Profissional:
pro.fis.si.o.nal adj m+f (lat profissione+al3) 1 Relativo, próprio ou pertencente a profissão: Ética profissional. 2 Que exerce uma ocupação como meio de vida ou para ganhar dinheiro: Soldado profissional. 3 Que exerce, por dinheiro, uma ocupação comumente exercida como passatempo: Futebolista profissional. 4 Exercido como meio de vida, ou pelo ganho, por profissionais ao invés de por amadores: Futebol profissional. 5 pej Que faz um negócio ou meio de vida de algo que não é propriamente considerado como tal: Político profissional. s m+f 1 Pessoa que exerce, como meio de vida, uma ocupação especializada: Os profissionais da publicidade. 2 Pessoa que faz por ofício uma coisa que comumente é feita por amadores: Os profissionais do futebol.
Pois bem... Como diz o dicionário, profissional é aquele que pratica alguma atividade visando o lucro. É aquele que faz de uma atividade o seu trabalho, que dela tira seu sustento. Assim sendo, pergunto: Quem são os profissionais da arrancada hoje no Brasil?
Quando se fala em "arrancada profissional", a tendência é lembrar das categorias homologadas pela confederação, através do sistema de restrições técnicas. Mas se a definição de profissionalismo for a que encontramos nos dicionários, isso não está correto. Quantas equipes profissionais temos no Brasil? Quantos pilotos?
E mesmo os preparadores e mecânicos, quantos vivem realmente de arrancada? Na grande maioria dos casos, mesmo para eles, arrancada não é profissão, é bico. Mecânicos e preparadores raramente conseguem se sustentar trabalhando única e exclusivamente para o mercado do esporte. Em muitos casos, o preparador sequer obtém bom lucro trabalhando em corridas, pois se deixa levar pela própria paixão sabendo que se cobrar como é certo, não há bolso de piloto que resista ao orçamento.
- A arrancada é um esporte muito querido por seus participantes que são muito fiéis: Alguns estão há mais de 20 anos no meio.
- A arrancada é um esporte de baixo custo para o padrão do automobilismo.
- Fora do Brasil a arrancada é um negócio milionário onde os orçamentos das equipes profissionais ultrapassam a casa do milhão de dólares e que atrai patrocinadores como o Exército dos Estados Unidos, a Guarda Nacional norte americana, companhias de petróleo, bancos, multinacionais do setor automotivo, as próprias montadoras de automóveis e até o McDonalds.
Mas porque então a arrancada não decola como esporte profissional aqui por essas bandas?
O profissionalismo depende do aporte financeiro, que vem primordialmente através dos patrocinadores. O interesse do patrocinador é muito simples: Ele quer fazer um bom negócio, esperando retorno financeiro de seu investimento, afinal, patrocínio não é caridade. Para que o patrocinador possa receber seu retorno em forma de publicidade, ele espera poder mostrar sua marca para um grande grupo de pessoas, que deve(ria)m estar na arquibancada do Velopark quando os carros passam exibindo a logomarca da empresa dele.
Se o carro vence a prova então, é melhor ainda! Mas para isso ter um valor efetivamente maior, o carro deve aparecer na mídia, devido à IMPORTÂNCIA do evento para o PÚBLICO EM GERAL. O evento precisa ter uma importância real para a comunidade e não só para um pequeno grupo de praticantes e seu círculo próximo. Tem de ser notícia na TV, nos jornais, nas revistas e na internet.
Se não for assim, tanto faz patrocinar um vencedor ou um perdedor, pois dessa forma, os carros não são mais do que placas ambulantes que circulam pela pista e tanto o vencedor como o perdedor se apresentam para o público o mesmo número de vezes. E se um carro está no mesmo patamar de uma placa, quem irá investir nele que dá apenas algumas passadas pela pista na frente de poucas mil pessoas, quando um backlight de parada de ônibus, por exemplo, fica durante semanas no mesmo lugar e é visualizado por centenas de milhares de vezes nesse período?
A resposta é simples: centenas de milhares de pessoas não amam a parada do ônibus. A diferença entre colocar o nome da empresa em um carro e em um painel do tipo outdoor, é que as pessoas amam os carros. Amam as competições. Conhecem as equipes e os pilotos e esse sentimento se transfere em parte ao patrocinador. Apostando nisso é que o U.S. Army patrocina equipes caríssimas na NHRA, esperando que mais jovens tenham uma boa opinião sobre o serviço militar. E o oposto também pode ser válido: Quem não lembra o boicote dos gremistas aos produtos Parmalat quando o Grêmio enfrentou o Palmeiras na época do Felipão, Jardel e Paulo Nunes? Isso nos lembra que não é importante para o patrocinador apenas saber onde colocar o dinheiro, mas também onde não colocar.
Com patrocínios vem o dinheiro. Com dinheiro a equipe custeia a estrutura necessária e paga os PROFISSIONAIS que nela trabalham. Quanto mais profissionais trabalhando, mais compromisso se exige deles. Quanto mais cabeças trabalhando com compromisso, mais evolução teremos. A chave é simples: Conquistar o público. O restante é consequência.
pro.fis.si.o.nal adj m+f (lat profissione+al3) 1 Relativo, próprio ou pertencente a profissão: Ética profissional. 2 Que exerce uma ocupação como meio de vida ou para ganhar dinheiro: Soldado profissional. 3 Que exerce, por dinheiro, uma ocupação comumente exercida como passatempo: Futebolista profissional. 4 Exercido como meio de vida, ou pelo ganho, por profissionais ao invés de por amadores: Futebol profissional. 5 pej Que faz um negócio ou meio de vida de algo que não é propriamente considerado como tal: Político profissional. s m+f 1 Pessoa que exerce, como meio de vida, uma ocupação especializada: Os profissionais da publicidade. 2 Pessoa que faz por ofício uma coisa que comumente é feita por amadores: Os profissionais do futebol.
