segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Alexandre Kroeff é campeão!


E após muita briga nas ND4 e 5, Alexandre Kroeff consegue levar seu Maverick aspirado ao título do campeonato da AD. A briga foi boa com Gustavo Stock e seu 147 destruidor de gigantes, mas ao levar duas bonificações de classe de tempo, uma na sexta e uma no sábado o Maverick Golias não quis cair perante o 147 Davi.

Sérgio Fontes levou seu Gol 96 à uma incrível arrancada nos pontos, conseguindo buscar a terceira posição.

Em quarto lugar ficou o estreante na AD Alex Machado com seu Chevette Hatch. Machado chegou a liderar o campeonato após a segunda etapa, mas caiu para quarto após a terceira e ao final da contagem de pontos permaneceu nesta posição. Vale lembrar que é uma grande colocação para um estreante.

Em quinto ficou Roger Condotta com seu Passat aspirado, em sexto o Eclipse de Rafael Andreis e Diego Zottis que até a sexta feira acordou líder do campeonato foi empurrado para a sétima posição ao término da rodada dupla.

Esse foi o maior campeonato da AD de todos os tempos, contando com 341 inscritos e com uma média de público de cerca de 4 mil pagantes por prova.

Os campeões anteriroes foram Sérgio Fontes (2007), Felipe Hil (2008), Sérgio Fontes (2009) e agora junta-se a essa seleta galeria o nome de Alexandre Kroeff, pela conquista de 2010. Vale lembrar que Kroeff é o primeiro piloto a vencer  a competição com um carro aspirado.

Ficam os parabéns aos pilotos mais bem colocados, pois o campeonato da AD é uma competição difícil que requer não somente um carro rápido, mas também estratégia, constância e habilidade de pilotagem.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Noite do Desafio 4 é sucesso novamente!


A primeira etapa da rodada dupla das Noites do Desafio 4 e 5 ocorreu ontem. Apesar de ser realizada em uma data que tradicionalmente não atrai grandes públicos a Tarumã, apenas o primeiro dia da rodada dupla já atraiu mais de dois mil pagantes para o autódromo.

A prova trouxe pilotos de diversas cidades do RS, entre elas  Porto Alegre, Canoas, Sapucaia, Novo Hamburgo, Lajeado, Gravataí, Giruá, Farroupilha, Xangri-lá, Capão da Canoa, Caxias, Bagé, Alvorada, Montenegro, Igrejinha, São Leopoldo, Viamão e Osório, o que demonstra que a prova vem se firmando como um evento de nível estadual, atraindo o interesse de pilotos de todo o RS.

Na pista, tivemos como destaques alguns carros na casa dos 7 segundos, dentre eles sendo o mais rápido o Eclipse de Rafael Andreis, com mais de uma puxada no tempo de 7,0. Entre os carros de tração dianteira os destaques foram Sérgio Fontes com seu gol 96, o único carro de tração dianteira a andar na casa dos 7 nas noites do desafio, baixando seu recorde pessoal para 7,8 segundos. Além dele Fabio Benassi finalmente conseguiu andar com seu Gol 916 e atingiu o bom tempo de 8,1. Colado nele vem o 147 de Gustavo Stock, que pilotava na ponta dos dedos, conservando o carro para a etapa de sábado, pois ele é um dos candidatos ao título. Apesar disso consegiu um bom tempo de 8,2. 

O quarto lugar do campeonato, Alex Machado com seu Chevette Hatch preto estreou uma nova frente, agora com os faróis montados. O carro ficou com um visual muito melhor, demonstrando a preocupação do piloto com esse aspecto de seu carro. A performance de Alex estava sólida também, com puxadas na casa dos 8 segundos baixos, mo.strando que ainda não jogou a toalha na disputa pelo título de 2010 da AD. A chance dele é buscar a bonificação dos 8,0.


Em segundo lugar no campeonato vem Alexandre Kroeff e seu Maverick endiabrado. Kroeff andou na casa dos 7,7 segundos e protagonizou uma das mais belas disputas contra o Eclipse de Rafael Andreis. O locutor Johnson atiçou a galera, que desceu da arquibancada e colou no alambrado para ver a puxada: Kroeff sai na frente, com reação na casa dos 300, contra a reação na casa dos 600 de Rafael. O Maverick traciona sempre muito bem e ambos fazem bons tempos na primeira parcial de 60 pés. Mas quando falam os cavalos do motor turbocomprimido do Eclipse, o Maverick sucumbe e o Eclipse passa com um tempo combinado de 7,6 enquanto o Maverick cruza na casa próxima aos 8,0. 


