha RD50, mais de vinte anos atrás

Coolpics VII


Karmann Ghia, foto da Volks World, suequestrada do KGBC

sábado, 28 de maio de 2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ô Zé!!!! Acessa logo esse blog homi!

Arte sequestrada do blog de Mauricio Morais

Você acha que um blog só de fuscas é muito específico? Que tal segmentar um pouco mais com um blog só de VW1600, o famoso zé do caixão? Pois é isso que criou o Dudo, lá do Rio de Janeiro. Se você gosta de fuscas e aparentados, não deixe de visitar!

http://vw1600.blogspot.com/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Monte seu próprio Fórmula 1 apenas com papel

Não acredita?

Então clique nas fotos para ampliar, imprima, corte, cole e monte,




Ao final, se você tiver habilidade, o que deve sair é isto:


Incrível não? E muito mais ainda se você conseguir montar o seu!

Post sequestrado de www.paperslotcar.blogspot.com. Visite!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

La forza del toro


Qual o segredo da força do touro? Muitos diriam de bate-pronto que é um belo V12 de uns seis litros ou mais. Por isso mesmo, quando a Lamborghini expôs seu novo Aventador no Chiostro de Bramante (claustro de Bramante), numa das salas estavam expostos justamente os belos motores de cinco gerações dos carros da marca. Além dos motores, o próprio Aventador também foi exibido lá dentro.


Até aí nada de anormal, exceto pelo pequeno detalhe de que o claustro foi projetado por Bramante na época em que ele viveu, ou seja, no período renascentista. E na época em que foi descoberto o Brasil, os romanos não previram que talvez alguém quisesse expor algo das dimensões de um carro ali dentro.

Solução?



Trabalheira né?

Mas isso talvez dê uma dica de onde realmente vem a força do touro em um sentido mais amplo. Não de seu motorzão, mas das técnicas de construção, fundição, artesanato e design artístico que tem raízes muito fundas na Itália. Daqueles que tem o privilégio de poder dizer que nasceram no berço da cultura e das artes.

Pensando bem... O trabalho até que é pequeno para quem tem a oportunidade de ostentar esse raro pedigree.

Placa preta?


Placa preta? Porque eu acho que ela não vale nada!
Por Rodrigo "Pivas" Pulita
"Não me leve a mal antigomobilista com sua placa escrita em letras brancas e fundo preto, admiro em si sua boa vontade em ir atrás deste tão sonhado (para alguns!!!) troféu da originalidade.
Não sei se é porque ando com meu dodge da mesma forma que se ele fosse um carro comum? Talvez... vezes pela chuva, alguma estrada de chão, outra até com buracos, as vezes sujo, as vezes reluzente... enfim, meu carro não é digno da tal placa preta, e ele não quer mesmo. Ele quer a liberdade de poder ser diferente, customizado, a cara do dono, sabem como é, talvez os Darts originais tenham pneus muito finos e motores relativamente fracos... claro, bunda e opinião cada um tem a sua! Admiro muito carros com placa preta, não me levem a mal mesmo, adoraria um adorno destes em minha garagem, mas fica a pergunta, teria eu vontade de sair com um carro perfeito, lindissimo, impecabilissimo???

A placa preta acaba por exigir isso, um dono que mantenha todas as caracteristicas originais, andando com pneus diagonais muitas vezes, não podendo ter um motor muito diferente, mesma altura do original, tons de cor de acordo, bancos impecáveis e originais, radio que pega a estação CHIO DO MOTOR em OM (este o dodge tem, liga o radio, acelera e ouve o motor com um XXXXxxxXXXxxxxXxxXxxx!)."
Leia todo o texto em: http://pivistico.blogspot.com/2010/08/placa-preta-porque-eu-acho-que-ela-nao.html

E leia também mais sobre "carro, motor, cerveja, rock n roll e mulher, tudo pensando em nostalgias do passado e comentários sobre o atual" no Blog Pivístico

Pivas acelerando forte na ND2 de slicks e nitro no seu carro de uso: Totalmente outlaw.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TOP 10???



Começa bem, "Short Time" é o ponto alto e quem não concorda que essas perseguições modernas tipo "speed racer" são lamentáveis?

Mas pô, acaba mal! Tarantino???

Nunca. Não nesse blog.

Cadê "Ronin"? "Italian Job" de 1969? "The Bourne Identity"? "Gone in Sixty Seconds" original? "Vanishing Point" de 1971? "The French Connection"? "Dirty Mary, Crazy Larry"?

