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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Money talks: Os maiores vencedores da AD


A Associação Desafio e o Autódromo de Tarumã premiam em dinheiro todas as vitórias em eliminatórias, dentro do TOP16, desde a ND2 e também Super 8, desde seu início na ND8. Cada vitória no TOP16 vale R$100,00 e a vitória na final vale R$300,00, enquanto que no Super 8 cada vitória vale R$ 50 e a vitória vale R$200,00.

O 1320 fez uma pesquisa e traz aqui uma lista atualizada de todos os pilotos que já levaram prêmios em dinheiro nas competições. Até o momento, já foram entregues aos pilotos R$14.500,00 em dinheiro vivo.

Confira a lista abaixo e conheça os pilotos mais premiados:

1 - Marcio Freitas - R$1700,00
2 - Rafael Andreis - R$1200,00
2 - Anderson da Luz Martins - R$1200,00
3 - Braulio Rocha - R$1000,00
3 - Valdenir de Borba - R$1000,00
4 - Alexandre Kroeff - R$900,00
5 - Paulo Rebelo - R$800,00
6 - Alex Machado - R$700,00
6 - Daniel Moresco - R$700,00
7 - Sergio Fontes - R$600,00
8 - Daniel Machado - R$500,00
9 - Gustavo Stock - R$400,00
10 - George Dewes - R$350,00
11 - Jalmo Peyrot - R$300,00
11 - Leonardo Betat - R$300,00
11 - Darcio Ribeiro - R$300,00
12 - Fabio Benassi - R$200,00
12 - Leonardo Flores - R$200,00
12 - Fabricio Chicon - R$200,00
12 - Alexandre Martins Neto - R$200,00
13 - Silvio Tesch - R$150,00
14 - Diego Jones dos Reis - R$100,00
14 - Bruno Pianca - R$100,00
14 - Douglas Carbonera - R$100,00
14 - Leandro Fraga - R$100,00
14 - Igor Mario Dias - R$100,00
14 - Dimas Lara - R$100,00
14 - Gilberto Quadros - R$100,00
14 - Roger Condotta - R$100,00
14 - Guillermo Artigas - R$100,00
14 - Roberto Ramos - R$100,00
14 - Fabio Andreis - R$100,00
14 - Rodrigo Longhi - R$100,00
14 - Diogo Silva - R$100,00
14 - Willians Spolavori - R$100,00
14 - Ariano Avila - R$100,00
15 - Rodrigo Junqueira - R$50,00
15 - Carlos Alberto de Carvalho - R$50,00

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Chicon, o campeão de 2011

Chicon – o campeão 

Fabrício Chicon foi o campeão do quinto campeonato da AD.

No ano mais “rápido” da AD, o piloto da equipe 1PR Schultz foi o mais constante durante a temporada. Venceu por uma margem pequena, como deve ser em um campeonato disputado. Na última etapa, disputava lado a lado com Bráulio (Fusca Turbo) e Igor Drawanz (Dodge V8), e levou o título graças a vitória na 7,5s.

Leia tudo em www.categoriadesafio.com

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Tração dianteira na AD: Perspectivas e possibilidades


Na última pesquisa do 1320, perguntamos aos leitores se achavam que carros de tração dianteira teriam chance ou não de vencer o TOP16.

As opiniões ficaram divididas praticamente meio a meio, com 50,5% achando que não é mais possível e 49,5% ainda acreditando que é possível.

É sabido que carros de tração traseira são naturalmente mais rápidos, em função do peso que é transferido para a traseira do carro, no momento da arrancada. Assim os carros que possuem seu eixo motriz atrás tem sua tração aumentada e os carros que tem o eixo motriz na frente tem sua tração diminuída. Desse modo, a tendência é que em carros com a mesma mecânica, mesmo peso e mesma largura de pneus, a vantagem em capacidade de tração seja clara para o carro com a tração atrás.

