domingo, 11 de dezembro de 2011

O que faltou no Festival Brasileiro de Arrancada

Gol de Leandro Branco, destaque gaúcho no festival:: Venceu  a categoria FLD e foi o carro de tração dianteira mais rápido da prova. As parciais foram 1,381 nos 60 pés, 3,771 nos 100 m, 5,647@212.98 km/h nos 201 m e 8,634@269.34 km/h. Excelentes tempos, mas como se sairia numa disputa com enfrentamentos diretos?


Domingo, 11 de dezembro de 2011

Sexta, sábado e hoje ocorreu o Festival Brasileiro de Arrancada, da Força Livre Motorsport no Autódromo Internaconal de Curitiba. O festival é indubitavelmente o maior, melhor e mais esperado evento de arrancada do país, porque tem o maior número de carros, maior público e o maior impacto cultural dentre todas as competições de arrancada que ocorrem no Brasil.

Isso tudo faz com que os pilotos dêem a maior prioridade ao festival, muitas vezes construindo um carro o ano inteiro, apenas para chegarem lá prontos para disputar da forma mais competitiva possível. Vão lá para brigar de verdade.

E nesse ano não foi diferente: Muitos pilotos, carros cada vez melhores e mais rápidos, arquibancada cheia e grande repercussão entre os aficionados pelas mais diversas categorias, dos golzinhos aspirados aos dragsters.

Eu mesmo já fui um grande crítico de certas categorias, como por exemplo a DT-A (carros de tração dianteira, montados, com turbo e preparação do motor bastante liberada), por conta de algumas regras burras que eram atreladas a ela alguns anos atrás. Hoje em dia tudo está bastante diferente, a categoria possui um regulamento desportivo mais coerente e também um regulamento de segurança mais racional. Com isso os carros com poucas mudanças se tornaram muito mais rápidos.

E não foi só a DT-A que evoluiu, várias outras categorias melhoraram e o principal motor dessa evolução foi a adoção de pneus de competição. É notório que em função desta simples modificação, hoje todas as categorias estão bem mais rápidas, o que potencialmente traz mais emoção e um melhor nível ao espetáculo.

Hoje não temos só carros mais rápidos como também estamos começando a ter também mais carros rápidos. A categoria XTM, que foi introduzida recentemente, se não estou equivocado, pelo Rogério Grégoris, trouxe um vislumbre do que pode ser o fim da "copa gol", como muitos chamam algumas categorias, pois apesar de o regulamento ser aberto, nelas correm 95% de VW Gol contra 5% apenas de carros de todas as outras marcas somadas. Já a XTM é uma categoria verdadeiramente de competição e nela aparece um grande número de carros de todos os tipos, marcas e motorizações, todos eles com potencial para andar muito rápido e com um certo equilíbrio, apesar da diversidade.

Além disso o número de dragsters também parece estar maior do que nos últimos anos. Me arrisco a dizer que isso é em parte consequência dos "espólios" de uma guerra que o Velopark vem travando com a arrancada. O empreendimento desfez-se de todos ou quase todos os dragsters de excelente qualidade fabricados pela Undercover Racing que haviam comprado há alguns anos, com o objetivo de fomentar o esporte. Esses carros estão por aí rodando, pois são muito confiáveis, rápidos e também fáceis de pilotar. Mesmo que não tenha havido um grande número deles em Curitiba neste final de semana, o fato de eles existirem e estarem distribuídos por aí nas oficinas de todo o país, faz com que eles repassem tecnologia, dêem mais confiança aos fabricantes artesanais daqui e também aos preparadores.

A cultura de dragster no Brasil está tão no seu início, que a dúzia de unidades de alta qualidade que o velopark trouxe pode estar impactando culturalmente o meio numa certa escala. Ironicamente, os drags só conseguiram começar a cumprir o papel a eles designado pelo Velopark, depois que de lá saíram.

Tudo isso, a experiência de brasileiros que vem correndo e visitando arrancadas no exterior, a troca de conhecimento que ocorre conforme estes e outros carros americanos (como alguns top-doorslammers que estão por aí) são trazidos para cá, tem feito com que a arrancada melhore seu nível e isso se reflete principalmente no festival.

