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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Separando os homens dos meninos: O desafio de arrancar em Tarumã


O autódromo de Tarumã abriu os portões em 1970. Na época viria a ser o único do Rio Grande e tratava-se de uma inauguração muito esperada, pois traria novamente vida ao automobilismo gaúcho que outrora fora pioneiro, mas na época estava decadente e um dos motivos era que as provas em estradas não tinham mais a mesma viabilidade dos anos 30 e simplesmente não havia ainda um autódromo.

De lá para cá muita coisa aconteceu e Tarumã deixou de ser a única pista do RS, mas não a que tem mais história. E boa parte dela está relacionada com o fato de que Tarumã é uma pista que muitos temem, pois é conhecida como difícil e desafiadora, requerendo dos pilotos que lá querem ser rápidos, não só técnica, mas também coragem

Pelo que me lembro, uma dezena de pilotos já perderam a vida em Tarumã, mas creio que a morte que até hoje foi a mais chocante foi a de Pedro Carneiro Pereira que era uma personalidade pública do esporte na época. Seu Opala se enroscou com o do piloto Ivan Iglesias e o resultado chocante foi a trágica morte de ambos. Pedro Carneiro Pereira era narrador de futebol e sua morte foi noticiada ao vivo durante uma transmissão de rádio do jogo Internacional e São Paulo no Estádio Beira Rio: De lá, o repórter Clóvis Rezende informou a morte dos pilotos e Armindo Antônio Ranzolin, após narrar os primeiros 15 minutos de jogo, interrompeu as transmissões esportivas da emissora com o seguinte comunicado:
" Bem, este tipo de informação nós não estávamos preparados para receber. O Pedrinho corre há tanto tempo. Morre tanta gente nos autódromos, mas nós sempre imaginamos que, com o Pedrinho, isso não aconteceria. Confesso para os ouvintes da Rádio Guaíba que não há a menor condição para que o nosso trabalho prossiga. A partir deste momento, o Departamento de Esportes da Rádio Guaíba, hoje, vai encerrar as suas atividades. Nós não transmitiremos o jogo do Internacional e São Paulo, nem o jogo do Grêmio contra a Desportiva Ferroviária. Vamos colocar um ponto final na participação do Departamento de Esportes da Rádio Guaíba nesta Jornada Esportiva Ipiranga e nesta transmissão aqui do Beira-Rio"



Isso ocorreu em 1973 e desencadeou diversas consequências que muitos acreditam ter atrasado o desenvolvimento do automobilismo gaúcho em vários anos, em função de tamanho choque causado pelo incidente dentro e fora dos círculos do esporte a motor. Desde então a fama de Tarumã é algo mais ou menos como descreveu recentemente Andersom Toso, piloto do novo Brasileiro de Marcas:

“É a pista mais rápida do Brasil e não admite erro. E não adianta ser cuidadoso também porque aí o tempo não vem. Ou anda ou não anda. E olha que já destruí uma meia dúzia de carros ali. Errou, vai bater mesmo.”

Mas tudo isso é coisa do circuito, do autódromo, não tem nada a ver com as arrancadas, certo?

Pois bem, nem tanto. Nos anos sessenta, quando surgiu a idéia de construir Tarumã, arrancada não fazia parte dos planos e nem poderia mesmo. Mas isso significou que não houve preocupação nenhuma em fazer uma infraestrutura que fosse própria aos padrões desse esporte e como resultado a reta de Tarumã não conta com diversas características de uma pista própria para arrancada: Não há pista de retorno, só há muro de contenção de um dos lados, a reta só tem 201 metros úteis para arrancada e não importa onde seja realizada a largada pois o alinhamento será sempre em subida.

Além disso, com as tradicionais arrancadas realizadas à noite, no rigoroso frio riograndense, as condições de pista são não somente muito mais difíceis, mas também variáveis, como talvez em nenhum outro lugar. Por isso a reta de Tarumã é uma das mais difíceis pistas de arrancada do Brasil. E também uma das que mais decepciona os pilotos desavisados. Não foi uma nem duas vezes que vi pilotos acostumados a serem o centro das atenções chegando em Tarumã e fazendo tempos um segundo cheio mais lentos do que imaginavam e pior que isso: Apanhando para carros que costumam vencer com uma mão amarrada nas costas.

As brumas da reta de Tarumã já destruiram alguns carros e muitas expectativas. E inevitavelmente muitos se queixam. Mas eu discordo dos queixumes.

A maior crítica à arrancada não é justamente que é uma corrida sem curvas, onde conta muito mais o carro do que a habilidade do piloto? Bem, ao menos a nossa, enquanto os carros não atingem o nível de primeira classe no qual a habilidade de um bom piloto é tão importante quanto os 3000 ou mais cv do motor de um top doorslammer, funny car ou top fuel. Afinal, tudo que os pilotos desses carros mais desejam é que a arrancada seja assim: Reta. Ao contrário de seus carros que anseiam furiosamente por escolher caminhos próprios.