No entanto, tração na largada não é o único fator que influencia o resultado final de uma arrancada. Além de uma boa marca nos 60 pés, para conseguir um bom tempo de pista é preciso também que o carro mantenha-se estável durante toda a reta, para que o piloto possa manter o carro na direção certa com 100% de aceleração. O que nem sempre acontece com os carros de tração traseira, sobretudo os Fuscas, que tem o motor atrás, o que desequilibra um pouco o centro de gravidade do carro, tornando-o bem mais difícil de manter na trajetória correta.

Evidência disso podemos ver ao analisarmos os recordes em 201 metros das categorias FLD e FLT, que basicamente possuem mecânicas, peso e pneus similares, sendo a principal diferença o eixo de tração: FLD a tração é na frente e FLT a tração é atrás. Em ambas categorias, o recorde em 201 metros fica  na casa de 5 segundos altos, com vantagem para os carros de tração dianteira.

Mas mesmo que eventualmente um carro de tração traseira possa se aproveitar da vantagem natural da tração atrás para conseguir um melhor tempo, em corridas de eliminatória isso não tem o mesmo valor, pois nesse tipo de competição é necessário ter consistência em rendimento de alto nível. É preciso dar várias passadas com o mesmo tempo, pois em eliminatórias não há segunda chance.

Talvez esse seja também o caso de utilizarmos um exemplo de competição por categorias. Na última prova realizada na pista de 201m do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), o melhor tempo de um FLD foi 6,250 e o melhor FLT só conseguiu a marca de 7,621.

FLT e FLD na ultima prova em Piracicaba: 7,6 e 6,2 respectivamente.

Isso nos leva a perceber que, em se tratando de vencer corridas, existe muito mais do que somente o eixo de tração do carro.

Team NRG Tech: 8,3@402

Quando Chris Miller levou seu Civic para competir no "World Cup" não se preocupou como fato de ter que disputar com carros de motor V8 ou tração traseira. Na verdade esse era o desafio que a equipe procurava. No final, restaram o Civic, 4 cilindros turbo, tração dianteira e um Corvette, V8 turbo, tração traseira. Pelas configurações o resultado parece óbvio, mas não foi bem assim.



Chris e o Civic venceram a batalha e a guerra conhecida por lá como "import vs domestic" e deixaram muito redneck de cara feia. Ainda que tenha sido uma vitória "holeshot", ou seja, na reação, ambos carros fizeram o excelente tempo de pista de 8,5 segundos. Nos 402m!

Para não restar dúvidas sobre a capacidade de briga do dianteiro, é interessante lembrar que o carro de Chris ainda provaria ser capaz de fazer tempos mais baixos, na casa de 8,3. E não nos esqueçamos que trata-se de um carro "montado", similar ao que no Brasil é conhecido como DT-A.

Na terra brasilis, temos o exemplo do último festival em curitiba, ocasião em que o melhor tempo da FLT foi 9,252 enquanto que o melhor tempo da FLD foi 8,634. Tempo esse, que foi marcado pelo gaúcho Leandro Branco.

Gol de Leandro Branco: 8,6 em 402, 5,6 em 201. Sem motivo para temer qualquer tração traseira num eventual mata-mata.

Ou seja, um carro de tração dianteira pode sim ser rápido. Mas a questão é: Quão rápido?

Pro FWD de Chris Rado: 6,8@402m
Muito rápido. Em 2009, Chris Rado quebrou a barreira dos 6 segundos em 402m com seu Scion TC de 4 cilindros turbo e tração dianteira. Ele marcou o tempo de 6,87@315 km/h.



Esse é o verdadeiro potencial de um carro de tração dianteira em competição. Tudo depende apenas da configuração escolhida pela equipe. O que nos leva a outra questão:

O que é preciso para vencer em Tarumã com um tração dianteira?