Nahhh.. Não convenceu.

E a você?

domingo, 22 de maio de 2011

Morô? Morais!


Os desenhos dizem mais que mil palavras. Visite o blog do artista Maurício Morais e veja por si mesmo.




sábado, 21 de maio de 2011

It's only rock'n roll but I like it


Opala de rua com motor V8 350.

Eu gostei, tanto que sequestrei ele do run4fun. Se você também gostou e quer ver e saber mais, clica aqui.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Coolpics VI

Judd BMW V8.

Sequestrado de bongasat.blogspot

quinta-feira, 19 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

A coisa certa

"Algumas coisas precisam de uma definição com urgência. Arrancada é um esporte motorizado. É disputada  de várias maneiras - com ou sem categorias - e sob vários conjuntos de regras diferentes, centrados no mesmo eixo que é a pista nas suas diferentes metragens, 201m (1/8 milha), 402m (1/4 milha) e 300m (1000 pés). Não existe um regulamento único e sim várias regras de acordo com a pista, liga, clube ou empresa que promove o espetáculo.
O que existe - e não pode ser diferente - é o respeito as regras do evento onde se esta competindo. Um exemplo seria que se voce competir em uma prova  da CBA, voce tem de respeitar e se adequar as regras da CBA. Se for de outra  agremiação, tera de se adaptar as regras desta, o que é algo normal e sensato.
O que não pode ocorrer é a imposição de um conjuto de regras iguais a situações desiguais e nem a obrigação de se filiar a uma determinada agremiação. Voltemos a longa experiência dos criadores do esporte: na América do Norte, voce pode correr em várias ligas diferentes, sob regras diferentes, desde que cumpra com as exigências de cada uma delas. Não ha restrição, pelo contrário, existe grande concorrência convidando os pilotos a participar e cada evento oferece suas vantagens."
 Leia tudo clicando AQUI.

Sequestro! Rodas da vida

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quero ser Bullitt!



E quem não quis ser quando viu? Mas agora você pode! Basta ter um autorama...

Sequestrado de http://www.replicamodelismo.com/2010/12/bullit-mustang-dodge-charger-by-pioneer.html

Se você não sabe do que está sendo falado, favor clicar no link amansa burro.

domingo, 15 de maio de 2011

Primeiro de abril sem piadas


Você sabe como montar um carro de arrancada em uma semana?
Pois essa é a história da perda total do Chevette Hatch da equipe 1PR e do nascimento de um novo, agora na pele de um "tubarão". Não deixe de ler o texto na íntegra no blog oficial da 1PR
"Este início de temporada nas arrancadas, foi marcado para nós com um 1º de abril, que estava mais parecido com uma sexta-feira 13.

Caiu exatamente na sexta do Racha Tarumã em que antecederia a Noite Desafio 6 (ND6).

Estávamos numa correria danada para aprontar o Hatch e testá-lo no autódromo, mas antes, fomos ao dinamômetro para os acertos finais.

-Aprontar os carros “aos 45 minutos do segundo tempo” já está se tornando nossa marca registrada.
O primeiro problema surgiu logo de cara. Três das quatro bombas de combustível resolveram parar de funcionar..."
 Leia tudo em http://mecanica1pr-oficial.blogspot.com/2011/05/este-inicio-de-temporada-nas-arrancadas.html#comments

ND6: Resultado da pesquisa

Bem galera, durante 15 dias a pesquisa "Em sua opinião, quem deveria receber a vitória no TOP16 da ND6" ficou no cabeçalho do 1320 e o resultado foi o seguinte:

  • 20% responderam que o vencedor da ND6 deveria ter sido o Daniel Machado, com seu Chevette.
  • 38% responderam que o justo foi dar a vitória aos dois, pois era impossível determinar com certeza quem chegou na frente.
  • 41% responderam que o vencedor da ND6 deveria ter sido o Bráulio Rocha, com seu Fusca.
Essa foi a opinião da galera!

Relembrando que a final do TOP16 da AD não pôde ser definida pelos tempos pois justo no momento da final houve um problema com a cronometragem. A chegada foi bastante apertada e os dois pilotos não entraram em acordo sobre quem teria passado na frente. A organização de prova então numa decisão inédita optou por dar a vitória a ambos, repartindo o prêmio em dinheiro e dando troféus aos dois pilotos.

Obrigado aos que responderam e até a próxima!

sábado, 14 de maio de 2011

De papel


"2012 Audi A7" - Papercraft from Taras Lesko on Vimeo.