Mas enfim, se arrancada é pouco atrativa em função do pequeno peso do fator piloto, que maneira melhor de compensar isso do que uma pista desafiadora? Que melhor maneira de vencer corridas do que no lugar mais tradicional e difícil do Brasil?

Onde mais se pode ganhar uma corrida de arrancada no braço?

O Velopark é o "templo de concreto", é a melhor dragway do Brasil, não resta dúvida alguma. É o lugar onde um carro mostra tudo de que é capaz. Quem não quer testar os limites de seu carro? Quem em sã consciência não se interessa por saber do que de fato seu carro é capaz? O Velopark tem suas qualidades inegáveis, mas não tem a alma de Tarumã.

Mesmo falando em arrancada não alcança a tradição de Tarumã, muito menos sua mística. Se o Velopark é a pista dos carros, Tarumã é a pista dos pilotos. Qualquer um anda forte com praticamente qualquer coisa no Velopark. Tarumã não é tão condescendente.



Na final da ND7 entre os Fuscas de Daniel "Pipino" Moresco e Anderson "Boca" Martins a reta de Tarumã mostrou mais uma vez sua natureza e provou que assim como o circuito, também deve ser respeitada.



Me arrisco a dizer que no Velopark o Fusca branco teria levado a vitória, mesmo sendo um carro mais pesado e com menos pneus. E quem estava lá viu que o Boca estava mesmo com muita vontade e que o fusca tinha muitos cavalos. Talvez um pouco até demais. É lamentável, mas faz parte. O cara saiu do carro andando e está com perfeita saúde, isso que de fato é o importante. Tenho certeza de que em breve até mesmo o Fusca estará em boa forma.

E Boca não é o único. Diversos carros já sofreram as consequências do "relevo" da reta de lá. O próprio Paulo Rebelo (vencedor do top16 da ND2) e piloto muito acostumado com as noites frias do Racha Tarumã teve recentemente um acidente com seu Chevette Hatch, que teve perda total do monobloco.


Pode acontecer a qualquer um.

 O fato é que não se corre à noite em Tarumã porque é fácil ou porque "vem recorde". Em Tarumã o carro não anda sozinho e como as condições mudam durante a noite toda, não dá pra enfiar o pé na lata, trocar as marchas com o engate rápido sem tirar o pé do acelerador e deixar o booster de CO fazer todo o trabalho. Na melhor das hipóteses você irá patinar a reta toda, mas dependendo do tipo de carro pode acontecer coisa bem pior.

A reta de Tarumã é difícil, perigosa, nela os tempos são mais altos e nem sempre quem tem mais potência vence. Para alguns essa é a descrição do horror, mas existe uma compensação. Uma única e valiosa compensação que torna menores todas as dificuldades:

Tá molhado? Mas é molhado para os dois. E então um sobressai. 

Havia um cara... Um piloto que soube tirar proveito de algumas situações assim. Acho que lembram dele:




terça-feira, 2 de agosto de 2011

A vitória lhe cai bem


"A cada vitória que Daniel conquistou no TOP16 da ND7, pude ver um sorriso manhoso em seu rosto. Ali na pista, o motorista de ambulância, tem vocação de estrela. Estrela verdadeira, que nasce da admiração de seus pares e não da fabricação da mídia que trabalha para quem paga mais. Fiquei com a sensação que se  entregassem um carro de 3000 cv pro "Pepino", em uma tarde de treino, ele já estaria tirando de letra e dando conta do recado. Quantos no Brasil podem fazer isso? E mais, se fosse gringo, eu aposto que  poderia estar pilotando para Al Thani um de seus Pro Mods de 3.5s, ganhando o suficiente para não se preocupar mais com dinheiro.

Ao fim, a constatação: a vitória lhe caiu bem."

Leia tudo em 402m.com.br

domingo, 31 de julho de 2011

Foto Arte ND7



Video mostrando um pouco das fotos da ND7 de Orlei Jr e Ana Correa.

Visite o FLICKR e veja todas as fotos clicando AQUI



quinta-feira, 28 de julho de 2011

ND7: Conexão Carazinho?


Ricardo Mohr veio de Carazinho, percorrendo quase 300 km especialmente para correr a ND7 em Tarumã. Sofreu um pouco, mas ao final saiu vitorioso na classe 10,0. Saiba um pouco sobre como foi a aventura.

Tempos das classificatórias do belo Puma de Ricardo: Pegando o jeito a cada puxada
"Na volta da primeira puxada, a pior de todos os tempos, fui logo atrás do Marquinhos (AD) para perguntar para ele como eu faria para andar, pois simplesmente não consegui....Tive a impressão de estar andando no calçamento com chuva.....
E qual foi a resposta?? Essa aí:
"Meu querido, Tarumã é uma escola, quem aprende a andar aqui anda em qualquer lugar!!!!, volta lá e te dedica, lá pela onze horas da noite a coisa melhora..."