No Brasil  os melhores carros mais pesados com pneu 8 tem andado na casa de 6,5@201, os mais leves com pneus 10 tem conseguido tempos na casa dos 5,5. Já em Tarumã o tempo mais baixo já obtido numa ND é de 6,4. Pipino e Boca andaram nessa casa na ND9 com seus Fuscas, enquanto os melhores carros de tração dianteira tem andado mais de um segundo acima disso.

O que falta para os dianteiros em Tarumã?

Um pouco de tudo. Primeiramente não temos carros de tração dianteira no mesmo nível de comprometimento com a vitória que hoje vemos na turma dos tração traseira. Os Fuscas e Chevettes de ponta se apresentam com pneus de 10 polegadas de largura enquanto os dianteiros vem se apresentando com pneus 8. Além disso vemos vários carros de tração traseira "full race", com configurações mais leves e com distribuição de peso mais adequada para a competição. Enquanto os dianteiros tem optado por configurações "street", ou "montados", que são layouts mais pesados e com distribuição de peso comprometida.

Analisando os competidores, realmente é impossível não aceitar o fato de que as chances estão ao lado da turma dos traseiros, afinal, estão maximizando seu potencial bem mais que a turma dos dianteiros.

Ainda assim, toda a corrida de eliminatórias conta com diversos elementos para definir o vitorioso: As queimas, quebras e erros dos pilotos. Em 2009 o piloto Fabiano Krentz, contra todas as expectativas, venceu o TOP16 de número 7 com seu Astra turbo de tração dianteira, montado, de rua. Contra diversos carros de competição de tração dianteira, traseira e 4x4 que tinham tempos mais de um segundo mais baixos.

Fabiano Krentz e seu Astra turbo

No primeiro TOP16 de Tarumã, em 2010, Sergio Fontes com seu Gol 96 conseguiu vencer o Chevette de Paulinho Umpierre Rebelo, que tinha tempos notoriamente mais rápidos.


Sergio Fontes, após vencer seu terceiro TOP16
E vemos diversos casos similares nas oitavas, quartas e semi-finais de quase todas as provas. Na ND9, Leonardo Betat abriu caminho até a final com seu fusca a ar, virando na casa dos 7,5, um segundo acima dos tempos mais baixos da prova. Leonardo eliminou por um ou outro motivo carros como a Audi S2 de Diogo Silva (6,5s) e o Chevette de Fabricio Chicon (7,0s). Fabricio por sua vez já havia eliminado outro favorito, o Eclipse de Fabio Andreis (6,7s).

Isso nos mostra claramente que para determinar o vencedor de uma prova, é preciso analisar muito mais do que o tempo de pista de um carro. A própria vitória de Anderson "Boca" na ND9 não ocorreu após diversas tentativas, todas elas andando com carro de ponta. Foi preciso muito mais do que simplesmente tempo baixo para que Boca chegasse a sua primeira vitória.

Atualmente, estes são os principais pilotos que carregam a bandeira dos tração dianteira em Tarumã:

Jorge Pinheiro: 7,9

Gustavo Stock: 7,9
Jalmo Peyrot: 7,7
Sergio Fontes: 7,7
Roberto Ramos:7,5
Fabio Benassi: 7,4

A nós que estamos assistindo, sobretudo os que são fãs de tração dianteira, cabe aguardar um maior desenvovimento dos carros, para que possam maximizar mais seu potencial, baixando seus tempos e mantendo a consistência. Ou esperar que apareçam carros de tração dianteira com mais potencial de vitórias, para competir de igual para igual com os Fuscas mais leves com configuração full-race.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Pré temporada de 2012: Racha Tarumã 27/01/12

Vanderson "Fofo" Magnanti: Fusca turbo a ar

Enquanto muitos estão ocupados pensando em férias, viagens, praia ou baladas, alguns pilotos mais duros na queda estão no templo gaúcho da velocidade, esquentando as turbinas e enchendo os canos nos primeiros eventos da pré temporada 2012.