Enquanto isso na dragstrip (conversa no motor)



Agradecendo aos amigos do blog da Autodynamics que publicaram o texto deste autor que vos escreve, que saiu originalmente no blog conexão coruja, aqui nesse link.

Obrigado a todos que leram, repassaram por e-mail e também principalmente aos que lembraram e se preocuparam em citar a fonte!

Quem já leu pode reler agora no 1320, quem não leu ainda agora tem a oportunidade. A todos esses e também aos que não leram e nem querem (ainda que estejam lendo isso), um grande abraço. Fiquem com o texto:

O carro liga no box e se dirige ao alinhamento...

Motor de arranque: Vamo lá pessoal, vamos acordar que a central tá chamando!

Vela grau 10: - O que é isso, o que está acontecendo? De onde vem essa enxurrada de combustível? Pô pessoal (injetores), vamos maneirar aí que assim vocês vão nos afogar aqui! Dá um tempinho pra gente esquentar ao menos!

Injetores: - Não temos culpa, são ordens lá de cima! Reclama para a bomba, pro dosador. Nós aqui só recebemos ordem direto da central.

Vela grau 10: - Enquanto vocês ficam de burocracia o pessoal aqui tá se afogando, depois o motor todo afoga, falha e aí a chefia não vai gostar!

Sonda Wide: - Que zona é essa aí em cima??? Tá jorrando álcool aqui atrás! Vocês afogaram as velas novamente???

Injetores: - Já falei que aqui só nos reportamos direto ao gerenciamento central.

Vela grau 10: - Olha aí ó! A companheira do cilindro 3 já não tá aguentando, já tá começando a falhar... Pelo amor da Indústria Automotiva, Henry Ford, nosso criador! Ao menos alguém fala pra bobina aumentar o dwell!!! Nós vamos morrer aqui afogadas!

Sonda Wide: - Não adianta... A bobina também só se reporta ao gerenciamento central... Calma que o sensor de temperatura já tá avisando que a coisa vai melhorar. Já tô identificando queima acima de lambda 0,65.

Carter: - Eu não queria falar nada, mas os anéis estão deixando passar tudo aqui pra baixo! É compressão, é combustível... O óleo tá puro álcool e já e tá todo mundo se queixando da raspação. E vocês sabem que não dá pra gerar atrito aqui embaixo, porque o virabrequim e as bielas não se dão muito bem desde aquela vez que o mecânico tocou óleo mineral pra dentro...

Pistão: - Sempre que liga o motor é essa crise, vocês tem de se entender aí embaixo. As bielas são muito temperamentais, qualquer coisinha já fazem intriga com o virabrequim, com o bloco e no final quem sempre sofre são as coitadas das bronzinas. Os anéis já tão vedando mais, tem que dar um tempo pra eles...

Bloco: - Não te faz de santo aí pistão! Tu e teus amigos anéis ficam dando cabeçada nas camisas, olha a barulheira que vocês tão fazendo!

Pistão: - Não tenho culpa se o mecânico te arrombou pra 15 de folga...

Bloco: - Arrombada é a tua mãe! Tomara que venha injeção de nitro novamente, com mistura bem pobre e te faça maçarico nos cornos! Tomara que te abra um buraco bem no meio!

Pistão: - Se isso acontecer eu não me entrego sozinho! Te arranho todo o cilindro!

Bloco: - Vocês viram, ele vai me arranhar todo!!! Também, vai esperar o quê da única peça do motor que usa saia... Não devia se chamar pistão, devia se chamar pistonette...

Válvula de admissão interrompe aos gritos: - Olha aí ó, to escutando o purga do nitro!!! Vem bomba novamente!!!!

Velas grau 10 começam uma oração.

Virabrequim: - Não dá, não dá! O óleo tá bêbado ainda da partida! Não tá segurando nada! E cá pra nós, esse óleo semi-sintético pra mim é um embuste! Só faz um jeito, mas na hora do atrito ele corre de fininho!

As bielas se pronunciam pela primeira vez, muito calmamente: - Eu nunca gostei desse virabrequim de curso e nem desses pistões dome. Isso não é configuração pra mim. Quando o turbo começa a pressurizar os pistões me dão cada coice que eu quase entorto e virabrequim começa a girar que nem um louco. Uma hora dessas eu vou dar uma esticada e deixar o pistão se estabacar contra o cabeçote. Daí todo mundo vai achar ruim...

Virabrequim: - Mas não estamos girando nem oito mil...