Essa puxada foi muito semelhante à outra ocorrida na ND3, com um desfecho também similar. 2x0 para o Eclipse em cima do Maverick. Mas por outro lado, se Kroeff conseguir a bonificação dos 8,0, estará com uma das mãos no título.

O lider do campeonato, Diego Zottis, que pilota o belo Camaro vermelho V8 também estava presente e buscando a bonificação dos 9,0. Cada um buscando sua própria estratégia para levar o prêmio máximo do ano de 2010.





Mas apesar da disputa o clima já tradicional de descontração entre os presentes foi um dos destaques da prova, que traz na variedade dos carros competindo a maior atração para o público. Mas a galera também gosta e participa muito do show das cadeiras elétricas, pilotadas por Pimentel e Marquetti, seja torcendo na arquibancada ou levando aquela descarga de adrenalina




Quem foi pôde ver em primeira mão a nova pintura da pista, que foi muito elogiada e deu um visual inédito às arrancadas de Tarumã. Das mais de 190 pré-inscrições para os dois dias de evento, cerca de 120 carros competiram já na sexta-feira e um bom número de pilotos é esperado para a etapa complementar, a ND5, que ocorre hoje, à partir das 16h e vai contar também com a já tradicional eliminatória TOP16 que irá premiar os vencedores em dinheiro. Dentro da competição eliminatória, cada vitória valerá R$100,00 e a vitória na final valerá R$400,00, totalizando um prêmio de R$ 700,00.





 







Fotos: www.rachataruma.com.br

Comercial de TV ND4/5

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Quem leva?

Quem na sua opinião tem mais chances de levar o campeonato AD após a rodada dupla da ND4/5 nos dias 17 e 18 de dezembro em tarumã?

Vote na enquete!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Comercial da TV



Comercial de TV das 12h de Tarumã e da ND4/5, que ocorrerá dias 16 e 17 de dezembro no Autódromo de Tarumã

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Noite do Desafio 4 e 5: Inscrições abertas!


Clique no link para fazer sua inscrição:


http://www.categoriadesafio.com.br/site/2010/11/30/inscricao-noite-do-desafio-4-e-5-17-e-18-dezembro/

A próxima etapa  do evento NOITE do DESAFIO  pela primeira vez será uma prova dupla. A primeira parte acontecerá na sexta à noite, dia 17, como já e tradicional em Tarumã. A segunda parte, no sábado, iniciando à tarde e se estendendo pela noite.

Como 18 também é o dia da aguardada final do Inter no Mundial de Clubes, com o jogo marcado para as três horas, a administração de Tarumã colocará um telão para os presentes poderem assitir o jogo com traquilidade, num ambiente com segurança e em companhia dos amigos. A arrancada se inicia após o jogo.

A prova em dois dias – com os dois valendo pontos para o campeonato AD – é um formato novo e, se der os resultados esperados, poderá ser estendido a mais provas no ano de 2011. A movimentação deverá ser intensa entre os participantes que têm boas possibilidades de chegar ao título e que este ano somam mais de dez.  O campeonato teve um grande crescimento desde a sua chegada a Tarumã e quase impossível prever – e acertar -  quem é o favorito entre os 10 primeiro colocados.

 
O certo é que desde que existe a competição, pela primeira vez um aspirado de grande cilindrada lidera, e não um carro turbo como tem sido nos últimos anos. Para aumentar ainda mais o suspense, entre os cinco primeiros, três são aspirados e dois são turbo. As duas etapas em sequência poderão reforçar este domínio ou mudar tudo. Uma quebra, uma queima de largada, podem desfazer todo esse equilíbrio. E para complicar ainda mais o quadro, a diferença entre os competidores é mínima.

As atrações da Noite do Desafio continuam com o TOP 16, competição onde os 16 mais rápidos da noite se enfrentam em eliminatória direta (mata-mata) e um se consagra vencedor. Todas vitórias dos competidores nesta etapa recebem 100 reais, e a vitória final, 400 reais. O Vencedor, sai da pista com 700 a mais na carteira. São 2000 reais no total, em dinheiro, que vão direto para os pilotos.


Na noite de sábado também será conhecido o campeão do ano do TOP 16. Sergio Fontes, Paulo Rebelo e Márcio Freitas (Cpel) estão na briga. No momento a vantagem é Paulo Rebelo, que tem uma vitória e um segundo lugar, enquanto Sérgio Fontes tem uma vitória e um terceiro. No TOP16 o critério de mais vitórias é definitivo, contando as outras posições apenas para desempate se este ocorrer. A coincidência curiosa é que Fontes e Rebelo acabaram por ficar de fora do último TOP por problemas em seus carros. Marcio Cpel está na briga, mas só lhe serve a vitória nesta última etapa do ano.