Leia tudo em: http://imohr.blogspot.com/2011/07/noite-do-desafio-7-tarum.html

terça-feira, 26 de julho de 2011

ND7: Survival of the fittest (evolução e seleção natural)

Survivor of the fittest = sobrevivência do mais apto


Lá estava eu, ao lado da casinha da cronometragem, olhando a tela dos 25 mais rápidos das classificatórias da ND7, da qual seriam extraídos os nomes que integrariam dali a pouco o tão almejado TOP16. Ao meu lado está um velho conhecido dos tempos dos rachas de rua, procurando seu nome na tabela. Conheço de vista o carro do rapaz e fico um pouco triste por ele, pois tanto quanto eu imagino, é impossível que esteja entre os 25 primeiros de uma lista de mais de 110 carros.

Muita coisa mudou desde os primeiros TOP16 no Velopark. Naquele tempo, por mais divulgação que se fizesse, dificilmente conseguíamos que os 16 mais rápidos fôssem reunidos no final da noite para disputar a eliminatória. Pela falta de tradição, de informação, de disposição... Quando chegava o momento do TOP16, muitos simplesmente já tinham ido embora do autódromo. Apenas os mais comprometidos com a Associação Desafio realmente ficavam e a lástima maior era que todos os outros perdiam simplesmente a cereja do bolo: Os momentos mais emocionantes para pilotos e público, que eletrizavam até mesmo aqueles que nem gostavam tanto assim de carros e por algum motivo tinham ficado até o final, provavelmente trabalhando no evento ou acompanhando alguém que iria correr.

Sem falar que nas primeiras edições do TOP16 o nível dos carros era ainda muito desigual. Tínhamos em média 4 ou 5 carros com performance para disputar a vitória e os outros eram corajosos pilotos de carros não tão rápidos, que entravam na pista com bravura e não deixavam a peteca cair, mais orgulhosos por fazerem parte da elite da competição do que preocupados com suas chances de vencer.

Mas naquele tempo, apesar disso, ainda era possível que um piloto chegasse com um carro não tão rápido e "tentasse a sorte": Caso ele tivesse um desempenho impecável e os adversários mais fortes tivessem algum tipo de problema, existiria uma chance real de vitória. Foi o que ocorreu no TOP16 de dezembro de 2009, quando Fabiano Krentz com seu Astra turbo de rua venceu Bernardo "chimia", com seu GTi 16v turbo também de rua - ambos carros de pouco menos de 13 segundos nos 402 (pouco menos de 9 seg nos 201) na final do TOP16. Isso no Velopark, o que significa que provavelmente seriam carros de 9,5 na difícil reta de Tarumã. Mas assim mesmo, de alguma forma aqueles dois pilotos levaram seus carros à final numa eliminatória em que participavam carros que beiravam os 10 segundos (casa dos 7 nos 201) e passavam bem acima dos 200 km/h nos 402m.

A arrancada de verdade, com eliminatórias e enfrentamento direto, é uma caixinha de surpresas, muito mais até do que o próprio futebol. Ainda assim, seria muito difícil imaginar nos dias de hoje, uma final de TOP16 entre dois carros pesados, com tração dianteira e sem pneus drag na reta de Tarumã. Por isso mesmo fiquei umm pouco triste pelo nosso amigo lá do início, que estava comigo olhando a tela da Produpark com os 25 mais rápidos da ND7. Sabendo o tipo de carro que ele pilotava, aquele panteão deveria simplesmente estar fora até mesmo de suas aspirações.

Até que meus devaneios são interrompidos por um desabafo do meu conhecido:

"-Putaquipariu!" Soltou o decepcionado piloto.

É que o multivitorioso Sérgio Fontes - cujo nome ainda não estava na tabela - havia acabado de dar sua passada e classificado na 12a posição. Com isso o nome do nosso amigo que estava na 25a havia acabado de passar à 26a e consequentemente caido fora da tela.

Ele estava decepcionado e eu surpreso! Pela lógica ele estava bem até de mais, mas como dizer isso a ele? Tentei então ingenuamente consolá-lo e o diálogo foi mais ou menos assim:

Eu - Ah, mas até que de 110 carros... 26o não é tão mau...

Ele, não muito convencido: - Pois é...

Eu - Pra ficar nessa lista não é fácil, talvez terá que fazer uns upgrades...

Ele - Mas o que?

Eu - Ah, coloca uns pneus slick...

Ele - Já tenho.

Eu - Então coloca uma garrafa (de nitro)...

Ele - Já tenho.

Eu - Então sei lá... Coloca uma turbina!

Ele - Meu carro é turbo.