Mas aproveitando o gancho dos conterrâneos que tem tido experiências ao volante de carros de arrancada na terra do Tio Sam, é justamente aí que a festa perde um pouco do seu brilho. Explico: Recentemente Sidney "Grandão" Frigo conseguiu vencer uma prova num dragster numa categoria de acesso da NHRA. Grandão corrreu algumas provas sem sucesso antes de conseguir chegar a vitória. Talvez essa "patinada" seja justamente uma herança da nossa famigerada "cultura do recorde" dentro da qual pouco importa a capacidade do piloto de vencer uma eliminatória de 16 carros, ou seja: Ser perfeito em todas as puxadas, não queimar e fazer boas reações. No Brasil, só o que importa é o tempo de pista, o famoso RÉÉÉÉÉÉCORDE, tão festejado que virou até marca registrada do locutor do festival.

Mas Grandão percebeu onde falhava e voltou para a escolinha, treinou sua reação à exaustão e foi capaz de trazer uma vitória para casa, mesmo correndo na terra da arrancada.



É aí que, na minha visão, o festival perde um pouco de seu brilho. A própria estrutura da competição não inclui finais ou qualquer forma de enfrentamento direto.

Como um exemplo, posso falar sobre uma puxada que vi entre dois competidores, que foi bastante acirrada: O carro da pista da esquerda largou na frente e seguiu na dianteira até o fim, cruzando os 402 m na frente. Mas seu tempo de pista nao se aproximou muito do recorde. Já o carro da pista da direita, mesmo saindo atrás e chegando atrás, foi tirando a diferença e mesmo com um combinado pior, teve um tempo de pista mais baixo. Então o locutor ficou empolgado narrando suas parciais, com aquele tom de urgência, sugerindo que talvez a puxada fosse recordista.

No final não saiu o rééécorde, mas o fato de todos darem mais atenção ao carro que perdeu a puxada mostra claramente a diferença entre a arrancada praticada no festival e a arrancada praticada pelos americanos. Então, para mim que estou acostumado ao TOP16, à estratégia de pista, a pilotos que ganham corrida justamente na reação, quando assisti às disputas do festival me pareceu que ficou faltando algo.

Luciano Nichetti e o Cobalt em Orlando:  Casa dos 7 nos 402.  Ótimos tempos, mas o que vale é a vitória no mata-mata, não o tempo de pista. Lá fora Luciano bate de frente com os grandes nomes do sport compact, mas acreditamos que tem tudo para chegar lá. Por enquanto seguimos na torcida.
Faltaram a expectativa para saber quais carros se enfrentariam na final, a surpresa de ver Davi derrubando Golias, a pressão nos ombros do piloto que sabe que não pode errar, do contrário será eliminado. Na verdade não há muito o que dizer, pois o que faltou foi simplesmente a competição em si.

Na minha forma de ver, o que rolou lá foi análogo às classificatórias de competições por enfrentamento direto, como o TOP16 da AD ou os "Quick 16" nos quais Luciano Nichetti vem correndo lá fora com seu Cobalt de 7 segundos, ou mesmo as eliminatórias da NHRA conquistadas pelo Grandão. Mas tão somentea as classificatórias, que normalmente servem só para decidir quem disputará o "mata-mata", que é de fato a competição.

Em outras palavras: Foi como assistir o qualifying da F1 e ignorar a prova em si.
 
Por mais que esteja num patamar superior a qualquer outro evento do genero realizado no Brasil, com um nível ímpar de carros, pilotos, público e influência, esta é uma lacuna que, para quem já tomou contato com competição direta QUE FUNCIONA, não pode ser preenchida por nada disso.

sábado, 10 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Desacreditados Racing



Você que tem acompanhado o blog aqui, sabe que o ritmo da construção do nosso Kadett não chega a ser frenético... Bem, na verdade a coisa anda tão letárgica que com certeza alguns já andam se perguntando se isso realmente vai chegar a algum lugar.

É ou não é?

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Enfim, a vitória!

foto: www.orleijunior.com

O sonho de todo piloto de arrancada é colocar as mãos em um carro vencedor. De nada adianta ser um exímio piloto, segurar o carro de lado com o pé no fundo ou zerar a reação. Para vencer é preciso sim um bom piloto, mas acelerando um bom carro.