Pistão: - Aí eu sou obrigado a concordar com a biela! Estamos girando a mais de 25 m/s e esse curso faz com que eu fique me esfregando com essa bichona do bloco!

Bloco: - Bichona?! Não sei não, pelo que eu me lembre blocos usam camisas e o pistões usam saias... O pessoal aí que tire suas próprias conclusões...

Biela: - Eu podia estar num motor famoso de competição, de 1000 hp... Com esses pistões dome a junta tá sempre abrindo as pernas. Esse curso enorme não deixa o motor girar e a gente passa por todo esse esforço pra produzir só 300 hp... Odeio motorzinho de rua! Uma hora dessas eu ou uma das companheiras aqui vamos acabar com essa palhaçada e sair daqui da pior forma...

Bloco: - Gulp...

Virabrequim: - O piloto tá subindo o giro!

Válvula de admissão: - Eu avisei, lá vem nitro!!!!

Velas grau 10: Recomeçam a oração.

Bloco: - Aahahahahaha! Agora aguentem pistões!!!!

Pistão: - Parou... Acho que deu...


Giro sobe e o piloto aciona o twostep.

Válvula de escape: - baralho, vai dar problema aqui em cima!!!! Tá saindo fogo direto pro coletor!


Piloto arranca com o carro.

Bloco: - Alguém fala pra essas bichas desses pistões pararem de se roçar em mim!!!!

Biela: - Cadê o óleo pra apartar isso aí p***a?

Bomba de óleo: - Ainda tá completamente encachaçado...

Vela grau 10: - Qual é a temperatura do motor??? To tendo um mau pressentimento!

Sensor de temperatura da água: - Não deu oitenta aqui ainda...

Vela grau 10: - Vai dar merda hein!

Válvula de admissão: Lá vem ni...

Todos: - Cala a boca!!!!

Pistão 3: - O meu cilindro não tá queimando mais... AIAIAIAIAI que merda é essa?

Biela 3: - A vela 3 foi pro saco, deu choque térmico e quebrou a cerâmica. Tô ouvindo tudo aqui de baixo...

Bloco: Vocês são muito moles mesmo! É só uma esfoliaçãozinha!!!


Piloto coloca segunda e soca o pé no fundo.

Pistão: p***a, mas esse cara é um animal? Alguém manda ele tirar o pé! Ignição, injetores, alguém faz alguma coisa!!!!

O bico injetor do cilindro 2 titubeia: - Quer que eu pare?

A confusão se instaura:

Pistão: - Sim, faz alguma coisa!

O Bloco concorda, mesmo contrariado: - É, essa burocracia tem que acabar, vamos fazer
um protesto...

Virabrequim: - Pessoal, eu acho que não é uma boa...

Biela: - Para de pulsar então pra você ver!

Piloto coloca a terceira marcha, liga o booster e aciona o nitro, para ver se "limpa" a falha...

O bico injetor do cilindro 2 trava, apesar dos protestos dos outros 3.

Pistão 2: - AAAARRRGGHHHH! Está o inferno aqui! Estou derretendo!!!!

Bloco: - É uma bichona mesmo, até na hora de morrer ele dá esses gritinhos! Ah, esqueci que pistão quando derrete não morre, vira pó de estrela!!!

Os pistões 1 e 4 resolvem se vingar e dilatam, riscando as camisas. O bloco por sua vez revida ameaçando prender o motor.

Virabrequim: - Pessoal, por favor, parem com isso!!!

Biela 2: - Agora chega! Não fico aqui por mais nenhum milissegundo!

Livra-se dos restos mortais do pistão 2 e dá uma marretada na lateral do bloco, abrindo uma grande janela. O resto do pistão atinge de cheio o cabeçote, a vela e as válvulas. O virabrequim empena e a biela morre com o impacto. Caos total!

O óleo vagabundo, ainda totalmente bêbado, sai pela janela gritando trôpego: - Enfim, a liberrrrdadddde!"

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Mais tarde, o piloto e o mecânico analisam o motor e concluem sabiamente:

- A biela não aguentou...

- É ... Muito fraquinha...

Coolcuts I

Toyota 2000GT por N.E. Lipscombe
(clique na imagem para ampliar)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A loira e o fusca


Uma loira estava viajando sozinha pela estrada com o seu reluzente fusca 78 que, de repente, começou a engasgar e parou na beira da estrada.