Conforme eu fui ficando sem opções, comecei a me dar conta de que após 7 edições do TOP16 em Tarumã e mais aquelas tantas outras no Velopark, as coisas estavam começando a mudar. A própria lista dos 25 mais rápidos é quem dizia isso com toda a clareza, a quem quisesse de fato saber.

Dos 16 classificados para o TOP, 4 eram os melhores tração dianteira que frequentam Tarumã, todos eles certamente entre os 400 e 500 cv, senão mais: O Passat de Gilberto Quadros, o Kadett de Roberto Ramos, o Gol de Sérgio Fontes e a Saveiro de Jalmo Peyrot.

Outros 4 eram Fuscas: Pipino, a figurinha mais carimbada de Tarumã com seu Fusca "all business", Anderson "Boca" Martins e seu Fusca foguete, que anda em 10 segundos nos 402m, Bráulio Rocha, campeão (conjunto com Daniel Machado) do TOP16 da ND6 e o Fusca verde de Luis Fernando Almeida, o único carro capaz de entrar no TOP16 sem pneus slick, o que nos dias de hoje é um feito em si.

Para completar a lista, o bom Opala Aspirado do Dewes e nada mais nada menos que 7 Chevette, com motores dos mais variados, mas todos com pneus drag: Paulo Rebello, campeão do TOP16 da ND2 e runner up no TOP16 da ND1, Valdenir de Borba, Darcio Ribeiro, Vladimir Torres, Fabricio Chicon, Marco Antônio Rodrigues e Alex Machado. Sem falar no Chevette de Daniel Machado (vencedor doTOP16 da ND6 conjuntamente com Bráulio Rocha) que classificou em terceiro, mas não pode correr o TOP16 devido à falhas em seu carro.

Em resumo, todos carros bastante rápidos, em sua esmagadora maioria com a vantajosa tração atrás, todos exceto um com pneus drag slick e pilotados por pessoas que lá estavam especificamente para disputar a eliminatória. Não havia lugar ali para um incauto e seu "carrinho de rua", mesmo que esse tivesse 1000 hp. Ali tratava-se da sobrevivência do mais apto e essa é a principal lei da evolução.

Trata-se não só de uma evolução nos tempos, mas fundamentalmente uma evolução de comportamento. Um dos maiores paradigmas limitadores do esporte arrancada está sendo enfrentado com coragem pelos pilotos e organizadores das Noites do Desafio: A auto-limitação proposital.

Não há mais lugar para desculpas como: "meu carrinho é de rua", "turbo b não usa slicks", "teu carro é força-livre", "o meu é aspiradinho" ou ainda "não somos da mesma categoria". Os TOP16 tem o propósito específico de não ter categorias, pois tudo é baseado na ideologia de que handicaps na verdade tornam os carros mais lentos, o que todos concordam, mas além disso também mais caros. Limitações de regulamento são vistas por muitos como uma forma de baratear, mas ao mesmo tempo sabemos também que quem tem dinheiro para gastar no carro vai gastá-lo, independentemente de regulamento.

Como? Simples: Se não pode turbo, então usa-se nitrometano. 10 litros desse combustível custam o mesmo preço de uma turbina. Não pode pneus? Gasta-se então o triplo desse valor com rodas Weld forjadas de último modelo. Não pode aliviar peso? Gasta-se então o dinheiro das peças de fibra e dos vidros em Lexan todo ele em dinamômetro, todo ele e muito mais. Sem falar nas caixas de câmbio forjadas, peças de motor caríssimas e principalmente as quebras, que são vistas como "normais" em provas em que o objetivo é a perseguição de um recorde, mais do que uma vitória sobre os oponentes. "Quebrou a caixa forjada? Pega uma das 3 reservas lá no box!"

A vitória é um vício e aqueles que aspiram a ela com fervor vão usar de todos os meios possíveis para atingí-la. Se um certo piloto possui melhor condição financeira ele encontrará uma forma de usar esse recurso para vencer, com ou sem regulamentos. Se não for em certas peças será em outras e se sobrar dinheiro ele será gasto em testes, treinos, dinamômetro, experimentos. De qualquer forma resultará em desvantagem para quem tem menos. É a lei da selva de pedra e isso vai muito além do esporte, é uma lei para a vida e não há o que se possa fazer quanto à isso.

O TOP16 e seu funcionamento são fundamentados no princípio que o nível do esporte amador está de certa forma tão baixo no momento atual, que regulamentos mais livres não encarecem o esporte e sim liberam o potencial que os pilotos e mecânicos tem para andar rápido, mas não sabem, pois é cultura vigente no esporte hoje a auto-limitação, seja ela expressa num regulamento de categoria ou implícita na mentalidade dos amadores, diretamente influenciados por anos de competição seguindo esses preceitos.

Ainda assim parece contraditório? Lembremos então das duas últimas provas: Na ND7 o vencedor foi o fusca do Pipino, que usa quase todos os recursos possíveis, mas quem tem coragem de dizer que o Pipino ganha na base da grana? Daniel Moresco não é dono de concessionária ou filho de banqueiro e sim motorista de ambulância, provavelmente com muito orgulho.