Anderson da Luz Martins é um piloto que desde sua primeira participação nas ND, nunca foi à guerra de canivete. O carro de suas primeiras participações era um fusca AP turbo, enquadrado na categoria Turbo Traseira, mais pesado e com menos pneus do que seria ideal. Essa configuração lhe conferia muita força e pouca estabilidade, tornando o carro rápido, porém perigoso. Com este carro, o "Boca" conseguiu se colocar na final da ND7,contra o fusca do Pipino, mais leve, com mais pneus e pilotado com maestria pelo experiente Daniel Moresco.

O resultado foi que Anderson acabou tentando despejar mais potência do que a pista comportava naquele momento e seu fusca branco acabou de cara no barranco. Dos males o menor, pois além dos danos materiais, a única coisa que o Boca teve quebrado naquela noite, foi o orgulho.

 
Após o acidente, o piloto resolveu partir para um carro mais competitivo, mais leve, com pneus maiores. Um carro verdadeiramente de corridas. Tratava-se do fusca azul que, nas mãos de seu antigo piloto - Marcio Freitas -  já havia vencido a ND3, batido o recorde de velocidade de 180 km/h nos 201m de Tarumã e arrecadado a maior premiação até hoje concedida de uma só vez nas ND: R$1700,00. Sem dúvida, uma máquina capaz de vencer corridas.


Anderson começou então a competir com o carro em diversas provas, andando sempre rápido. Até que chegou a ND8 e junto o favoritismo do fusca preparado pela 1PR. O carro era como sempre um dos mais rápidos, mas a vitória não passou nem perto. Ao volante da máquina mais malvada da 1PR, Anderson teve de assistir a outros pilotos da oficina, como Braulio Rocha avançarem nas finais.

Quando chegou a ND9, boca foi novamente o mais rápido dos treinos livres, mas a essa altura alguns já o consideravam um adversário desacreditado, pois apesar de ser sempre muito rápido, não estava conseguindo resultados. Ouvia-se também que o acidente poderia ter diminuído sua coragem para acelerar um fusca, ainda mais numa pista como Tarumã.

Conforme a ND9 se desenrolava, vários adversários fortes se destacavam naquela que viria a ser a prova mais competitiva da história da Associação Desafio, com 18 carros andando na casa dos 7 segundos ou menos, diversos deles nos 7 baixos e 4 carros andando nos 6 segundos. Se o Boca não tinha ganho até agora, dessa vez seria ainda mais difícil.

Mal começa o dia e o Pipino já coloca seu sinistro besouro negro na casa dos 6,4. Logo vem Fabio Andreis e acerta uma boa puxada com o Eclipse GSX, virando 6,7 e dando pinta de que melhora ainda mais. Diogo Silva com sua Audi S2 anda nos 6,5 e os colegas de equipe de Anderson, Bráulio Rocha e Fabricio Chicon apertam o da direita e conseguem excelentes tempos na casa de 7 segundos baixos, onde também anda Valdenir de Borba, o campeão do TOP16 da ND8.

Mais pressão para o Boca, que como sempre anda rápido e também consegue um tempo na casa de 6,4.  Está bem classificado, mas será que aguenta o calor até o final?

Pipino sofre quebra no motor, a Audi tem um vazamento grande de água. Os dois estão fora.

Agora é Boca e Valdenir, Chevette contra Fusca, campeão contra desafiante. É pedreira logo de cara. Caio pinheirinho e os torcedores do fusca tremem: O Chevette de Valdenir sai bem na frente e não queima. Coloca o carro todo na frente do fusca. Más notícias! Mas duram pouco, pois a transmissão do chevrolet não aguenta. Valdenir sempre calmo fora do carro, lá dentro no calor da batalha faz gestos amplos e poucos tem dúvidas em relação ao que ele deve ter dito quando sentiu que estava na frente, mas quebrado. Boca segue na disputa.

fotos: www.orleijunior.com

Mas ainda tem cachorro grande solto pela pista. Fabio Andreis arranca com seu Eclipse contra o Chevette de Fabricio Chicon e... Perde! O Chevette faz um tempo excelente, 7,0. Enquanto o Eclipse sofre com uma performance abaixo da média e entrega a vitória facilmente para o tubarãozinho azul.