As atrações não param por aí. Volta o prêmio de 1000 reais para o competidor que conseguir por duas vezes atingir a marca de 200km/h em 201 m. Na última etapa, a velocidade era 180km/h e foi batida com uma luta empolgante entre Márcio Cpel e os irmãos Andreis, do Eclipse. Nesta teremos dois dias para quem se habilitar a tentar. O dinheiro vai para o carro e piloto que atingir a velocidade duas vezes primeiro e pelo menos uma das passadas tem de ser na etapa competitiva (classificação ou eliminatória). Uma marca atingida na sexta será válida e ainda terá o sábado todo para tentar chegar à segunda.


Existe muita conversa na cidade, entre os competidores e oficinas, sobre os carros que estão sendo preparados para atingir este objetivo. E uma das curiosidades é que está havendo uma redescoberta do óxido nitroso. Estes, sem dúvida, serão dois dias que poderão revelar surpresas. As provas da ND têm se caracterizado por ter novos concorrentes a cada etapa e também pela evolução de seus competidores. Desde a primeira, muitos participantes conseguiram evoluir as suas marcas.


Continua também o prêmio de R$500,00 para quem atingir por duas vezes a marca de 1.50 nos 60 pés em Tarumã. Muitos estão próximos, mas, até aqui, o dinheiro está parado esperando. Tarumã representa uma dificuldade a mais, devido a sua inclinação em subida.

Para garantir que os participantes possam acelerar com tudo, a organização da prova, em parceria com a Luxcis Química de Campo Bom, empresa gaúcha, vai colocar mais 100 litros de VHT  na reta  e reservar mais 10 litros para eventualidades como quebras de motores. Toda a largura da pista será tratada, para garantir a segurança de quem acelera forte, pois a formação de apenas um trilho sem o tratamento das laterais deixa a pista perigosa e não favorece o espetáculo.




O time da AD e do autódromo que cuida da limpeza e tratamento da pista, garante a continuação do “show” piroténico que tanto alegrou os torcedores na última etapa(ND3). A limpeza com papel absorvente, a queima dos resíduos de óleo  e a colocação de cimento, imediatamente soprado por um “ventilador”motorizado, deram um colorido a mais a festa, especialmente à noite.


Dentro da política de participação implantada pela ND  para aproximar a pista dos competidores, o etanol (álcool)será vendido aos participantes  que necessitem, a R$ 1.75 o litro na bomba em Tarumã. Para diminuir o risco com o transporte de combustíveis, Tarumã e a Luxcis também disponibilizam metanol em galão de 20l por R$50,00 (com o galão).

A balança do autódromo também está liberada sem custo para os competidores que quiserem conferir o peso de seus carros.

Para este evento, estarão presentes duas equipes de paramédicos, buscando dar a melhor segurança possível aos frequentadores e participantes.
A segurança será reforçada pelo time que cuida nacionalmente dos espetáculos da Stock Car e é aqui do estado, da cidade de Santa Cruz.

Para concluir a noite no sábado, teremos  a apresentação das novas Cadeiras Elétricas, a Saveiro e o Gol G5  tração traseira, com um grande  show de fogos que comemora o encerramento de mais uma temporada em Tarumã.


O preço continua R$10,00 por dia para o público em geral e também para as incrições de competidores.

Não há cobrança de estacionamento e quem quiser pode fazer seu churrasco.

Não percam esta festa, que está iniciando uma nova tradição de final de ano no Rio Grande.

Divulgação Acelera!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Blog da revista Acelera!


Veja a versão virtual da revista mais quente da região sul clicando aqui:


http://revistaacelera.blogspot.com/

A turma do Toretto

 
Em função do filme Fast & Furious 5 no brasil, o blog está recebendo uma enxurrada de visitantes, que chegam aqui através de buscas no google. Como algumas das buscas que tem caído no blog são verdadeiras pérolas, isso me motivou a postar novamente uma pequena lista com algumas delas, a título de dar aquela descontraída...

Aproveitem!



"brayon e toreto velosi e fureozos"



"inscrições para o filme de velozes e furiosos 5" - Faça a sua no Velopark.



"o nome do ator braian e torreto" - Chama-se Paul Vin Walk on Diesel


"velozes e furiosos 5 complexo alemão" - Em breve, duelo de gigantes: Toretto x Capitão Nascimento!!!



"videos de carro torreto na pista de corrida dando cabo de arraia"- Rabo de arraia? Cavalo-de-pau? Cabo de força???


"vin diesel em baile funk"



"é o toretto, brian. sempre foi o toretto" (isso tb foi uma busca...) 



Ele bem que avisou...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mecânica 1PR


A mecânica 1PR segue trabalhando para consertar os problemas que o carro apresentou na ND3 e promete novidades para a ND4/5!