Será o Fusca dele o carro mais caro do grid?

Não há nada de errado em ter um carro caro, não é algo para se envergonhar! Afinal, é uma lei natural do automobilismo que o dinheiro seja UM FATOR decisivo. Mas quando somente os carros mais caros tem chance e quando o dinheiro investido é O ÚNICO FATOR que faz a diferença, a competição cessa de ser ESPORTE e se torna um desfile de status quo.

Essa ética na minha opinião é algo que falta na arrancada e ao que parece vem se solidificando no TOP16. Nas eliminatórias da ND6 houve o polêmico empate entre Bráulio Rocha e Daniel Machado. Esse impasse deu origem a diversas discussões nas oficinas e na internet, sobre quem dos dois seria o "mais playboy", logo o que teria menos méritos em sua vitória. Acusações dos fãs do Fusca alegavam que o Chevette era "de rico" e o Fusca era "de pobre" enquanto os fãs do Chevette diziam que o pessoal de sua equipe também era trabalhador e ninguém tinha "vida fácil", que o carro havia sido montado com sacrifícios, como qualquer outro.

Nem tanto ao céu e nem tanto à terra é o que diz o ditado. Assim como arrancada não é competição de quem é mais rico, também não deve ser a competição de quem é mais pobre, mas o positivo disso tudo é que no fundo o que está sendo exaltado é a capacidade de obter resultado com aquilo que se tem. E esse é o espírito!

E na ND8, que mais uma vez vença O MELHOR. Rico ou pobre, porém com paixão, ética, mérito, determinação, raça, competência e também orgulho. Afinal, esses, muito mais que o saldo bancário, são os valores que forjam um gigante em qualquer esporte.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tabela atualizada do CAD5 - segunda etapa

O CAD5 vem se mostrando o campeonato mais disputado da história da AD. Carros com um nível cada vez mais alto - o que foi representado pela base de tempo de 8,5 segundos com reação para entrar no TOP16 - tornam a competição mais dura. A reta de Tarumã também seleciona somente os mais aptos e a temporada de 4 provas exige que os pilotos corram o mais próximo possível da perfeição.

Com isso novos nomes se destacam e há grandes chances de que o campeonato de 2011 acabe nas mãos de um estreante. Vejam abaixo um resumo da prova:


Caindo:


Alexandre Kroeff teve uma noite ruim na ND7. O campeão de 2010 vinha bem colocado e espreitando o caneco de 2011, mas com duas largadas queimadas marcou somente 8,598 pontos, o que lhe deixa em posição desfavorável na briga pelo título desse ano. Alexandre ocupa no momento a 18a posição na tabela.


Diego Zottis também estava numa posição favorável ao final da primeira etapa, com 27,189 pontos, mas como não compareceu na ND7 não marcou nenhum ponto na segunda etapa do CAD5 e caiu para a 26a colocação.


Paulo Rebelo tinha tempos para fazer uma boa pontuação, mas queimando duas largadas acabou se complicando no campeonato. Ao marcar apenas 8,827 pontos caiu para a 21a posição na tabela.

Subindo



Gustavo Stock, que voltou a correr com o Fiat 147 não teve a performance esperada e andou um pouco abaixo do seu normal. Ainda assim com um carro rápido conseguiu marcar 22,545 não bonificados e sua posição melhorou na tabela, onde agora ocupa a 14a posição.



George Dewes trouxe novamente seu Opala aspirado para uma noite proveitosa: Classificou-se para o TOP16 e ganhou a classe 8,5. O 6 cilindros na pista mostrou-se um relógio, virando as 3 classificatórias na casa de 8,3 (E.T). Já as reações de Dewes foram um pouco inconstantes, entre 0,120 e 0,590. Marcando 24,892 em suas puxadas e somando a bonificação de 5 pontos pela vitória da classe 8,5, Dewes soma 29,892 e pula para 8a posição do campeonato.

Top 10:


10 - Philipe Locatelli com o melhor tempo (ET) de 9,971 e combinado de 10,393,  foi o quadragésimo terceiro mais rápido da noite. Pode parecer estranho, mas não é ruim, considerando o alto nível dos competidores da ND7 e também o número de participantes. Essa posição coloca-o alguns postos acima do meio da tabela. Mas com constância e sem queimar largadas, Philipe levou seu Colt GTI turbinado para um  ponto bem mais alto no campeonato, o 10o lugar, com um total de 40,427, cerca de 21 pontos atrás do líder. 

9 - Luís Fernando Feijó também mostrou que é possível pontuar bem mesmo sem ter um carro de ponta. 68o na lista geral de tempos Luis Fernando pulou para 9a posição no CAD5 virando na casa dos 11,4. Para atingir a boa pontuação atual de 41,236 o segredo é não queimar largadas, participar de todas as etapas e eventualmente beliscar uma bonificação por vitória em classe de tempo.

