Após muito preparar o carro, determinamos a meta de aprontá-lo para uma prova a ser realizada no dia 24/09/06, que seria a quinta etapa do Campeonato Metropolitano, no Complexo Cultural do Porto Seco, ou seja, na pista do sambódromo de Porto Alegre.
Mas em casa de ferreiro, é claro que o espeto é de pau e com isso não sobrava tempo suficiente para trabalhar no carro, pois sempre haviam coisas para fazer na oficina que tomavam a frente na lista de prioridades. Conforme a prova se aproximava e o Kadett longe de ficar pronto, comecei a ficar nervoso e com receio de desapontar meu então sócio no carro, o Fernando Wortmann e decidi simplesmente tirar as duas semanas subsequentes para deixar o carro em dia.
Infelizmente, em minha inexperiência com esse tipo de coisa, julguei mal a quantidade de trabalho que tinha que ser realizada.e os possíveis problemas que decorreriam dessa empreitada. Fui muito otimista e paguei o preço, pois às vésperas da prova o carro ainda não estava nem perto de estar pronto.
Depois de muito tempo desmontado ele apresentava problemas de todos os tipos: Suspensão, com amortecedores estourados, os freios apresentavam um problema misterioso que fazia com que o pedal baixasse. Sangramos o sistema à exaustão, trocamos o fluido, verificamos vazamentos e nada resolvia. O motor não estava nem montado e muito menos acertado, não havia parte elétrica e assim por diante. Até mesmo a caixa de câmbio estava fora do carro e desmontada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário