segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dinheiro não dá em árvore.

Dirty...

"Dirty money", ou dinheiro sujo, é uma expressão usada para definir dinheiro que é ganho de forma incorreta, imoral ou ilícita. Eu não ganho nenhuma forma de dinheiro sujo, ao contrário de muitos nesse país. Tampouco invejo aqueles que o fazem, como me parece ser o caso de quase todos, nesses tempos onde correção, moralidade e lei não estão muito em moda.

Se alguém tem a oportunidade de trair a esposa e não o faz, é chamado de covarde. Se alguém encontra uma mala de dinheiro e devolve ao verdadeiro dono, é chamado de matuto, otário. Se alguém acelerava na rua, corrige sua conduta passando a acelerar só na pista, é chamado de "atleta de Cristo", hipócrita ou coisa ainda pior.

Covarde para mim, deveria ser aquele que faz as coisas pelas costas, pois não tem a coragem para fazer em público. Matuto é pra mim aquele que acha que vai se apropriar de uma grande soma em dinheiro e ninguém irá dar falta, afinal, só otário acha que dinheiro dá em árvore.

E hipócrita, para mim não é aquele que muda sua opinião e sim aquele que fala uma coisa e faz outra. Da última vez que eu chequei, esses eram os significados. Marcelo não é marmelo, que também não é martelo. As coisas tem nomes justamente para que, no caso de xingarmos alguém, possamos saber do que é que estamos xingando. Não dá pra chegar e dizer: "Honestidade pra mim é..." Ser honesto significa a mesma coisa para todos.

São sujeiras que as pessoas fazem e por força da cultura ruim que se desenvolve desde antes do Gerson nesse país, passam em branco. Mas como eu ia dizendo, sujeira não me interessa. Não sou um blogueiro do tipo Flavio Gomes, que joga merda no ventilador só para ver a confusão. Se a minha postagem em carta aberta deu o que falar, foi porque era um assunto polêmico, que era do interesse de muitos. Contudo, dar seguimento à polêmica, já sem o conteúdo, só pela própria polêmica, é outro tipo de sujeira: Dirty News.

Que se acabe esse assunto, com o seguinte recado:

Aqueles que estão ofendidos pelo que escrevi, que não mais o façam, assim não terei o que dizer, não tendo mais medo de ser associado a vocês.

Não mais participem de arruaças nas madrugadas de Poa, não mais façam rachas de rua. Mas se mesmo assim o fizerem, não façam com platéia. Se ainda assim optarem pela vaidade de aparecer, ao menos não mais filmem o que fazem, criando provas contra si próprios. E se acaso cometerem a imprudência de fazê-lo, não piorem tudo ainda mais colocando na internet. Contudo, se chegarem a colocar, não cometam a insensatez de fazer comentários que ligam os perfis pessoais do youtube e do orkut de vocês às contravenções e crimes que cometeram, registraram e expuseram em público.

Mas se ainda assim fizerem tudo isso, não culpem os outros pelas multas que recebem, pois aquele que procura, invariavelmente acha. E para aqueles que nada fizeram e "foram achados", lembrem-se:

Diga-me com quem andas e te direi quem és.

Pode até não ser bem assim, mas a maioria das pessoas ainda acredita na bíblia.

3 comentários:

  1. Cara,

    Tenho parado para ler as noticias postadas no os blogs que estamos criando. A maioria com a finalidade de mostrar que montar motores pode ser uma tarefa facil e que com um pouco de conhecimento e uma maleta de ferramentas um sonho pode se tornar realidade.
    Agora acho legal alguem escrever sobre leis, deveres e alguns desabafos que ninguem teria coragem de escrever.

    Parabens pela iniciativa.

    Um grande abraço.

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  2. Eu disse... Cobras e lagartos!!!

    Mas não se preocupe: Em breve teremos assuntos mais divertidos também!

    Abraços TIMMMERS!

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  3. Eu acho uma atitude muito saudável escrevermos sobre o que nos incomoda. Faz bem mesmo, é um desabafo mental, que apesar de não falarmos pessoalmente, muitas pessoas acabam "ouvindo" ao lerem o texto. Peço que leiam com atenção o seguinte parágrafo: "Se alguém tem a oportunidade de trair a esposa e não o faz, é chamado de covarde. Se alguém encontra uma mala de dinheiro e devolve ao verdadeiro dono, é chamado de matuto, otário. Se alguém acelerava na rua, corrige sua conduta passando a acelerar só na pista, é chamado de "atleta de Cristo", hipócrita ou coisa ainda pior."

    Esta realidade descrita acima é algo que se iniciou em meados de 2006, onde muitos de nós, eu me incluo nessa, faziamos badernas com nossos carros pelas ruas de Porto Alegre.

    Eu mudei, outros mudaram, nos interessamos por correr na pista, realizando um esporte e não um crime. Decisão inteligente ao meu ver. Entretanto, não é assim que outras pessoas analisam. Chamam-nos de hipócritas por atualmente falar isso, sendo que há alguns anos nos somávamos aos causadores das confusões.

    Dessa forma, alguns desavisados, incluindo a maioria dos representantes da imprensa preferem colocar-nos todos na mesma panela e acender o fogo.

    Só que não é bem por aí. Se ainda não foram capazes de notar, nós da Associação Desafio não queremos baderneiros por perto. Que fiquem bem longe, a confusão que criam não nos interessa e nós não fazemos parte.

    Fiquem no sub-mundo, realizando suas atividades sub-humanas. Como diria um amigo meu, são sub-gente.

    Mudar para melhor, para crescer é sempre bem-vindo. E jamais devemos nos envergonhar por isso, por sermos alvejados por críticas de outros que não tiveram essa coragem e continuarão fazendo parte do NADA.

    Peço desculpas se isso soou mais como um desabafo, mas acho que na verdade todos nós que temos um ideal não podemos deixar passar isso em branco.

    Abraços!

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