terça-feira, 8 de setembro de 2009

Eclipse 220 e Eclipse 221: Estratégia em equipe

Os irmãos Andreis são pioneiros em muitas realizações na AD: Os primeiros a romperem a barreira dos 7 segundos nos 201 metros, primeiros a andarem acima dos 200km/h e primeiros a conseguirem um tempo na casa dos 10 segundos.

Mas não é só dentro da pista que aparece esse pioneirismo. Eles também foram os primeiros a montar um carro FULL RACE para competir na AD, primeiros a buscar patrocínio com seriedade (e conseguir!), primeiros a montar um box apresentável com características como grandes painéis de decoração com o carro e os patrocinadores em destaque, área isolada com mesa para convidados e revestimento para o piso.

Organização da Equipe GSX

Todos esses, elementos que mostram a preocupação em apresentar o box de forma a caracterizar visualmente, o que talvez seja a mais importante realização pioneira dos irmãos Andreis: A visão e a organização de si mesmos como EQUIPE DE COMPETIÇÃO.

Rafael "Nene" Andreis com a camisa oficial da equipe GSX

Um grande trunfo que eles possuem nessa 4a etapa da AD é o fato de possuírem dois carros, o que lhes dá uma enorme vantagem em termos de estratégia, principalmente em relação ao campeonato.

Os irmãos Andreis estão na AD desde sua fundação, sempre disputando na ponta, mas ainda não conseguiram vencer nenhum campeonato, tendo sido derrotados em 2007 por Sergio Fontes com seu Gol 96 e em 2008 por Felipe Hil, com o carismático Puma GTB.

Em 2009 o campeonato está acirrado e ao final da terceira prova é liderado por Rafael "RaFASTra" Pires e seu Astra 888, com 184,125 pontos, seguido de perto por Rafael "Nene" Andreis, com 176,667 e em terceiro vem Leandro Fraga, o "Toco", com 167,589 pontos.

Eclipse 221 Street: O carro é de rua, mas Rafael não dispensa a segurança do macacão

Para tomar a dianteira, os irmãos Andreis devem correr com a seguinte estratégia: Fabio "Gringo" Andreis assume o GSX Street 221 (melhor tempo de 11,2), normalmente pilotado por Rafael, que toma seu lugar na pilotagem do GSX Stock 220 (melhor tempo de 10,6). A idéia é que o Nene vença a classe dos 10 segundos e o Gringo vença a classe 11, literalmente bloqueando o acesso a bonificação de vitória por parte dos outros competidores.

Para os carros, o que se pode esperar se tudo der certo é uma evolução nos tempos e na constância do Eclipse Street 221, por conta de um capô e uma tampa traseira de fibra, com o vidro traseiro em Lexan. Essa modificação demonstra inteligência dos irmãos, que conhecem o ponto fraco do carro, que original de fábrica pesa impressionantes 1415 kg sem o piloto. Os irmãos já haviam feito o alívio de peso básico retirando as peças inúteis como A/C, DH e outras tralhas do cofre do motor e também substituído os bancos por conchas de competição, mais leves e seguros. Na última prova ocorrida no Velopark, o carro 221 estava virando tempos na casa dos 11 altos, sem nitro. Tudo indica que usando o gás, o carro será um forte candidato a levar a 11.

Fabio "Gringo" e o GSX 221: A idéia é levar a 11 e assim proteger o Nene e o GSX 220

Já o GSX Stock 220 vem de uma longa temporada de problemas, mas que parecem ter sido resolvidos na última etapa da Copa Brasil de Arrancada. O carro não muda nada em sua configuração e deve conseguir repetir os tempos constantes na casa dos 10 segundos altos. Segundo Fabio, o objetivo é tentar buscar a casa dos 10 baixos, aprimorando a tocada, que de fato ainda está longe do ideal, pois os irmãos, ressabiados com tantas quebras estão preservando o equipamento.

Eclipse GSX 220, em 2007: 10,8 segundos pela AD. Um recorde que pode cair na próxima prova

Confiram os planos dos irmãos para dominar o mundo no blog GSX DRAG RACE.

E será que vai dar certo? Logicamente não há como saber, mas é fato que os irmãos tem em sua equipe estruturada, um grande trunfo sobre os concorrentes que só levam um carro para a pista. Os irmãos vem lutando com dois carros há cerca de um ano e agora finalmente parecem estar em condições de usufruir um pouco de tanto esforço.

GSX 220: Aguardando seu momento após um ano de complicações

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