Vamos aguardar ansiosos! Visite o blog deles clicando AQUI.

Desenhando sem borracha


Certa vez, um cara aí, chamado Millôr Fernandes disse que "Viver é desenhar sem borracha".

E desde a primeira vez que ouvi isso, gravei. Gravei porque achei que era mesmo um excelente resumo da existência de uma pessoa. Tudo na vida podemos fazer, menos voltar o tempo e corrigir os erros.

Transplante essa filosofia para certas situações da vida. Imagine que você é um especialista em bombas e está desarmando um artefato extremamente potente, no meio de um local lotado de pessoas, com um cronômetro lhe pressionando... Aí você corta o fio verde... Mas o certo era o amarelo...

Ou então você está implodindo um grande edifício condenado, que pode desabar a qualquer momento, num local cheio de outras construções. Ao acionar o detonador, você percebe que as cargas de explosivos foram mal colocadas e o edifício de 40 andares inclina-se para o lado de uma quadra de residências...

Você está pilotando um carro de corridas, em segundo lugar, colado no primeiro há várias voltas, mas não encontra uma brecha para ultrapassar. É a última volta da prova, última curva. Você então visualiza uma linha diferente, força ao limite, tenta ultrapassar por fora e perde o carro, rodando, ficando preso nos pneus e tirando último lugar...

Há um provérbio chinês que diz: "Três coisas nunca voltam: A flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida".

Ou seja meu amigo: Se correr o bicho pega, mas se ficar o bicho come.


Então eu pergunto: Qual o sentido de um tipo de competição cujos participantes valorizam mais o recorde que a vitória, como ocorre na arrancada tradicional brasileira?

Vencer é difícil, envolve ter um carro que seja rápido, que não apresente problemas. Envolve ter um piloto que seja não só rápido, mas também não erre. Porque o adversário está ao lado, perseguindo a mesma vitória. Qualquer coisa que venha a dar errado não poderá ser apagada. E a arrancada é tão rápida que dificilmente haverá tempo de corrigir.

Já o recorde... O recorde é bem mais fácil. Basta investir uma fortuna no carro e botar qualquer um para pilotar. Mesmo se o carro falhar, é só tentar mais uma vez. Ninguém vai impedir. Se o carro engasgar, se o piloto queimar a largada, se errar a marcha, se patinar demais... É só dar meia volta e tentar mais uma vez! Não importam os erros, só os acertos.

Correr por um tempo é o mesmo que escrever à lápis.

Mas vencer uma corrida... É diferente. Quando todos querem vencer, vão ao limite. Se o carro estragar, azar, arruma-se! Se não der pra consertar, corre-se assim mesmo! Não se pode dar tudo em busca de um único tempo, porque depois dessa eliminatória você terá que ter o carro inteiro para vencer um outro competidor, provavelmente mais forte que o que você acabou de enfrentar.

Se você errar, não tem outra puxada, terá de consertar o erro ali mesmo. E por isso é bom que o erro seja pequeno, ou senão não terá mais volta.

Arrancar e fazer reação baixa é fácil, mas quando o resultado do trabalho de semanas ou meses tem de ser posto a prova numa única arrancada, a pressão inibe a vontade de arriscar a loteria. Você faz aquilo que é capaz de fazer, porque nao pode ser irresponsável e colocar tudo a perder queimando a largada.

Consegue segurar os nervos, largar na hora certa, segurar a tração do carro, não errar as marchas? Isso tudo sob a enorme pressão do olhar de milhares de pessoas e da sua equipe, que trabalhou duro para colocar o carro ali naquele momento? Essa vitória não é só sua...

Pessoas adultas escrevem a sua história com caneta e não com lápis. Como disse Millôr Fernandes, Viver é mesmo desenhar sem borracha.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Operação Pódium


A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrou nesta manhã, 25, a Operação Podium, com o objetivo de apurar suposto esquema de sonegação fiscal, crimes contra o sistema financeiro nacional e corrupção de agentes públicos. A fraude era liderada por dirigentes da Federação Cearense de Automobilismo, em conluio com grandes grupos empresariais do Estado do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.



A PF está investigando há dois anos a fraude que lesou os cofres públicos em cerca de 50 milhões. Segundo a investigação, o dinheiro dos falsos patrocínios era utilizado para o pagamento de propinas a agentes públicos e evasão de divisas, o seja, envio de dinheiro ilegal ao exterior.