8 - George Dewes defendeu a bandeira dos 6 cilindros com seu Opala aspirad, levou a classe 8,5 e conseguiu a 8a posição geral no CAD5 com 29,892.


7 - Igor Drawanz trouxe seu belo Dart verde para a competição e com velocidade e constância conseguiu faturar a 9,5. Seus tempos de pista e mais a bonificação de vitória de classe lhe garantiram a pontuação de 26,640 na ND7 e consequentemente o 7o posto na tabela.


6 - Sergio Fontes vem sofrendo com seu Gol 96 na difícil reta de Tarumã. Acostumado a andar na ponta em outros anos, na ND7 Sergio só conseguiu o 13o tempo na geral (ET 8,072 + R0,281) . O Gol 96 é conhecido por ter alta potência e um ótimo nível de constância e foi um dos dianteiros mais rápidos da ND7. Mas lhe falta a aderência para competir com carros de tração traseira, naturalmente mais adaptados para as condições da reta de Tarumã. Ainda assim, mesmo sem bonificação nas duas primeiras etapas, Fontes ocupa a 6a posição na tabela do CAD5 e mostra que mesmo enfrentando adversidades o Gol 96 é sempre uma força no campeonato. O piloto marcou 23,345 na ND7, atingindo um total de pontos de 49,212.


5 - Alex Machado é um piloto que vem crescendo nos últimos tempos. Seu Chevette Hatch preto vem baixando os tempos aos poucos e na ND7 chegou a virar 7,8. Sexto na lista dos mais rápidos, Alex marcou 26,073 na sexta feira passada e isso foi o suficiente para pular na frente de Fontes por uma fração de ponto, somando 49,854. O hatch da mecânica Raul Car está na briga!


4 - Diego Jones dos Reis trouxe novamente seu Charger para Tarumã e mais uma vez conseguiu bons tempos de pista, chegando a andar na casa dos 8,1. Infelizmente suas reações altas acabaram lhe deixando na 22a posição geral na tabela dos mais rápidos. Jones assim mesmo marcou 23,139 e conseguiu se manter entre os melhores do CAD5 após a segunda etapa com 50,415.



3 - Bráulio Rocha surpreende a cada etapa com seu Fusca prateado. Sempre brilhando, o carro baixa cada vez mais o tempo. Dessa vez seu melhor foi 7,790 o que garantiu o 9o lugar na lista dos mais rápidos, mostrando que sua vitória (conjunta com Daniel Machado) no TOP16 da ND6 não foi apenas sorte. Bráulio marcou 25,670 na ND7 e mostra força chegando a 51,699 no CAD5, sem bonificações de vitória de classe. Será 2011 a primeira vez que um Fusca vencerá o Campeonato da AD?



2 - Fabricio Chicon segue firme em 2o lugar no CAD5, mostrando que Paulo Rebelo não é a única estrela da Mecânica 1PR. O Chevette - com motor GM - de Fabrício mostra-se um exímio pontuador, faturando 27,158, já que obteve a melhor reação da competição: 0,001! Se Fabrício não tivesse queimado uma puxada, poderia estar na liderança do campeonato.


1 - Daniel Machado mostra que não está em primeiro há duas etapas por acaso. Após duas puxadas ruins, quase beirando os 9s no tempo combinado, Daniel entra na pista em sua terceira classificatória e marca ET 7,559 + R 0,024, combinando a marca de 7,583. Justamente o suficiente para faturar a bonificação da 7,5 e somar nada menos que 30,596. Numa noite pouco inspirada para a maioria dos pilotos, esse número serve para ser a maior pontuação da noite e manter Machado no topo da tabela, com 61,833. Daniel ainda colocou o Chevette no TOP16 em quarto lugar na tabela dos mais rápidos, mas não pôde participar das eliminatórias e abandonou com problemas mecânicos.

Vencedores de classes:
 
Livre: Daniel Moresco “Pipino”
7,5: Daniel Machado
8,0: Darcio Ribeiro
8,5: George Dewes
9,0: Guillermo Artigas
9,5: Igor Drawanz
10,0: Ricardo Mohr
10,5: Tiago Rosseto
11,0: Diego Rosa
11,5: Ricardo Machado
12,0: Gustavo Dias
12,5: Bruno da Silva
13,0: Leonardo de Vargas
Melhor reação: Fabrício Chicon

Veja a lista dos melhores tempos em:  http://www.categoriadesafio.com.br/site/wp-content/uploads/2011/07/Classificat%C3%B3rias_Tempo.html

E a classificação atual do CAD5 em: http://www.categoriadesafio.com.br/site/wp-content/uploads/2011/07/tabela.pdf

sábado, 23 de julho de 2011

ND7: Tempos


Tempos ND7:



ND7: Imagens

Let the games begin! ND7 em Tarumã, por RaFASTra

ND7: Deu Pipino!

