segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Não fuja XXX

Oldtimer

sábado, 9 de novembro de 2013

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O dia da caça



Há um velho ditado que diz: "Um dia é da caça, outro do caçador."

Se a D250 OUTLAW é uma selva, onde quem anda mais chora menos, há um seleto grupo de elite que vem para pista caçar os adversários. Pilotos como o Daniel "Pipino" Moresco, Valdenir "Véio" de Borba e Diogo "Chuchu" Silva não entram na competição para "dar uma brincada", eles vem para destruir a concorrência. E para eles, quanto mais forte o adversário, melhor. Como disse o Rodrigo Vieira do site Autodynamics: Não tem jeito, alinhou do lado é inimigo.

E na D250 de 2013 não foi diferente. Ao final das classificatórias, vimos a seguinte hierarquia: Em primeiro Chuchu e sua Audi 4x4 de 5 cilindros, em segundo o Pipino com seu Fusca AP turbo e em terceiro, um predador de outras praias: O Uno Fivetech aspirado com nitro do também veterano Yuri Farias, de Florianópolis. Em quarto, naturalmente o respeitado Chevette do Véio.

Mas esses 4 não se divertem caçando bichinhos. O lance deles são os animais de grande porte, pois caçador que se preza gosta de um desafio à altura. E desejo muita sorte a quem entra na selva quando esses quatro estão à espreita.

Só que no mundo Outlaw não existe cachorro banguela. E mesmo os estreantes sabem mostrar os dentes na hora do combate. Esse foi o caso de Gerson Malta, que se aventurou entre os grandes na 250 de 2013. Classificando seu Fusca AP turbo com a pintura do Herbie em quinto lugar, assim como no famoso filme, Gerson e o Herbie não estavam dispostos a virar petisco dos veteranos.

Com um carro rápido e constante, Malta pegou um adversário mais facil no primeiro cruzamento: O Gol de Tobias Zanrosso. Um Gol de rua com motor 16v turbo que tinha feito uma proeza classificando entre os 16 melhores: Belo carro, belo resultado, mas na hora do mata-mata a parceria fica dura: Vitória tranquila para o Fusca, que tinha uma vantagem considerável de equipamento.

O que Malta não sabia, é que dali em diante ele estaria entrando no território dos grandes: Sua próxima puxada seria contra o Véio e seu Chevette. Mas quando cai o pinheirinho, Valdenir dorme na reação, com 0.56 o que resulta num tempo de 8.13, enquanto o Gerson consegue uma reação melhor, na casa de 0.34 e um tempo mais baixo, de 7.85. Mas o video mostra o Chevette engolindo o Fusca de alta, o que é comprovado pelas velocidades: 178 para o Fusca e 197 para o Chevette. Só que é tarde demais, a vitória é do estreante.

Enquanto isso, o cabeça de chave principal, Diogo Silva acaba queimando a largada, o que o tira da competição. O sobrevivente da chave é Mateus Bordin com seu Fiat Coupé, que deu um show de potência e velocidade passando a 201 km/h no final da reta, mas sua performance não se equiparava à do Herbie nos tempos de pista. Ao enfrentar um adversário forte de alta, Gerson não deu moleza e pisou fundo na reta de Tarumã, cruzando os 250 metros meio segundo na frente do Fiat, a 190 km/h.

O outro Fiat mais temido, o Uno do Yuri, assim como o Audi havia caído na primeira eliminatória e agora só restava um adversário...

Fusca contra Fusca...

AP turbo contra AP turbo...

Carro de corrida contra carro de corrida...

A caça contra o caçador.

Se existe algo que você não quer numa final OUTLAW é alinhar com o Fusca do Pipino: Até aquele momento havia disputado duas e levado as duas. Coisa que ninguém mais conseguiu fazer em Tarumã.

Mas era exatamente isso que aguardava o Herbie pilotado pelo Estreante Gerson Malta:

Silêncio no autódromo enquanto os dois carros carregavam o turbo. Pinheirinho pró, acendem todas as amarelas e os pilotos reagem: Pipino, assim como o Véio havia feito poucos minutos atrás, dorme na reação, marcando inacreditáveis 0.57 e acaba com um tempo total de 8.17, enquanto Malta arranca na frente com 0.413 e seu Herbie consegue o tempo total de 7.99.

Numa incrível virada de eventos a caça havia virado caçador e todos os grandes acabaram sucumbindo ao Herbie e seu piloto Gerson Malta, que escreveu seu nome na história da arrancada outlaw.

E em 2014, Gerson Malta será caça, ou caçador?



sábado, 10 de agosto de 2013

Não é pelos mil reais



"Olha lá, corre que vai arrancar o Opala dos dogs!"

Foi o que ouvi um torcedor dizendo na arquibancada. Ok, não são "dogs", é a equipe da nova oficina Doug's Speed Shop. Ou seja, Speed Shop do Doug, o Douglas Carbonera, reconhecido piloto de arrancadas de Caxias do Sul. Mas mesmo sem saber direito o nome, a galera tava de olho no Opala.