Estão sendo cumpridos 9 mandados de prisão temporária e 32 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, abrangendo residências de investigados, sedes de empresas e da entidade recreativa. A execução das ordens judiciais envolve um efetivo de 160 policiais federais e 65 auditores da Receita Federal, nos Estados do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

Mas o que isso tudo tem a ver com pilotos amadores do Rio Grande do Sul, que não possuem nenhuma relação com a Federação Cearense ou mesmo com a Confederação Brasileira de Automobilismo, da qual a primeira é afiliada?

Diretamente, nada, ainda bem! Mas infelizmente esse tipo de publicidade na grande mídia tem um impacto extremamente negativo sobre os possíveis patrocinadores, principalmente dos pequenos, que lutam para mostrar um pouco de retorno do investimento a quem lhes patrocina.

Há anos os pequenos vem tentando abrir portas e mostrar que o esporte motorizado amador pode ser uma boa opção de exposição de marca, mas sempre lutando com muito preconceito e com as dificuldades de infra-estrutura do próprio esporte em si. E esses escândalos só servirão para aumentar esse preconceito.

Se já era difícil ser recebido por uma empresa para falar de patrocínio, imaginem de agora em diante.

domingo, 28 de novembro de 2010

Reciclando...


A arrancada evoluiu em muitos aspectos nos últimos dois anos, mas ainda há um longo caminho pela frente até que ela possa ser considerada um verdadeiro esporte. Existem muitas definições para a palavra, mas todas elas sempre trazem a mesma essência:

"Esporte é uma atividade sujeita a regulamentos predeterminados que visa a competição entre os praticantes, envolvendo sempre a capacidade física, motora ou de concentração e destreza, que tem em vista uma melhora física e espiritual do SER HUMANO".

Em resumo: O esporte é uma atividade que promove o aperfeiçoamento humano através da competição entre adversários opostos.

E a arrancada atual tem muito pouco desses valores, quase que exclusivamente valorizando o recorde ao invés da vitória, tirando da equação o fator competitividade que era dado pela disputa entre os dois pilotos.

Ao valorizar somente a melhor performance, podendo ser descartados todos os erros, só resta em julgamento a qualidade do equipamento, que em última instância é resumida por um simples e desigual fator: O dinheiro investido.

E essa é a definição de anti-esporte.

Por isso, trago novamente dois textos velhos do blog, que seguem mais atuais do que nunca:

A Cultura do Recorde


Na arrancada brasileira vige a cultura do recorde. Das conversas de oficina ao próprio sistema de competições sem enfrentamento direto e decisivo, todos caminhos levam à essa mentalidade.

Mas o que é a cultura do recorde e como ela afeta o esporte?

Como essa maneira de pensar tomou conta da arrancada é uma questão difícil de decidir, porém essa complexidade não vem ao caso. Não importa se primeiro veio o receio de certos pilotos de correrem lado a lado, o formato encontrado para reduzir o número de puxadas a fim de acomodar um enorme número de categorias em um período relativamente curto de competição ou a possibilidade de valorizar uma puxada rápida de um carro sozinho, já que a falta de quórum é um dos principais problemas de algumas categorias.

O fato é, que arrancada sem confronto decisivo confunde e desmobiliza o público mais leigo e a transforma num esporte de segmento, reduzindo sua abrangência e tolhendo seu potencial para crescer. Aquele cara que está na arquibancada porque resolveu conhecer o espetáculo da arrancada, mas não é amigo ou familiar de piloto, NÃO SABE NADA SOBRE AS REGRAS. Muito menos sabe o que significam todas aquelas letrinhas que servem para denominar as categorias. Não compreende sequer porque um carro com tração traseira tem vantagem sobre um carro de tração dianteira, ou a disparidade entre um motor turbo e um aspirado.

Eu sei, para vocês aficionados é difícil até imaginar que exista tal pessoa. Mas é fácil pensar assim quando se está acostumado com todas as idéias e conceitos tradicionais da arrancada do Brasil, pois a paixão pela essência do esporte para nós vence tudo isso. Mas na verdade, para encher uma arquibancada de 20, 30 mil lugares com a frequência das provas de uma temporada e para tornar o esporte viável comercialmente, é preciso que o esporte acesse justamente essas pessoas. A única forma de alguns leitores compreenderem o que eu quero dizer, é propondo aquele velho exercício de colocar-se no lugar do outro. E para isso temos que abandonar a arrancada por um segundo, pois ela é território conhecido de todos nós.

