Algumas discussões seguem, em função de os problemas na arrancada do sul estarem ficando cada vez mais evidentes. Mais do que um esporrte em crise, temos no Velopark uma grande pista. Tão grande que acabou sendo maior do que o próprio esporte. Agora, enquanto são realizadas as obras do autódromo e fica cada vez mais concreta a perspectiva de grandes provas de automobilismo nacional e internacional, a falta de público traz uma sombra sobre o futuro da arrancada dentro do mega complexo.
As discussões acontecem por aí em vários lugares e um deles é o www.402m.com.br. Encontrei esse comentário anônimo na postagem Só a competição resolve, nesse mesmo blog. Leiam e tirem suas próprias conclusões:
"A primeira edição do Open Day Velopark foi um marco na história da arrancada no sul. A gigantesca e detalhista estrutura do parque - até então jamais vista em pistas nacionais, e lembrando imediatamente pistas "de fora" - fez brilhar o olho de muita gente.
Quem já era do meio, inicialmente enxergou uma possibilidade de poder acelerar 402m, que antes era possível basicamente em Santa Cruz do Sul (e em provas regulamentadas), já que em Guaporé havia sido vetada a realização de provas 402m após acidentes por problemas da pista. Com uma pista 402m na capital, e uma prova "sem regulamento" - leia-se isento de padrões para se enquadrar em categoria - todos enxergaram que ali estava a chance de evoluir carros e travar disputas jamais imagináveis em um cenário comum (prova regulamentada). Mesmo o Open Day não sendo caracterizado como disputa/competição, ela sempre está presente, e é saudável.
Aqueles que costumavam estar em provas de arrancada, do lado de lá da cerca, também entenderam que o recado servia para eles - e principalmente para eles. Isso fez com que o Open Day concentre o maior número de carros de rua ou carros preparados de "amadores" andando na pista, onde na verdade os intrusos são os carros dos "profissionais", tornando o evento diferente de provas tradicionais, onde os carros de rua normalmente inscritos nas categorias desafio são os "carros fracos", e o momento que eles passam é o momento de ir comprar o refrigerante.
Até então é tudo muito bonito. Mas o maior pecado do Velopark foi esquecer que um evento sem público não é um evento. É um treino, uma brincadeira, mas descaracteriza um evento propriamente dito. E por que o público está diminuindo cada vez mais? Se você está assistindo um espetáculo, sem entender o que está acontecendo, e muito menos o que está por vir - se é que vai acontecer algo - então não está valendo a pena, é muito mais vantajoso ir pra casa assistir TV, pelo menos você consegue saber a programação, aí pode decidir se vai ficar pra assistir, se vai até o banheiro, ou se vai dormir.
O que está faltando ao Open Day, é fazer o público interagir com o que está acontecendo na pista. Poder torcer, vaiar, ou até ser indiferente, mas sabendo o que está se passando. Se até os pilotos às vezes se atrapalham com o momento de ir pra pista - pois faltam instruções claras de como o evento vai proceder - imagina quem está assistindo.
Como foi falado, é aí que está entrando o Street Rules Day em Guaporé. Explicação simplificada. Pela manhã, ocorrem treinos como em qualquer evento. Mas já são treinos classificatórios, onde o piloto já se enquadra automaticamente na sua classe de tempo.
Meio-dia acabam os treinos classificatórios, pausa para almoço, e é nesse horário que a grande maioria do público entusiasta chega para assistir uma prova de arrancada, onde querem ver carros se desafiando. Acabou o almoço, já iniciam as puxadas. São 3 por cada classe de tempo, e o piloto vai alinhar somente com carros da sua classe. O público vai enxergar disputas acirradas a tarde toda. Vai poder torcer, virar fã de algum carro, falar para o amigo ao lado que o carro X merece ganhar, e até mesmo se entusiasmar porque acha que seu carro pode ter grande destaque em alguma categoria. E é aí que o esporte cresce.