No alinhamento está o belo fusca vermelho aspirado de Alexandre Martins. É aspirado, mas não é de brinquedo. Vem rodando constante na casa dos 7 baixos e pode surpreender. Ao seu lado está Bráulio Rocha, com o besouro prateado com rodas vermelhas, também correndo pela 1PR. Bráulio vem de um tempo mais baixo e quando arrancam, confirma o favoritismo. Pula na frente e sendo turbo há pouca chance para o aspirado pegar de alta. A menos que... Sim. Bráulio faz o que jamais fez numa final: Erra uma marcha e entrega a vaga para o oponente.

www.orleijunior.com
 
Agora é semi-final, entre o tubarão azul do Chicon e um tal de fusca marrom...  É um fusca cor e café com leite, rodas de ferro... Nunca ninguém havia visto ele por ali... Mas é um fusca de rua, à ar e querendo ou não, anda nos 7,5 e está na semi-final. Não convém descuidar...

foto: Ana Luisa Correa
Chicon arranca, dá uma errada de marcha e já era! O fusquinha do vô está na final!

Para a 1PR não são boas notícias. Bráulio fora, Chicon fora, agora tudo está nas mãos do piloto do fusca azul. Mais pressão para o Boca!

foto: www.orleijunior.com
Seu oponente é o fusca aspirado vermelho, que já derrubou o Bráulio. Será que o Boca vai perder pra um fusca mais lento? Será que o carro vai aguentar? Os dois arrancam, mas o fusca azul de Boca domina e garante a vaga na próxima fase, mostrando que nem carro e nem piloto estão sucumbindo à pressão que aumenta a cada rodada.

Os momentos que antecedem a final entre os dois fuscas são quase surreais. Quem em sã consciência poderia sonhar que um fusquinha como aquele, que nem pneus de competição usava, com motor a ar e aparência de carro original, poderia dividir a pista em uma importante final com um fusca full-race como o do Boca?


Boca tinha a vantagem, mas é melhor não relaxar demais... O surpreendente fusca marrom é pilotado por Leonardo Betat, que também mal pode acreditar no que está acontecendo. Afinal, ele já tinha ganho o dia e caso seu oponente pisasse na bola, ele estaria lá mais uma vez, implacavelmente cravando mais um daqueles 7,5 que ninguém entendeu até agora de onde vinham.

Para um big dog, uma das coisas mais desmoralizantes é perder para um carro inferior. Numa final então, a derrota se torna histórica e inesquecível. Os carros alinham, o pinheirinho desce no modo Pro-Tree e Leonardo Betat toca o "fusca do vô" com vontade, pronto para qualquer deslize do piloto da 1PR, mas boca não fraqueja e ele não acontece. Anderson da Luz, arranca na frente e assim segue até o final.


É a grande vitória de um piloto que já estava desacreditado, mas tinha tudo para vencer. Finalmente sua hora chegou, justamente na competição mais difícil do ano, provando que pode vencer contra qualquer adversário.


Parabéns Boca, por garantir seu lugar no clube seleto dos vencedores de TOP16!

sábado, 3 de dezembro de 2011

402m: ND9 - SHOW DOS PILOTOS


ND9 - SHOW  DOS  PILOTOS

Quando um piloto chora depois de uma vitória dura, desejada, quando sua equipe o carrega nos braços, quando seus adversários diretos ficam ate o fim e vem direto cumprimentar, é por que essa foi uma competição que valeu a pena vencer.

Essa é a imagem que vai ficar da ND9. O calor (mais de 50° ali na pista), a emoção, a disputa que até mais que vencer, os protagonistas não queriam perder!

Leia tudo em www.402m.com.br

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Reconhecimento de um esporte

Reconhecimento de um esporte

Retirado de www.categoriadesafio.com.br

Estamos chegando ao final do ano, a última ND da temporada já foi realizada, e após as 12 horas o autódromo de Tarumã (que foi a casa da AD nos últimos dois anos) vai ter o seu tradicional recesso para as festas.

Antes de divulgarmos mais detalhes da competição que aconteceu no último domingo, antes de somarmos os pontos do quinto campeonato realizado pela AD, vamos observar o que de melhor se conquistou nesta temporada: o nosso próprio reconhecimento que arrancada é um esporte.
Um esporte a motor, extremamente competitivo.



Os “cabeças” que hoje em dia figuram nas finais, deixaram de ser amadores de final de semana, que tinham a arrancada apenas como um hobby. Hoje, basta conferir os autos que alinham nas finais, que reconhecemos pessoas que trabalham para vencer e tem a competição como centro de sua vida.