Imagine então que você foi transportado para um outro lugar. Está em um estádio diferente, que não é de futebol ou futebol americano. Os jogadores impecavelmente uniformizados arremessam e rebatem uma pequena bola de couro e madeira, mas o jogo também não é baseball. Nas arquibancadas de um estádio moderno e com boa infra estrutura você percebe não só uma grande multidão de fãs, mas também um carro 0km exposto em destaque, como prêmio máximo de alguma promoção para os espectadores que estão no local.
Vê as câmeras de TV e os repórteres fazendo a cobertura ao vivo. Escuta os seus colegas de arquibancada comentarem sobre a paixão nacional por esse esporte e rivalidade com o país vizinho. Ouve sobre o salário altíssimo dos atletas e que os direitos de televisionamento das partidas foram negociados por uma cifra na casa dos milhões de dólares.
Você está no Paquistão, vendo uma partida da seleção de Críquete contra a Índia.

Partida de críquete profissional na Ásia.
Você pode ver a empolgação dos torcedores, a concentração dos atletas e toda a infraestrutura, porém nada disso lhe importa no momento, pois o jogo é totalmente incompreensível para você! Para que passe a efetivamente gostar da disputa, é preciso que você compreenda algumas pequenas coisas como os objetivos do jogo, suas regras e aqueles detalhes que fazem a tradição de cada esporte, independentemente da importância que o jogo tenha para as pessoas que lá estão.

A arrancada deveria ser o esporte mais simples de todos, afinal são dois carros e uma reta. Quem chegar primeiro ganha. Mas não é assim que um possível futuro fã vê a corrida das arquibancadas.
Algumas provas são organizadas em dois dias, porém a grande maioria das pessoas vai assistir somente no domingo. E é possível que esse fã que ainda não conquistamos, veja 3 arrancadas da categoria STTD-C, nas quais "o Gol vermellho ganhou todas do Gol branquinho" e assim mesmo, graças a uma puxada ocorrida no sábado quando ele nem estava lá, quem sobe no degrau mais alto do pódio é o piloto do Gol branco.

Mas é mais complicado que isso ainda, pois dificilmente esses dois carros alinham sempre juntos. O que de fato ocorre é que o coitado do espectador vai ver o Golzinho vermelho que ele gostou arrancar contra um Gol prateado, um amarelo e um todo colorido. O "vermelhinho" pode ganhar uma, perder duas e ainda assim sagrar-se campeão.

De fato, não dá para entender como funciona a prova. E somente após MUITA explicação de alguém paciente e que ENTENDE BEM do esporte, o nosso espectador já desgastado de tanto palavrório vai compreender finalmente que não existe relação entre ganhar uma ou mesmo a maioria das puxadas e vencer a prova. Vai então decepcionado concluir que tanto faria se cada carro corresse sozinho, que o oponente ao seu lado faz apenas figuração e que só o que vale é o tempo da puxada.

O dia acaba, nosso quase-futuro-fã vai para casa e não pensa mais no assunto. No mês que vem ele vai estar novamente na arquibancada, porém todo fardado igual às outras 50 000 pessoas que lhe rodeiam, gritando: "GOOOOOOL!" Feliz como "um pinto no lixo", unido a uma equipe e comemorando a simplicidade do futebol que lhe invade a vida através do radio, televisão, jornal, internet e principalmente dos amigos e colegas que na segunda feira ele vai flautear ou deles fugir, dependendo do resultado do jogo do final de semana. 

A compreensão do futebol para ele se traduz em coisas simples, como a "sua equipe", que é a torcida ao seu lado, com o inconfundível uniforme do time e suas cores. A "equipe adversária", que são todas as pessoas que vestem o uniforme de outra cor. O placar, no qual o vencedor é aquele que ao final do jogo obtiver o escore mais alto. E o gol... Cada gol é uma injeção de um coquetel incrível de adrenalina, felicidade, satisfação e êxtase, comungada por milhares de pessoas no mesmo instante.

Para um humilde cidadão que busca entretenimento, pouco importa o recorde. Tudo o que ele enxerga é um carro andando sozinho numa pista. Não há disputa, não há emoção e não há drama. Ele não sabe e nem tem como saber todos os sacrifícios que aquele piloto ou preparador passou para chegar nesse tempo. Só percebe que o produto que lhe foi vendido na bilheteria não proporciona o divertimento imaginado. A importância cultural do recorde tem de ser suplantada pela importância real da VITÓRIA. Mesmo na F1, não importa quem estabelece o recorde de volta ou a volta mais rápida da corrida e sim quem chega na frente ao término de todas as voltas.

Essa cultura de recorde tem de ser urgentemente substituída por algo mais moderno, mais dinâmico e mais acessível ao grande público. Para atraí-lo, os organizadores da arrancada tem duas opções: Ou fazem uma competição estruturada como um torneio, com "pé e cabeça", com começo meio e fim, com ritmo e um cronograma aceitável para quem está sentado no concreto duro, ou então partem para as atrações circenses como os shows de manobras radicais, puxadas de demonstração de carros à jato e coisas do gênero.