A D250 OUTLAW foi a primeira competição da qual a equipe participou junta. Mas separadamente, os pilotos Douglas Carbonera e Anderson Canani já conheciam muito bem o evento e sabiam de tudo: Sabiam que tratava-se de um duro evento com eliminatórias de verdade, sem separação por categorias, no qual enfrentariam os melhores representantes de cada estilo de preparação. Sabiam que o público torce, tanto a favor de uns, como contra outros e que no mundo OUTLAW é tão importante conquistar as arquibancadas quanto é dominar dentro da pista. E sabiam também da premiação em dinheiro por vitória em cada puxada e na conquista do título.

A premiação oferecida pela Associação Desafio é pioneira e a D250 OUTLAW segue sendo a única que utiliza premio em dinheiro por vitória pago na hora como uma forma de demonstrar aos pilotos o quanto valoriza suas conquistas. Poderia ser maior? Bem, a premiação tem o porte sustentável dentro da realidade do esporte, patrocinadores e público.Todo o ano ela cresce e dobrou de 2012 para 2013. É importante lembrar também que as inscrições custaram R$50, em torno de dez vezes menos do que outras provas em que o único reconhecimento dado aos pilotos é um troféu barato.

Mas não foi pelos mil reais que Canani deixou de conter as emoções quando conquistou o Super 16. Foi pela vitória suada, merecida e reconhecida. Foi por dominar a arena, enfrentar os leões, sair vitorioso e receber a ovação do público.

Ele venceu uma competição aberta de arrancada, em que correu o melhor que a arrancada do sul do Brasil consegue colocar na pista para competir. Não foi fácil, mas ele conseguiu, junto com sua equipe, sua turma. Com eles e por eles. E esse é o sonho de todo piloto de arrancada.



D250 OUTLAW


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

terça-feira, 9 de julho de 2013

domingo, 9 de junho de 2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

sábado, 9 de março de 2013

Não fuja XXI

sábado, 9 de fevereiro de 2013

sábado, 26 de janeiro de 2013

Campeão... Do quê?



Há alguns anos os norte americanos começaram a perceber que sua cultura extremamente competitiva, na qual as crianças estavam inevitavelmente imersas desde a mais tenra idade, estava gerando alguns traumas psicológicos e queda de auto-estima nos pequeninos. Então, lentamente começou-se a criar uma onda contrária, através da qual se podia dizer coisas como "o importante é competir" e "todos são vencedores".  Assim, todas as crianças ficariam mais felizes e evoluiriam num ambiente mais saudável, livre de coisas como pressão, rivalidades, medo e fracasso.

Mas os anos foram passando e hoje em dia alguns críticos observam o panorama e começam a questionar aquela virada de valores. Argumenta-se que o ambiente artificial criado pelos pais e especialistas naquela época teria prejudicado mais do que ajudado. Pois afinal, o mundo "lá fora" não funciona assim.

De tanto receberem falsos elogios, medalhas sem mérito e terem seus egos inflados em nome de evitar traumas e decepções, hoje quase a metade dos adolescentes americanos se considera "acima da média". Bem, fica óbvio que esta é uma estatistica paradoxalmente impossível, pois a "média" é definida justamente pela maioria estatística, assim não é possível que a maioria esteja acima da média,

O fato é que foi criada uma geração inteira de jovens pessoas que tem uma auto-imagem exageradamente positiva e logicamente falsa de si mesmas, que é como uma redoma de cristal, pronta para quebrar-se em mil pedaços na primeira tentativa de uma incursão no duro mundo real. Não importando qual tenha sido a intenção, essa forma de ver as coisas acaba levando a crer que é possível conseguir resultados sem esforço, sucesso sem sacrifício e vitória sem oposição. Leva as pessoas ao erro de pensarem que o mundo deve algo a elas e não o contrário.

No mundo de verdade a competição é um fato da vida. Não adianta se achar bom e ficar em último nos exames. Depois disso vem as seleções de emprego ou a busca por clientela, nos quais a cada dia é preciso provar que você é capaz e competente. E nessas horas não dá para colocar no currículo medalhas simbólicas ou os elogios da mamãe.

Mas como sabemos quem realmente somos? O que realmente podemos conseguir? Como podemos diferenciar elogios reais de adulação? Como podemos saber se somos verdadeiros vencedores? Se somos mesmo os melhores?

Bem, desde os mais antigos tempos, sempre existiu uma maneira: Quando duas pessoas querem algo, elas disputam e aí se tem um vencedor. Donde conclui-se que nos medimos pelos nossos adversários.

Ayrton Senna venceu três títulos mundiais e muitos consideram que ele é o maior de todos, superando até mesmo Michael Schumacher, com seus sete títulos. Mas se 7>3, então como pode ser? Simples: Senna correu contra Piquet, Mansell e Prost, expoentes do esporte a motor, referências no mundo da pilotagem e que somados tem oito títulos. E o Schumacher correu contra quem?  Didi, Dedé, Mussum e Zacarias?

Quando temos a coragem de disputar contra os grandes e conseguimos vencer, somos grandes também. Até mesmo sem vencer, se damos trabalho, somos grandes, somos reconhecidos. A realidade nos garante esse título, que nenhum troféu de papelão pode superar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

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