Não, ninguém é profissional, ninguém está recebendo um salário para acelerar. Continuam todos amadores, buscando seus sonhos e tentando fazer o melhor possível, etapa após etapa, para quem sabe, em determinado momento ter a chance de fazer tudo certo e vencer uma legitima competição de arrancada.

Ariano Ávila, seu irmão, equipe e família - de Pelotas
A preparação da pista, a equipe do autódromo, a cronometragem, os competidores – após 9 etapas, todos tem a ciência plena que a disputa é séria e não se pode mais falhar em momentos decisivos.

Equipe que coloca o som no autódromo - sem eles não haveria locução
Abrir o portão do autódromo as sete horas de um domingo pode parecer cedo aos olhos de um desavisado, porém é tarde para as pessoas que já estão lá desde a sexta-feira.

Os competidores, que antes vinham da região metropolitana apenas, agora vem de diversos pontos do estado, inclusive de outros estados – e não querem apenas participar, querem figurar entre os melhores.

Evandro, compete com o Besouro onde pode - na terra ou no asfalto. Vem de Araranguá, SC
Jonatas, mais de 400 km desde Aceguá. Conheceu a reta de Tarumã com seu Passat Pointer Turbo
A qualidade dos carros e a queda em massa nos tempos, apontam que não foi uma pessoa apenas que quis progredir, foi um grupo, e este grupo é naturalmente competitivo (e não existe esporte sem competição).
O reconhecimento de que competição é natural e não é briga, foi um dos principais obstaculos que grande parte dos competidores soube ultrapassar, se colocando acima de picuinhas, mirando resultados práticos.

Sílvio Tesch (dentro do Fusca) e Bráulio (também piloto de Fusca) - competidores de oficinas diferentes, mas não inimigos
A liberdade de criação trouxe consigo inúmeras apostas, e a desmistificação da preparação única agregou novos competidores que se confrontaram com “velhas raposas”, que começaram a dar as caras novamente no autódromo. No último TOP do ano:

- AP aspirado
- AP turbo
- GM 6 cilindros aspirado
- Mitsubishi turbo
- VW Boxer Turbo
- Fiat Turbo
- Audi 5 cilindros Turbo
- Chevette 4 cilindros turbo

Poderíamos ver aí outros modelos, que a infelicidade da quebra fez questão de tira-los da competição. Mas além dos motores, podemos citar também que os carros tinham motor na frente, motor atrás, tração nas quatro, tração na frente, tração atrás, pneus M/T, pneus Hoosier, pneus Black, pneus N/A, pneus Goodyear….e por aí vai.

Ninguém estava aliviando o pé, ninguém estava com lastro – todos estavam no “tudo que dá” o tempo todo.

Audi RS2 - trem tração nas quatro
Somamos a isto a proximidade do público – não existem áreas vips, não existe um público melhor e um pior, todos podem ir nos boxes, todos podem ir para a arquibancada ou ao alambrado, todos podem ver de perto motores de 500cv derretar 10 polegadas de borracha no chão como se fosse manteiga.

Público muito variado acompanhando o rolo antes do alinhamento
Igor Drawanz e o Dodge estrela de TV, divertiu a criançada com seu Hot Wheels de gente grande
Para os competidores, chegar cedo ao autódromo, ter uma equipe, levar um mecânico, conferir a pista, verificar os adversários, ter um alinhador – isto tudo passou a ser natural para aqueles que cogitam vencer.


O desenvolvimento abriu a possibilidade da criação do Super 8, um antigo sonho, que hoje é viável graças a quantidade de competidores que querem efetivamente disputar e vencer.

A política de portas abertas do campeonato, oferecendo a mesma estrutura para o carro mais rápido até o mais lento, oferece a oportunidade aos pilotos novatos experimentarem a competição dentro da pista.



A chande do proprietário do carro de rua “envenenado” acelerar com força e sem medo, com a mesma cola, a mesma fila, a mesma inscrição, a mesma pista, o mesmo respeito dos carros mais rápidos e participar do campeonato, é a essência da diversidade do evento.

Se você, como um entusiasta, for em uma ND hoje, vai se deparar com carros empinando, carros passando a mais de 180km/h no final dos 201m, tempos de 60 pés na casa dos 1,5s. E estes são exemplos, no plural, são vários competidores.