As noites de Racha Tarumã são muito importantes para manter o mercado sempre funcionando. Lá, toda sexta feira os pilotos podem levar seus carros para acertos, treinar a reação e alinhamento, fazer contatos e socializar com o pessoal da cena da performance.

Esse tipo de atividade mantém o foco dos participantes na arrancada e na performance, o que por sua vez mantém o mercado sempre andando e também propicia evolução constante para os pilotos e preparadores.

Na última sexta feira diversos pilotos estiveram no autódromo, dando sequencia ao trabalho de 2011 e preparando-se para a dureza que será a temporada de 2012.

Fabricio Chicon e seu Chevette turbo: Campeão do CAD5 em 2011

Além do campeão de 2011, Fabricio Chicon, estavam Jorge da PowerBass, Jalmo e Jardel Peyrot, da região do litoral, Vanderson "Fofo" Magnanti de Gravataí, Rafael Andreis de Viamão, Ely Miranda Chaves, Paulo Nunes da Costa, Silvio Tesch, Ricardo "Finola" Muller entre outros.

Fabio Andreis: Eclipse 4x4 turbo
Paulo Nunes: Fusca AP turbo
Ely Miranda Chaves: Chevette C20XE turbo
Jardel Peyrot: Civic Si turbo, 590 cv
Jalmo Peyrot: Saveiro turbo
Jorge PowerBass: Kadett turbo 510 cv
Ricardo "Finola" Muller: Gol aspirado
É bom ver que entre eles estava também Luis Fernando Almeida, que teve um acidente feio na ND8, quando seu Baja AP turbo incendiou-se no meio de uma arrancada. Apesar das queimaduras, o piloto já está recuperado e acelerando novamente. E promete dar trabalho em 2012, agora com drag slicks.

Luis Fernando e seu Baja malvado
Outras presenças que, mesmo sem carro, merecem uma nota: Roberto Ramos, piloto do famoso Kadett turbo cor de laranja, o multicampeão Sergio Fontes, Fabio Andreis e também o pessoal das equipes Raul Car e 1PR.

O clima estava tranquilo, bom para acelerar e socializar. Johnson e Perna nos microfones animavam a galera, que além dos pegas também prestigiou a clássica cadeira elétrica, com Marchetti e Pimentel. Sem falar nas peripécias do novo mascote do racha, o Cachorrão Motoshow que passeava a pé, de skate ou bicicleta pelo autódromo, descontraindo o pessoal.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Enfim, a vitória!

foto: www.orleijunior.com

O sonho de todo piloto de arrancada é colocar as mãos em um carro vencedor. De nada adianta ser um exímio piloto, segurar o carro de lado com o pé no fundo ou zerar a reação. Para vencer é preciso sim um bom piloto, mas acelerando um bom carro.

Anderson da Luz Martins é um piloto que desde sua primeira participação nas ND, nunca foi à guerra de canivete. O carro de suas primeiras participações era um fusca AP turbo, enquadrado na categoria Turbo Traseira, mais pesado e com menos pneus do que seria ideal. Essa configuração lhe conferia muita força e pouca estabilidade, tornando o carro rápido, porém perigoso. Com este carro, o "Boca" conseguiu se colocar na final da ND7,contra o fusca do Pipino, mais leve, com mais pneus e pilotado com maestria pelo experiente Daniel Moresco.

O resultado foi que Anderson acabou tentando despejar mais potência do que a pista comportava naquele momento e seu fusca branco acabou de cara no barranco. Dos males o menor, pois além dos danos materiais, a única coisa que o Boca teve quebrado naquela noite, foi o orgulho.

 
Após o acidente, o piloto resolveu partir para um carro mais competitivo, mais leve, com pneus maiores. Um carro verdadeiramente de corridas. Tratava-se do fusca azul que, nas mãos de seu antigo piloto - Marcio Freitas -  já havia vencido a ND3, batido o recorde de velocidade de 180 km/h nos 201m de Tarumã e arrecadado a maior premiação até hoje concedida de uma só vez nas ND: R$1700,00. Sem dúvida, uma máquina capaz de vencer corridas.