Assim fica clara a importância do público nesses eventos. Para o piloto não faz tanta diferença, pois ele está lá concentrado com o pinheirinho e com as trocas de marcha. Mas o esporte precisa do público para se manter vivo e em constante renovação.
Como piloto amador, e dando o recado a todos os colegas, sinto que precisamos engrossar nossa voz para que esse esporte tão difundido em qualquer canto do mundo possa crescer e conquistar o espaço que merece."
Quem já era do meio, inicialmente enxergou uma possibilidade de poder acelerar 402m, que antes era possível basicamente em Santa Cruz do Sul (e em provas regulamentadas), já que em Guaporé havia sido vetada a realização de provas 402m após acidentes por problemas da pista. Com uma pista 402m na capital, e uma prova "sem regulamento" - leia-se isento de padrões para se enquadrar em categoria - todos enxergaram que ali estava a chance de evoluir carros e travar disputas jamais imagináveis em um cenário comum (prova regulamentada). Mesmo o Open Day não sendo caracterizado como disputa/competição, ela sempre está presente, e é saudável.
Aqueles que costumavam estar em provas de arrancada, do lado de lá da cerca, também entenderam que o recado servia para eles - e principalmente para eles. Isso fez com que o Open Day concentre o maior número de carros de rua ou carros preparados de "amadores" andando na pista, onde na verdade os intrusos são os carros dos "profissionais", tornando o evento diferente de provas tradicionais, onde os carros de rua normalmente inscritos nas categorias desafio são os "carros fracos", e o momento que eles passam é o momento de ir comprar o refrigerante.
Até então é tudo muito bonito. Mas o maior pecado do Velopark foi esquecer que um evento sem público não é um evento. É um treino, uma brincadeira, mas descaracteriza um evento propriamente dito. E por que o público está diminuindo cada vez mais? Se você está assistindo um espetáculo, sem entender o que está acontecendo, e muito menos o que está por vir - se é que vai acontecer algo - então não está valendo a pena, é muito mais vantajoso ir pra casa assistir TV, pelo menos você consegue saber a programação, aí pode decidir se vai ficar pra assistir, se vai até o banheiro, ou se vai dormir.
O que está faltando ao Open Day, é fazer o público interagir com o que está acontecendo na pista. Poder torcer, vaiar, ou até ser indiferente, mas sabendo o que está se passando. Se até os pilotos às vezes se atrapalham com o momento de ir pra pista - pois faltam instruções claras de como o evento vai proceder - imagina quem está assistindo.
Como foi falado, é aí que está entrando o Street Rules Day em Guaporé. Explicação simplificada. Pela manhã, ocorrem treinos como em qualquer evento. Mas já são treinos classificatórios, onde o piloto já se enquadra automaticamente na sua classe de tempo.
Meio-dia acabam os treinos classificatórios, pausa para almoço, e é nesse horário que a grande maioria do público entusiasta chega para assistir uma prova de arrancada, onde querem ver carros se desafiando. Acabou o almoço, já iniciam as puxadas. São 3 por cada classe de tempo, e o piloto vai alinhar somente com carros da sua classe. O público vai enxergar disputas acirradas a tarde toda. Vai poder torcer, virar fã de algum carro, falar para o amigo ao lado que o carro X merece ganhar, e até mesmo se entusiasmar porque acha que seu carro pode ter grande destaque em alguma categoria. E é aí que o esporte cresce.
Assim fica clara a importância do público nesses eventos. Para o piloto não faz tanta diferença, pois ele está lá concentrado com o pinheirinho e com as trocas de marcha. Mas o esporte precisa do público para se manter vivo e em constante renovação.
Como piloto amador, e dando o recado a todos os colegas, sinto que precisamos engrossar nossa voz para que esse esporte tão difundido em qualquer canto do mundo possa crescer e conquistar o espaço que merece."
Assino embaixo.
ResponderExcluiros pegas tem prermiasões?????????????
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