Tarumã, que sempre foi uma pista querida no coração dos gaúchos, mantém a mesma dificuldade do traçado na reta – subida, descida, asfalto, inclinação de curva – mas é ali que estão se formando os melhores esportistas da arrancada no estado, aqueles que estão unindo a técnica, a criatividade e a competição.

A AD gostaria de agradecer todos os pilotos, preparadores, equipes, amigos, entusiastas que fizeram do ano de 2011 o ano mais “racing” da AD.

A equipe da cronometragem da Produpark – agradecemos o trabalho realizado, inúmeras horas de acelera, tempos, atendimento e correria na pista possibilitaram a competição acontecer.

Pilotos e equipes conferindo o "time-slip" oferecido pela cronometragem da Produpark
E toda a equipe do autódromo de Tarumã, que mantém um autódromo que é o templo do automobilismo no RS sem mágicas, mas sim com trabalho.

De cima da ponte ele diz se arranca ou não - mais um trabalhando para que a competição aconteça

Valeu todo mundo!

ND9: Gustavo Stock dá seu testemunho

Fiat 147 vs Fusca "bola de natal": Competição de verdade
ND9 foi mto bacana!! Box lotado, o 147 funcionando perfeito, o tempo de pista baixando... Foram vários dias de mto esforço, mas o resultado sempre aparece...

Agradeço aqui aos meus amigos pela força que deram, valeu Rodrigo dos câmbios, Daniel Menor pela ajuda dentro da oficina e na pista, ao meu irmao Rafa Stock, ao Joao Augusto Timmers, ao Leonardo Grando, ao Zeca pelo almoço de domingo, ao Alex por colocar os guinchos a disposição, a PowerBass Raceand StreetShop por carregar a garrafa de nitro e aguentar as correrias de ultima hora, a Flávia Rodrigues por aguentar tudo sem reclamar de nada, ao Rafastra por não fazer nada, hehe!! Brincadeira!!!

Ao Rafael Bruno por trazer mto galho de arruda pra tirar o olho gordo. Aos meus adversários, por me proporcionarem uma competição de verdade, e sem falar em toda a galera que torce pelo carrinho (não tem como falar todos aqui, mas sei cada um de cabeça)... Em nome da UPGRADE eu agradeço também aos organizadores do evento, sem eles o show não aconteceria.

Grande abraço galera e que venha logo a próxima temporada.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

ND9: O dia dos gladiadores

Reta de Tarumã após a batalha da ND9
"Em muitos sentidos, o trabalho do crítico é fácil. Nos arriscamos muito pouco, mas ainda assim nos colocamos numa posição acima daqueles que oferecem [apresentam] seus trabalhos e seu próprio ser para nosso julgamento. Prosperamos e crescemos com base em críticas negativas, que são divertidas de escrever e de ler. Mas a realidade amarga que nós, críticos, precisamos enfrentar é que, numa perspectiva mais ampla, qualquer porcaria medíocre possui mais significado do que uma crítica que assim a designa. Há, contudo, momentos em que um crítico precisa arriscar algo, e este momento consiste na descoberta e na defesa daquilo que é inovador."

Esse texto, como vários devem ter notado, saiu do filme animado Ratatouille, da Pixar. Aquele no qual um rato, em um mundo de humanos, torna-se o maior chef de cozinha da França. A história trata na verdade, de um dilema humano dos mais universais: A novidade que mesmo sufocada pelos interesses e preconceitos, rompe todas as barreiras e mostra ao mundo o seu valor.

Como diz a incrívelmente pungente citação da Pixar, o novo é muitas vezes desprezado, quase sempre visto com apreensão e raramente avaliado com justiça. Para que o novo possa florescer em um mundo cético, é preciso que ele seja mais do que bom. Precisa ser SUPERIOR. Algumas vezes isso leva um tempo.

Para todos aqueles que têm feito parte da AD desde seu início e têm acompanhado seu desenvolvimento, tenho certeza que essas palavras calam fundo. Pois sabem o quanto dói ouvir críticas levianas e irrefletidas. Mas as que mais machucam mesmo são aquelas bem arquitetadas, para acertarem no ponto mais fraco do joelho de alguém que já se esforça ao limite, carregando o enorme peso das expectativas dos seus, das desconfianças dos neutros e das maledicências dos outros

Quando você traz o novo, é bom que ele seja bom, muito bom.

E assim foi a ND9. Não foi só boa, foi transcedental. Um divisor de águas.

Para aqueles que enchiam a boca para dizer que Tarumã não tinha mais arrancada, foi uma grande decepção. A ND9 trouxe a competição mais feroz do ano em solo gaúcho, disputada por pilotos aguerridos que se entregaram de corpo e alma para o espírito competitivo e protagonizaram duelos inesquecíveis, que viverão para sempre na memória daqueles que estavam na pista. A expressão mata-mata foi levada ao seu limite pelos pilotos que arrancaram dando tudo de seus carros e não tiveram medo de se arriscar à derrota.

Uma verdadeira guerra: Empinadas, ladeadas, burnouts selvagens, recordes pessoais caindo puxada a puxada. Aqueles foram mais que pilotos, foram gladiadores do asfalto em uma tarde quente, que lutaram até o fim pelo direito de serem considerados os mais aguerridos, os mais imbuídos, os mais ousados. Os melhores.

E nesse afã desenfreado de vencer à todo custo, Tarumã viu seus heróis locais ignorarem a subida, ignorarem o asfalto em suas más condições, ignorarem a inferioridade da pista e baixarem seus tempos aos níveis das melhores pistas do Brasil. Um a um os pilotos foram melhorando suas marcas: A cada puxada mais rápida do adversário, cada piloto acreditava mais em si mesmo e baixava ainda mais seu próprio tempo.

E não, não há cronometragem duvidosa. Os tempos foram registrados pela Produpark, a melhor cronometragem do Brasil. Isso traz credibilidade, isso mostra que em Tarumã também dá.

Novos pilotos vieram, trazendo máquinas renomadas, competência reconhecida. E se chocaram num duelo de gigantes com os pilotos locais, mostrando que no TOP16 ninguém é menor do que ninguém. Depois de muitos anos, é finalmente lá que a competição ganha sua notoriedade e reconhecimento. Talvez o local mais improvável, pois assim como a AD, a arrancada em Tarumã vinha sofrendo de um grande descrédito após a abertura do Velopark, melhor dragway do Brasil.

A ND9 trouxe de volta o prestígio para a arrancada em Tarumã. Lá estava o caldeirão que mais fervilha na arrancada de hoje. O que mais influencia novos pilotos, o que mais esperança traz àqueles que sonham em correr e um dia tornarem-se os grandes, incontestes e reconhecidos campeões.

Ver a expressão única dos pilotos assistindo o grande campeão do dia ser levantado por sua equipe, nos leva a imaginar: No que será que estarão pensando? Certamente na próxima corrida, nas próximas mudanças que farão no carro, na próxima chance que terão de voltar a Tarumã, o coliseu da velocidade e lutar novamente.

Talvez nem importe tanto assim a vitória. Talvez o que valha mais são aqueles momentos em que a luta está a pleno, momentos em que nada mais importa, somente eles, o carro e o pinheirinho. Momentos em que eles voltam triunfantes pela pista após uma vitória, ouvindo a algazarra da equipe e de seus torcedores. Momentos em que soltam a voz e acreditam que hoje será o dia. Momentos que antecedem a próxima disputa. Momentos que só um verdadeiro lutador pode entender.

Momentos que só existem em Tarumã.

Talvez o hoje não consiga expressar a verdadeira dimensão desses momentos. Mas com certeza os frutos dessa safra serão colhidos num futuro não tão distante. E novas safras tem tudo para serem ainda mais doces. Mas para continuar colhendo, é preciso continuar plantando.

Longa vida às ND em Tarumã!

sábado, 26 de novembro de 2011

Piloto da AD na F1

Elly e Ademir "Perna" Moreira: Terceiro lugar na Noite do Chevette

O piloto Elly Miranda Chaves é um fanático por automobilismo. Recentemente fez upgrades em seu Chevette, colocando pneus drag, suspensão especial e motor C20XE turbo. Com todos esses ups, Elly tem nas mãos um dos Chevette mais rápidos de Tarumã.

Mas o cara não gosta só de arrancada não. Há alguns anos ele segue a tradição de assistir o GP de F1 do Brasil com uma turma animada de amigos. Infelizmente nesse ano o GP de F1 caiu na mesma data da ND9 e não será possível que Elly esteja em dois lugares ao mesmo tempo.

Ou será que sim?