A loira ficou desesperada e foi pedir ajuda, quando aconteceu uma incrível coincidência, digna de piadas sem graça: Passou um outro fusca, com uma outra loira, que parou no acostamento e gritou, eufórica:

- Oi amiga!
Qual o problema?

- Ai, eu não sei... Estou desesperada! Vou abrir o capô pra ver se descubro...
 

Depois de alguns minutos tentando, ela conseguiu abrir o capô do fusca e exclamou, assustada:
 

- Ah, meu Deus! Eu não acredito! Roubaram o meu motor!

A outra loira ficou desesperada, correu para o seu Fusca, abriu a tampa traseira e disse, aliviada:
 

- Ai, amiga... Estamos salvas... Por sorte, eu tenho um motor reserva no meu porta-malas!


Antes que me xinguem...Piada de loira e fusca contada por loira vale né? Ainda mais se a loira dirige mesmo um fusca...

Mas se algumas loiras enfezadas ainda quiserem xingar alguém, por favor visitem: www.aloiraeofusca.blogspot.com e xinguem a Roseli Böck, dona do blog, do fusca, da piada, dos cabelos loiros... Enfim...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Coolpics V

Nelson Racing Engines Twin Turbo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

BAD BUGGY, MAD MANX


Manx do mal, sequestrado de http://fuscaativo.blogspot.com/ Se você é fusqueiro e ainda não conhece, não deixe de visitar.

sábado, 7 de maio de 2011

A noite do Rato


Era uma vez, em 2005. As ruas de Porto Alegre estavam infestadas de rachadores, que pilouqueavam os mais diversos tipos de carros, desde originais dos pais, até os mais fortes quatro cilindros turbinados, V8 aspirados ou mesmo os melhores superesportivos que os filhos não tão pródigos da elite local pudessem oferecer.

Tínhamos rachas de turbos contra veoitos, volks contra chevrolet, fuscas contra gols, chevettes contra corvettes, carros contra motos, subarus contra voyages e o que mais você puder imaginar acontecia, logicamente sem regras. Botava do lado quem achava que dava e era isso.

Era uma época em que a cultura de carros fervilhava nas ruas, e que a galera corria na rua pelos mesmos motivos de sempre. Motivos que nos dias de hoje dificilmente podem ser justificados, exceto por um: De fato não havia opções alternativas para quem queria correr.

Esse caldeirão que misturava as diferentes ideologias das pessoas "envolvidas" acabou se transformando numa panela de pressão, que resultou logicamente em acidentes, mortes, mídia negativa e combate aos rachas por parte das autoridades. Isso tudo reduziu muito os pegas.

Tudo que ocorreu foi um passo necessário para a evolução e ao mesmo tempo também acabou resultando numa cultura de corridas alternativa, sem regras, que hoje começa a ser identificada pelo termo OUTLAW. Claro que ainda existe gente acelerando na rua de Porto Alegre e a grande verdade é que provavelmente isso jamais vai acabar. Mas a importância cultural dos pegas de hoje é bastante inferior ao que já foi. Hoje em dia um cara que se preza nesse meio tem que ter a coragem de ficar frente a frente com o pinheirinho.

Mas naquela época haviam os pegas. No beco, no aeroporto, no porto seco, no palácio do x... Mas o beco era, como diria um mecânico amigo meu: "o auge". E lá, entre pegas inesquecíveis e desimportantes, várias pessoas escreveram alguns capítulos de suas histórias, que em sua maioria só tinham importância mesmo para aqueles que estavam atrás do volante e talvez um pequeno grupo de amigos que iam lá para sentir a adrenalina e torcer pelo carro do seu camarada.

Dentre todos esses, um dos que mais me lembro foi o então conhecido como "acelera polêmico". Foi mais ou menos assim:

Influenciado por um dos apóstolos, Tupamaro havia comprado um Civic VTi modelo antigo. Logo descobriu que o umpontoseizinho era um pequeno diabo e que dava trabalho pesado para os dois litros. Assim, começou a "se envolver" na noite.

Papando alguns turbinhos mais fracos, alguns aspiradinhos e vários originais, o Rato - como era conhecido o carro - acabou encontrando dois rivais a altura.: O Sedici do Magro e VTS do Menudo. De início o Rato ganhava todas, mas aos poucos o Magro e o Menudo começaram a modificar seus bólidos, colocando filtro, escape, dosador, chip e etc. Até que chegou num ponto onde todos já tinham certeza de que o Rato haveria de ficar para trás.

Com os "ups", o VTi certamente também atingiria melhores performances, coseguindo encarar o Sedici e o VTS. Mas havia um problema: Nosso herói Tupamaro estava curto de caixa e não tinha a grana para fazer os "ups" no Rato. Cientes desse fato, seus adversários começavam a pressioná-lo, em certas ocasiões, publicamente. E nosso amigo Tupa era obrigado a abaixar a cabeça, dar desculpas e não topar o acelera.

Essas ocasiões foram se repetindo e os adversários ficavam cada vez mais confiantes e pressionavam cada vez mais o Tupa para que colocasse o Rato no beco, mas ele firme negava o pega com a justificativa de que não era mais necessário acelerar com eles, pois já havia lhes dado pau e afinal, pai é pai, não é padrasto. Mas no fundo todos já sabiam que se o Rato fosse pro pega, ia voltar com a bunda vermelha do espanco.

Até que numa dessas noites de quinta feira, o posto estava bombando. Tupamaro estava dentro da loja de conveniência, fazendo o lanchinho da madrugada. A loja é toda de vidro e Tupa vê chegar lá na rua um comboio de carros, à lá F&F e na frente vem o Sedici do Magro. Irado, o fino desce do carro e começa a gritar, da rua mesmo, para o Tupa dentro da loja:

"Hoje não tem mais desculpa! Tu vai ter que acelerar! Que que foi??? Tá arregando??? Tu sabe que vai tomar pau!"

Aquilo foi demais. A intimada foi brutal e na frente de todo mundo. Se o Tupa não aceitasse o desafio, iria ficar conhecido como O CAGALHÃO do VTi.

A conveniência virou a atenção de todos, que aguardavam o Tupa terminar de deglutir a última bocada de seu lanche, todos já preparados para a arregada monumental. Mas então, numa virada mais impressionante que a dos ciganos em "Snatch: Porcos e Diamantes" o nosso amigo Tupamaro pronuncia, tranquilíssimo, ainda limpando os farelos de empadinha da boca: "Ok então, se tu faz questão, vamos pro beco..."

UHHHHHHHH! A torcida fez o mesmo som que um estádio, quando o juiz marca a falta no limite da grande área.

Correria, função, todo mundo voando pro beco.

Lá a mesma baderna de sempre: Gente se batendo no caminho pro pega, macacada na ponte, pulando, louca pra nadar na lama do Dilúvio. Moda casa com uma cacetada de carros no oblíquo e a expectativa era grande. Os 3 alinhados: o Rato com o Tupa na pilota, o VTS do Menudo e o Sedici do Magro.

Largam. Primeira marcha é tudo meio parelho, se falta hp o Rato compensa no escalonamento. E de segunda e terceira é que vão falar os upgrades dos outros. Mas algo incrivelmente inesperado acontece e quando todo mundo esperava que o Rato começasse a ficar lentamente para trás, ele emite um som incrivelmente alto, e destracionando igual a turbo começa a abrir vantagem absurdamente. Não podia ser nada errado com os outros, afinal ambos andavam ali parelhos. Dificilmente os dois estragariam ao mesmo tempo.

Era o Rato mesmo que estava patrolando!

Chegando na modacasa o Tupa está vários carros na frente, passa dando aquele arromba e some da banda, pra nao aparecer mais naquela noite. A galera vai a loucura. Os oponentes descem dos carros batendo porta, ninguém sabe explicar o que houve. Até que um grita: "Ele tava com nitro!"

De fato, o Tupa já estava sentindo que os fatos se desenrolariam dessa forma e tratou de pegar emprestada com o Meu Dez uma garrafa de nitro. Montaram o kit na camufla e não falaram pra mais ninguém os sacanas! Ninguém sabia mesmo! Nem mesmo eu que já havia dado essa sugestão, sonhava que o carro estava nitrado naquela noite.

O resumo da ópera é que o Rato que já era meio capenga passou quebrado na moda casa. Queimou válvula e foi desmontado. Dali em diante virou projetão, nunca mais ficou pronto e a história virou uma lenda da noite.

Muitos reclamaram que não foi justo, que era sacanagem e toda aquela baboseira. Mas como todo mundo sabe, a única regra da rua é que na rua não há regras.

E aquela noite foi do Rato.

Seu dinossauro está rugindo alto de mais?

 Então visite o blog da Drawmaster Performance Parts e descubra o que o Igor pode fazer por você!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Coolpics IV

Heffner Lamborghini Murcielago Twin Turbo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

17 anos sem Senna


Nem a F1
nem os domingos
e nem nós mesmos
somos mais os mesmos

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