Daniel Moresco, o famoso "Pipino" levou o TOP16 da ND7 com seu fusca turbo.

Fique ligado para mais informações sobre a competição!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tira-teima na ND7


Será que vai ter?

No TOP16 da ND6 Bráulio Rocha e Daniel Machado conseguiram a inédita façanha de empatar! O pega foi muito parelho, mas infelizmente a fotocélula falhou e ambos alegaram que passaram na frente. Dessa vez a fotocélula não deve falhar, mas será que os dois conseguirão chegar juntos novamente à final para tirar a teima?

Quem vier verá!

ND7: Inscrições encerradas no site

Inscrições encerradas no site

As inscrições antecipadas estão encerradas no site da Associação Desafio. A partir de agora, será possível ainda se inscrever no autódromo, mas atenção:  Em Tarumã as inscrições encerram às 22:00 horas em ponto.

O mais aguardado participante da ND7



E por entre as nuvens, eis que surge o sol em Porto Alegre. Sabemos que ele não poderá ficar até a hora da festa, mas de qualquer forma parece que teremos prova, afinal!

Importante lembrar:


Hoje, sexta-feira, vai ser realizada a ND7 na reta de Tarumã. Para que todos fiquem ligados, vamos lembrar de algumas modificações importantes que acontecerão nesta etapa:

- o treino livre inicia as 20:00 horas
– a classificação inicia as 21:00 horas
– serão aceitas inscrições somente até as 22:00 horas

Respeitando estes horários, a previsão é de que o evento acabe mais cedo que nas edições anteriores, colocando a final do TOP16 entre a meia noite e uma hora, horário em que o público de Tarumã está mais animado.

Após a final do TOP16, vai ter show da cadeira elétrica, com Márcio Pimentel e Walter Marqueti.
O ingresso no autódromo custa 10 reais por pessoa e crianças até 12 anos não pagam.

Leia tudo no Site da Associação Desafio

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O campeão


O campeão do CAD4, Alexandre Kroeff também estará na ND7 com seu Maverick aspirado. Kroeff é figura constante nos TOP16, mas ainda não conseguiu a sua vitória. Será na ND7?

Kroeff anda muito constantemente entre os 7 baixos e os 7,5 nos 201 de Tarumã e sempre é um forte candidato. Além disso o Maverick conta com nova embreagem, para poder fazer bom uso dos coletores feitos artesanalmente na Sprint que já havia instalado para a ND6.

Será que o dinossauro vai baixar o tempo com as novas modificações e melhorar sua posição no CAD5, no qual atualmente ocupa o sexto lugar? Tudo indica que sim, mas na verdade isso não é o mais importante, pois o Maverick já tem café no bule pra levar a bielinha da AD e Alexandre já provou que sabe pontuar com ele no ano passado.

Vamos ver como se desenrolam os fatos na Noite do Desafio 7!

Será que é dessa vez?

Valdenir e seu tubarão treinando no Racha Tarumã


Valdenir de Borba tem acelerado constantemente nas Noites do Desafio em Tarumã e tem conseguido tempos muito baixos, inclusive foi o carro mais rápido da ND6, com ótimos 7,396. Comparativamente o tempo mais rápido do campeão do TOP16 (conjunto com Bráulio Rocha) - Daniel Machado - foi na casa dos 7,5. Infelizmente Valdenir teve problemas na ND6 e não pode marcar nenhum ponto no CAD5, consequentemente não conseguindo vaga no TOP16.

O tubarão de Valdenir é rápido, mas ainda está faltando um pouco de constância para que possa disputar a ponta. Será que é dessa vez?

Boa sorte Valdenir!

  

ND7: Você está preparado?



Sabendo tudo que é preciso saber para participar da prova?

De qualquer modo é bom dar uma olhadinha nisto:

Fila:

- Óbviamente, não é permitido furar a fila. Após entrar na pista, o piloto deve percorrer toda saída do box, fazer o retorno na barreira de pneus no final da curva, e depois alinhar seu carro no final da fila.
- Se dois pilotos querem arrancar um contra o outro, coloquem o carro lado a lado durante a fila. O da frente sempre deve esperar o de trás, não o de trás passar para frente.
- É importante não deixar para alinhar os carros quando a fila já chegou na largada, pois isto atrasa a competição.
Burnout:
- O  burnout, ou rolo, deve ser feito após o piloto passar pela linha de água existente na pista, desta forma o rolo inicia mais fácil, limpa os pneus e diminuí a chance de quebrar a transmissão do carro. Ao quebrar a transmissão, na maioria das vezes, todo evento é prejudicado, pois além de atrasar a competição a pista fica muito suja de óleo.
- Não é para fazer rolo antes da água, isto muitas vezes gera acidentes ou até mesmo atropelamentos.
- Não é para fazer mais de um burnout, isto faz com que a competição fique muito demorada.
Alinhamento:
 - Após o burnout, o piloto deve rolar o carro lentamente em direção a linha de largada. Quando acender a primeira lâmpada do pinheirinho (pre-stage – foto 1), o piloto sabe que está chegando próximo ao ponto.