Contudo, desconheço alguém que vá ao circo duas vezes em um só ano, ao menos por vontade própria... Imagine então lotar as arquibancadas em uma temporada inteira!

Por quê uma dragway tem duas pistas:


Que a arrancada é um esporte em ascensão ninguém duvida. Todo ano são inauguradas novas pistas, surgem novos carros e recordes são quebrados. É de fato também um esporte em evolução. Porém os novos tempos trazem também novos desafios e talvez uma reavaliação dos papéis de cada um.

Arrancada é para quem? Para quem são organizadas as provas? Tendo quem em mente são criados os regulamentos, as categorias, a própria estrutura da prova? Durante muito tempo essa pergunta foi fácil de responder: Para os pilotos, é lógico. E não só para eles, mas também por eles. Os organizadores de provas geralmente eram pilotos ou apaixonados que faziam tudo acontecer, às vezes mais em função de seu amor pelo esporte do que pelo próprio retorno financeiro.
Mas não estamos mais no tempo dos “km de arrancada”, onde pistas eram ajeitadas em qualquer estrada ou rua de cidade do interior. O esporte cresceu e as grandes provas são organizadas em autódromos ou dragways com estruturas, que tem um custo bem mais alto para operar. Pistas como o Velopark não podem mais se dar ao luxo de fazer uma prova e contarem apenas com a inscrição dos pilotos como retorno financeiro. Isso mal paga uma fração dos custos da prova.

Na arrancada dos dias de hoje os papeis se inverteram: O público que antes era um convidado até dispensável e ficava se acotovelando para poder arrastar a barriga em cordões de isolamento hoje é a figura central do negócio, principal objetivo dos organizadores. E os pilotos, que antes ocupavam essa posição foram alçados a um papel diferente: Eles são as estrelas do espetáculo. Contudo, para merecer esse novo e muito mais alto status, precisam conquistar o público. É uma nova obrigação que vem com esse papel e querendo ou não, ao participarem de provas com mais de dez mil presentes e pagantes, eles tornam-se figuras públicas.
Mas vivemos uma fase de transição e muitas pessoas nesse ramo estão com a mentalidade cristalizada em um passado que não volta mais. Querem gozar de seu novo status, mas não compreendem seu novo papel e as novas responsabilidades que surgem com ele. Reclamam da falta de patrocinadores para o esporte, mas não compreendem a relação que existe entre o público e o retorno do investimento. Tentam forçar os organizadores a fazerem uma prova voltada para os pilotos, desprezando a importância do público e o retorno do organizador, consequentemente sabotando o esporte de dentro para fora.
Um dos aspectos que mais atrai o público é o aspecto humano do esporte. Valores como coragem, garra, agressividade, determinação, talento, atitude... O esporte comercial não é nada mais e nem nada menos que um grande palco onde os pilotos são os atores, vivendo na carne seus papéis na história da vida real. Cada piloto através de sua trajetória e suas atitudes agrega para si um conjunto de valores com os quais uns ou outros espectadores se identificam, sendo isso muito mais importante para eles do que os pormenores técnicos do carro ou da categoria. Ao final do dia, a vitória ou derrota é pessoal e não do carro. Tudo é pessoal.

E se um piloto tem ou deseja ter um grande nome escrito na lateral de seu carro, pagando para ele competir, ele precisa ter a consciência de que deve isso a esses mesmos espectadores que criam o interesse no patrocinador em investir dinheiro nele. Por isso a relação do piloto com o público através da imprensa, grande ou pequena, vale ouro e merece toda a atenção. É por isso também que a lenda da NASCAR Richard Petty ficava após as corridas em uma pequena mesa, dando autógrafos até o último fã. Cada vez mais nesse esporte o fã é o pilar central que mantém a estrutura de pé.

Muitos pilotos atuais têm um grande medo da disputa direta, sentem verdadeiro pânico de que os bastidores apareçam ao público e fazem qualquer coisa por debaixo dos panos para que fique uma imagem, mesmo que completamente falsa, de que todos se dão bem e que nunca houve e nem haverá uma rivalidade. Isso me obriga a buscar em outro esporte uma analogia para demonstrar o quanto essa situação é descabida: Imagine um lutador de boxe, procurando a mídia e dizendo aos repórteres que seu adversário é na verdade um grande amigo e que ele luta boxe por amizade, nutrindo carinho e amor fraternos por todos os seus oponentes...