Anderson começou então a competir com o carro em diversas provas, andando sempre rápido. Até que chegou a ND8 e junto o favoritismo do fusca preparado pela 1PR. O carro era como sempre um dos mais rápidos, mas a vitória não passou nem perto. Ao volante da máquina mais malvada da 1PR, Anderson teve de assistir a outros pilotos da oficina, como Braulio Rocha avançarem nas finais.

Quando chegou a ND9, boca foi novamente o mais rápido dos treinos livres, mas a essa altura alguns já o consideravam um adversário desacreditado, pois apesar de ser sempre muito rápido, não estava conseguindo resultados. Ouvia-se também que o acidente poderia ter diminuído sua coragem para acelerar um fusca, ainda mais numa pista como Tarumã.

Conforme a ND9 se desenrolava, vários adversários fortes se destacavam naquela que viria a ser a prova mais competitiva da história da Associação Desafio, com 18 carros andando na casa dos 7 segundos ou menos, diversos deles nos 7 baixos e 4 carros andando nos 6 segundos. Se o Boca não tinha ganho até agora, dessa vez seria ainda mais difícil.

Mal começa o dia e o Pipino já coloca seu sinistro besouro negro na casa dos 6,4. Logo vem Fabio Andreis e acerta uma boa puxada com o Eclipse GSX, virando 6,7 e dando pinta de que melhora ainda mais. Diogo Silva com sua Audi S2 anda nos 6,5 e os colegas de equipe de Anderson, Bráulio Rocha e Fabricio Chicon apertam o da direita e conseguem excelentes tempos na casa de 7 segundos baixos, onde também anda Valdenir de Borba, o campeão do TOP16 da ND8.

Mais pressão para o Boca, que como sempre anda rápido e também consegue um tempo na casa de 6,4.  Está bem classificado, mas será que aguenta o calor até o final?

Pipino sofre quebra no motor, a Audi tem um vazamento grande de água. Os dois estão fora.

Agora é Boca e Valdenir, Chevette contra Fusca, campeão contra desafiante. É pedreira logo de cara. Caio pinheirinho e os torcedores do fusca tremem: O Chevette de Valdenir sai bem na frente e não queima. Coloca o carro todo na frente do fusca. Más notícias! Mas duram pouco, pois a transmissão do chevrolet não aguenta. Valdenir sempre calmo fora do carro, lá dentro no calor da batalha faz gestos amplos e poucos tem dúvidas em relação ao que ele deve ter dito quando sentiu que estava na frente, mas quebrado. Boca segue na disputa.

fotos: www.orleijunior.com

Mas ainda tem cachorro grande solto pela pista. Fabio Andreis arranca com seu Eclipse contra o Chevette de Fabricio Chicon e... Perde! O Chevette faz um tempo excelente, 7,0. Enquanto o Eclipse sofre com uma performance abaixo da média e entrega a vitória facilmente para o tubarãozinho azul.



No alinhamento está o belo fusca vermelho aspirado de Alexandre Martins. É aspirado, mas não é de brinquedo. Vem rodando constante na casa dos 7 baixos e pode surpreender. Ao seu lado está Bráulio Rocha, com o besouro prateado com rodas vermelhas, também correndo pela 1PR. Bráulio vem de um tempo mais baixo e quando arrancam, confirma o favoritismo. Pula na frente e sendo turbo há pouca chance para o aspirado pegar de alta. A menos que... Sim. Bráulio faz o que jamais fez numa final: Erra uma marcha e entrega a vaga para o oponente.

www.orleijunior.com
 
Agora é semi-final, entre o tubarão azul do Chicon e um tal de fusca marrom...  É um fusca cor e café com leite, rodas de ferro... Nunca ninguém havia visto ele por ali... Mas é um fusca de rua, à ar e querendo ou não, anda nos 7,5 e está na semi-final. Não convém descuidar...

foto: Ana Luisa Correa
Chicon arranca, dá uma errada de marcha e já era! O fusquinha do vô está na final!