FOTO 1 
- Após acender a segunda lâmpada (stage – foto 2), o carro já está pronto para arrancar.

FOTO 2
- Neste estágio, o carro pode rolar em média cerca de 40 centímetros para frente (quanto maior o pneu, maior a distância), até o ponto de apagar a luz.
- Quando o carro estiver alinhado, não se esqueça que o fiscal de pista irá colocar um pequeno taco entre a pista e o pneu, para o carro não descer sozinho para trás.
- Com ambos os carros alinhados, o fiscal da pista irá dar o “ok” para a cronometragem e esta irá iniciar a largada. Se você utiliza algum sistema de largada, como “two-step” por exemplo, é recomendado não iniciar este procedimento antes de os dois pilotos estarem alinhados.
Tempo de pista e tempo total:
- No placar eletrônico presente embaixo do pinheirinho, será divulgado o tempo de cada piloto conforme eles vão acelerando. É divulgado na seguinte ordem: tempo de reação, parcial de 60 pés (18 metros), parcial de 100 metros, tempo de pista nos 201m e velocidade final.
- É  importante lembrar que o placar informa o tempo de pista, e não o tempo total (com reação)
- Logicamente, o vencedor da disputa é o piloto que cruzar os 201m na frente do oponente, portanto, o que tiver o tempo total mais baixo (reação + pista)
- A cronometragem irá imprimir um relatório de cada arrancada para cada piloto, além disto todos tempos serão divulgados no site da AD após a corrida.
Importante:
- O pinheirinho irá piscar do lado da pista do carro vencedor no final de cada disputa.
- Carro que tem o escapamento saindo para o lado, na frente da roda dianteira pode queimar a arrancada por conta do escape. Os gases do escape podem interferir no funcionamento da fotocélula. Neste caso a largada não será refeita.
É recomendado aos pilotos que tem este tipo de escape, que modifiquem sua ponta, colocando uma curva de 45º ou 90º direcionada para trás.

Exemplo de escapamento que não interfere no funcionamento da fotocélula

Escape virado para trás, para não interferir no funcionamento do sistema de cronometragem

LEIA TUDO EM:  http://www.categoriadesafio.com.br/site/2011/07/20/alinhamento-o-que-o-piloto-deve-saber/

Trabalhando!



Sexta feira passada (15/07): Alex Machado, #13 na tabela do CAD5 e a equipe Raul Car treinando em Tarumã com seu Chevette Hatch preto.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Não se provaleça com os pequenos...

Gustavo Stock e o 147 em ação na reta de Tarumã

Que tal correr contra um carrinho antigo com motor 1.5 Fiasa, miolo todo original, turbo T2 e que além de tudo tem a boca da borboleta do tamanho de uma moeda de 1 pila?

Tá no papo...

Quer moleza? Tome sopa de lesma!

Apesar de correr com um carro com mecanica bastante simples, Gustavo Stock é vice campeão do CAD 4, já foi runner up do TOP16 no Velopark além de ter se classificado para todos os TOP16 das Noites do Desafio de que participou em Tarumã. Para concluir, o pequeno notável é um dos tração dianteira mais rápidos da AD nos 201 daquela pista, na casa dos 7,9, além de já ter virado 12,1 nos 402m do Velopark.

Os segredos do "Davi", ou melhor, segundo a revista Race Master na qual foi publicada uma matéria do carrinho, os segredos desse "Royce Gracie" das pistas de arrancada são o baixo peso, a potência com uma curva de torque bem plana e os eficientes drag slicks da marca Black. Essa preparação vem provando na prática que respeito aos fundamentos rende mais dividendos que preparações pesadas, que geram mais potência mas não visam ao equilíbrio do carro como um todo.

Dessa forma o pequeno tem conseguido surrar adversários que declaram ter quase o triplo da potência. 

E você, tem um tração dianteira e acha que pode com ele em Tarumã?

Como diz o piloto da "piccola macchina": -"Então traz que eu asso!"

O ataque dos tubarões

A oficina 1PR vai atacar a ND7 com 3 tubarões e um besouro...

Encabeçando a lista o Chevette tubarão vermelho AP turbo do ilustre Paulo Rebelo campeão do TOP16 da ND2, o azul  GM turbo de Fabricio Chicon, segundo colocado na tabela do CAD5 e o amarelo AP turbo, do Guillermo Artigas.

 
 
 

Além dos Chevettes a oficina vai trazer também um Fusca branco, e dos rápidos. O carro já rodou na casa dos 7 duros nos 201 metros do Velopark.

A galera não vem para brincadeira!

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