Pois bem... Como diz o dicionário, profissional é aquele que pratica alguma atividade visando o lucro. É aquele que faz de uma atividade o seu trabalho, que dela tira seu sustento. Assim sendo, pergunto: Quem são os profissionais da arrancada hoje no Brasil?
Quando se fala em "arrancada profissional", a tendência é lembrar das categorias homologadas pela confederação, através do sistema de restrições técnicas. Mas se a definição de profissionalismo for a que encontramos nos dicionários, isso não está correto. Quantas equipes profissionais temos no Brasil? Quantos pilotos?
E mesmo os preparadores e mecânicos, quantos vivem realmente de arrancada? Na grande maioria dos casos, mesmo para eles, arrancada não é profissão, é bico. Mecânicos e preparadores raramente conseguem se sustentar trabalhando única e exclusivamente para o mercado do esporte. Em muitos casos, o preparador sequer obtém bom lucro trabalhando em corridas, pois se deixa levar pela própria paixão sabendo que se cobrar como é certo, não há bolso de piloto que resista ao orçamento.
- A arrancada é um esporte muito querido por seus participantes que são muito fiéis: Alguns estão há mais de 20 anos no meio.
- A arrancada é um esporte de baixo custo para o padrão do automobilismo.
- Fora do Brasil a arrancada é um negócio milionário onde os orçamentos das equipes profissionais ultrapassam a casa do milhão de dólares e que atrai patrocinadores como o Exército dos Estados Unidos, a Guarda Nacional norte americana, companhias de petróleo, bancos, multinacionais do setor automotivo, as próprias montadoras de automóveis e até o McDonalds.
Mas porque então a arrancada não decola como esporte profissional aqui por essas bandas?
O profissionalismo depende do aporte financeiro, que vem primordialmente através dos patrocinadores. O interesse do patrocinador é muito simples: Ele quer fazer um bom negócio, esperando retorno financeiro de seu investimento, afinal, patrocínio não é caridade. Para que o patrocinador possa receber seu retorno em forma de publicidade, ele espera poder mostrar sua marca para um grande grupo de pessoas, que deve(ria)m estar na arquibancada do Velopark quando os carros passam exibindo a logomarca da empresa dele.
Se o carro vence a prova então, é melhor ainda! Mas para isso ter um valor efetivamente maior, o carro deve aparecer na mídia, devido à IMPORTÂNCIA do evento para o PÚBLICO EM GERAL. O evento precisa ter uma importância real para a comunidade e não só para um pequeno grupo de praticantes e seu círculo próximo. Tem de ser notícia na TV, nos jornais, nas revistas e na internet.
Se não for assim, tanto faz patrocinar um vencedor ou um perdedor, pois dessa forma, os carros não são mais do que placas ambulantes que circulam pela pista e tanto o vencedor como o perdedor se apresentam para o público o mesmo número de vezes. E se um carro está no mesmo patamar de uma placa, quem irá investir nele que dá apenas algumas passadas pela pista na frente de poucas mil pessoas, quando um backlight de parada de ônibus, por exemplo, fica durante semanas no mesmo lugar e é visualizado por centenas de milhares de vezes nesse período?
A resposta é simples: centenas de milhares de pessoas não amam a parada do ônibus. A diferença entre colocar o nome da empresa em um carro e em um painel do tipo outdoor, é que as pessoas amam os carros. Amam as competições. Conhecem as equipes e os pilotos e esse sentimento se transfere em parte ao patrocinador. Apostando nisso é que o U.S. Army patrocina equipes caríssimas na NHRA, esperando que mais jovens tenham uma boa opinião sobre o serviço militar. E o oposto também pode ser válido: Quem não lembra o boicote dos gremistas aos produtos Parmalat quando o Grêmio enfrentou o Palmeiras na época do Felipão, Jardel e Paulo Nunes? Isso nos lembra que não é importante para o patrocinador apenas saber onde colocar o dinheiro, mas também onde não colocar.
Com patrocínios vem o dinheiro. Com dinheiro a equipe custeia a estrutura necessária e paga os PROFISSIONAIS que nela trabalham. Quanto mais profissionais trabalhando, mais compromisso se exige deles. Quanto mais cabeças trabalhando com compromisso, mais evolução teremos. A chave é simples: Conquistar o público. O restante é consequência.
essa é a mais pura realidade....
ResponderExcluirparabens pelo texto...
Arqibancada lotada é a chave para o desenvolvimento da arrancada como esporte popular e de grande ´publico.
ResponderExcluirTivemos a experiência de que não é necessário ser cientista de foguete para trazer o publico no tempo do sambódromo. Lá, a nossa modesta arrancada passou de vinte e poucas testemunhas a mais de 5000 pagantes em um tempo curto.
É possivel, mas temos de ampliar nossos horizontes.