Para a 1PR não são boas notícias. Bráulio fora, Chicon fora, agora tudo está nas mãos do piloto do fusca azul. Mais pressão para o Boca!

foto: www.orleijunior.com
Seu oponente é o fusca aspirado vermelho, que já derrubou o Bráulio. Será que o Boca vai perder pra um fusca mais lento? Será que o carro vai aguentar? Os dois arrancam, mas o fusca azul de Boca domina e garante a vaga na próxima fase, mostrando que nem carro e nem piloto estão sucumbindo à pressão que aumenta a cada rodada.

Os momentos que antecedem a final entre os dois fuscas são quase surreais. Quem em sã consciência poderia sonhar que um fusquinha como aquele, que nem pneus de competição usava, com motor a ar e aparência de carro original, poderia dividir a pista em uma importante final com um fusca full-race como o do Boca?


Boca tinha a vantagem, mas é melhor não relaxar demais... O surpreendente fusca marrom é pilotado por Leonardo Betat, que também mal pode acreditar no que está acontecendo. Afinal, ele já tinha ganho o dia e caso seu oponente pisasse na bola, ele estaria lá mais uma vez, implacavelmente cravando mais um daqueles 7,5 que ninguém entendeu até agora de onde vinham.

Para um big dog, uma das coisas mais desmoralizantes é perder para um carro inferior. Numa final então, a derrota se torna histórica e inesquecível. Os carros alinham, o pinheirinho desce no modo Pro-Tree e Leonardo Betat toca o "fusca do vô" com vontade, pronto para qualquer deslize do piloto da 1PR, mas boca não fraqueja e ele não acontece. Anderson da Luz, arranca na frente e assim segue até o final.


É a grande vitória de um piloto que já estava desacreditado, mas tinha tudo para vencer. Finalmente sua hora chegou, justamente na competição mais difícil do ano, provando que pode vencer contra qualquer adversário.


Parabéns Boca, por garantir seu lugar no clube seleto dos vencedores de TOP16!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ND9 no Jalopnik Brasil



Confira a chamada que saiu sobre a ND9 no Jalopnik Brasil, um dos maiores sites especializados em automóveis.


http://www.jalopnik.com.br/conteudo/ta-chegando-a-noite-do-desafio-n%c2%ba-9

Fica aqui também um agradecimento especial ao amigo Rafa, do run4fun e colaborador do Jalopnik, que nos apóia e que um dia desses vai terminar seu Fusca e vir correr aqui com a gente!

domingo, 6 de novembro de 2011

Astra 889 na ND9: Será que dá?


A oficina Upgrade Car Customs, casa do Fiat 147 turbo de Gustavo Stock e do Astra 888 de Rafael "RaFASTra" Pires está montando mais um carro turbo para participar das arrancadas da Associação Desafio. Trata-se do Astra 888 do pai do Rafael.

O carro também é um Astra 1995, também é vermelho (porém metálico) e também vai usar o cabeçote ecotec 16v, assim como o Astra 888. Mas no entanto existem algumas diferenças. O 889, ao contrário do 888 será um carro mais voltado para a rua, com turbo um pouco menor, intercooler e alguns detalhes mais "civilizados". Mas o 889 também trará algumas surpresinhas para os desavisados, como por exemplo uma tampa traseira de fibra e alguns outros truques de pista aprendidos no 888.

O carro vai contar com turbo .50/.63 da Master Power, pressurização em aço inox 304 da Sprint, pistões IASA e bielas originais do C20XE, além de injetores Siemens de 120 lb/h e da injeção Mega MS1 Racing.

A grande questão é: Fica pronto a tempo?













Para uma equipe dedicada, nada é impossível.

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