A arrancada é um duelo, uma medição de forças, de marcas, de competências e de filosofias. Foi assim que ela nasceu nas ruas e desertos de sal dos Estados Unidos, entre desafios, bravatas, afrontas e provocações. Motivada pelos mesmos sentimentos que dão origem às disputas humanas em qualquer plano. Não se arranca por amizade, não se deseja deixar o adversário para trás em frente a trinta mil pessoas por consideração a ele, do mesmo modo que um lutador de cem quilos não dá um soco na cabeça do oponente com toda a sua força por especial afeto fraterno. Essas são as emoções humanas e seu valor não está em serem politicamente corretas. Está em serem verdadeiras.

Talvez seja tempo de aceitar as coisas como elas são, assim respeitando mais o discernimento do público. De aceitar as rivalidades como naturais de todos os esportes e assim compreender que nas corridas, no boxe, no futebol ou mesmo na vida, rivalidades não são brigas. Entre outras coisas, as disputas esportivas são uma forma que o ser humano encontrou para extravasar seus instintos mais competitivos sem ter de recorrer às vias de fato. Após milhares de anos de evolução, o homem é um bicho que tem o domínio da sua fúria, mas isso não significa que os instintos mais básicos não habitam uma caverna, bem lá no fundo de cada um de nós. Saber o momento de liberar e controlar esses instintos é o que nos diferencia tanto dos robôs sem sentimentos, como das feras selvagens.
É justamente por isso que uma dragway tem duas pistas e não uma só.

Videos ND3: NUAutoCustoms

Fórum da NUAutoCustoms: Trata de customizações de carros e principalmente motos de pequena cilindrada

Igor Deniro, o mago dos adesivos e do envelopamento da Orange e da NUAutoCustoms  esteve em Taruma na ND3 e filmou algumas das arrancadas.

Visite a página dele no Youtube e veja os videos do TOP16 da ND3.


http://www.youtube.com/user/igordeniro#p/u

E visite também o fórum: www.nuautocustoms.com

Videos ND3: CPEL ganha milão



Videos ND3





Mais videos ND3



sábado, 27 de novembro de 2010

Videos ND3: JC Racing






Veja mais videos de arrancadas no site www.jcracing.com.br

sábado, 20 de novembro de 2010

Novo blog: Mecânica 1PR


Blog da oficina que monta oo Chevette Hatch de Paulinho Rebelo, o vencedor da ND2 e também o Voyage de Leandro Schultz, que marcou o bom tempo de 8,3 na ND3.

Visite: www.mecanica1pr.blogspot.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ND3: Zottis na ponta

Zottis: 63,744
Após contados os pontos da terceira etapa do campeonato, quem aparece na ponta é Diego Zottis, piloto do Camaro 283, com 63,744 pontos. É seguido de perto por Alexandre Kroeff com 58,005 e Gustavo Stock, com 57,838. O ex líder Alex Machado caiu para a quarta posição com 56,205.

 Kroeff: 58,005
 Stock: 57,838

Machado: 56,205

Com mais duas etapas válidas na rodada dupla da ND4, ainda não é possível definir favoritos, pois ainda há em jogo uma média de 50 pontos, dando chances matemáticas para um grande grupo de pilotos. Contudo, a lógica aponta maiores chances para aqueles que estão a no máximo 10 pontos atrás do líder.

Veja a tabela completa no site da AD clicando AQUI

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ND3: HIGHLIGHTS 5


O louco Pasa

Alan Pasa, o gringo louco de Bento mais uma vez esteve presente na ND3, arrepiando até a raiz dos cabelos de quem assistia suas arrancadas, nas quais ele dava no bucho sem dó do motor aspirado de seu Dodge, levando o carro de lado até além dos 100 metros!

Infelizmente durante um espetacular burnout, Pasa sofreu uma quebra. Mas isso não impediu que o carro fosse uma das principais atrações da noite, sempre levantando a arquibancada.

ND3: HIGHLIGHTS 4

FOGO!
Diversos pilotos exigiram demais de suas máquinas na largada, levando-as ao ponto de quebra e assim sujando toda a pista com óleo e água, que atrapalham a tração dos outros carros. A equipe da ND3 então utilizava todos os meios para limpar novamente a pista: Primeiro a limpeza com papel absorvente, depois queimando o óleo com álcool, depois largando pó de cimento nos resíduos e finalmente dispersando o pé com um ventilador à gasolina.

O resultado foi excelente e a pista esteve sempre dentro das melhores condições possíveis.

ND3: HIGHLIGHTS 3


 

Leandro Fraga com o Gol 212 vence na reação o favorito Chevette 1977 pilotado por Valdenir de Borba, avançando para a próxima fase do TOP16.

O ótimo Chevette de rua com slicks andava constante na casa dos 7 altos e Leandro surpreendeu com seu Gol, após um ano e meio fora das pistas, virando o tempo de 8,0, ficando entre os melhores tração dianteira da noite.

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