Elly na F1 com seus amigos: Reparem o boné da AD!

Os amigos estão inconsoláveis com a ausência do gaúcho, mas Ely respondeu decidido: "Lugar de piloto é na pista"

Amém!

Tudo sobre a ND9




Fonte: www.agente402.blogspot.com

- O Agente tem as últimas informações sobre a ND9, que encerra o Campeonato da Associação Desafio em 2011.

- A prova, que sera realizada domingo dia 27/11 apresenta novidades.


1 - Os portões do autódromo devem abrir as 7h da manhã para receber quem vem de longe e  deseja chegar cedo para organizar seu box e seu churrasco.


2 - A inscrição e validação da inscrição para quem  fez pela internet abrirá as 8.30h,  no  lugar já tradicional, o escritório da administração do autódromo. Quem se inscreveu pela internet terá a sua espera um envelope com o material necessário para ir a pista: termo de responsabilidade preenchido ( apenas esperando assinatura ), pulseira de pista e o número escolhido, assim evitando a formação da fila.


3 - A partir desta etapa,  haverá um número padrão OBRIGATÓRIO, que vai custar 5 reais para quem ainda não possui. Este número seguira válido durante 2012. O objetivo do número padrão é evitar confusões na marcação dos tempos, uma vez que é comum um carro que disputa outros campeonatos e provas, ter outra numeração, o que invariavelmente leva a confusões na hora de anotar os dados na pista.


4 - IMPORTANTE : as inscrições e validação de inscrição ( quem faz pela internet ) encerrarão as 12hs, junto com o encerramento dos treinos livres. Também é necessário destacar que os 10 reais pagos na entrada são relativos ao ingresso no autódromo, não tendo nenhuma relação com a inscrição. A inscrição na prova, segue gratuita desde a primeira ND. A  única diferença é que na primeira ND, o autódromo abriu mão do valor do ingresso para quem iria competir.


5 - A etapa classificatória iniciará após a pausa para o almoço, as 14h ( 2 da tarde ). É importante que os pilotos que disputam o campeonato se assegurem de dar suas 3 passadas validas para formação dos pontos, pois as classificatórias serão encerradas as 18h (6h ). Esta final sera  muito apertada , pois existem pelo menos 6 competidores em condição de vencer.


6 - Um pouco antes das 14hs, os  principais competidores do campeonato  presentes, serão chamados a reta para fazerem parte de uma foto histórica de 2011 - com seus carros.


7 - Após a definição dos 22 classificados para o SUPER8 e TOP16, pilotos e carros serão chamados a comparecer na reta para que os locutores façam a apresentação ao público e sera clicada a foto histórica do ano de 2011.


8 - Logo após inicia o Super8.


9 - Após o Super8, o TOP16.


10 - A ND9 marca também o ponto, onde pela primeira vez sera usado o pinheirinho PRO no SUPER8 e TOP16.  A diferença entre o PRO e o SPORTSMAN( usado na maioria das provas do Brasil ) esta na velocidade em que "caem" as luzes amarelas.  A velocidade usada no PRO sera 0.4s. Mais uma  variavel para colocar em cheque os pilotos. A parte boa é que é mais difícil  "queimar".


Ainda não sera desta vez que sera adotado o "alinhamento PRO", onde os pilotos se auto colocam. A muito que os organizadores da prova  esperam ter em funcionamento esta que é uma das melhores características das Drag Races. Porém, como Tarumã é desnivelado ( é um autódromo e tem a inclinação da Curva 1 ) exigiria um controle complicado da embreagem para impedir que o carro corra para tras. Para não prejudicar os pilotos, é algo que ficara para o futuro. É preciso que fique claro, que tecnicamente, a cronometragem de Jaime Kopp, tem todas as condições de colocar isso em funcionamento a qualquer momento.


IMPORTANTE; A partir da ND9 o autódromo passa a exigir como norma mínima de segurança o uso de camisa de manga longa, preferencialmente blusão ou casaco de algodão para proteção contra chamas. Segundo Marcio Pimentel diretor do autódromo, esta é uma medida de caráter irrevogável que vem para aumentar a segurança e abrir caminho para melhores  normas em um futuro próximo.

Boca é o mais rápido no último treino para a ND9

Foto: Diego Trintinaglia
 Anderson da Luz Martins, o Boca, foi o mais rápido no último treino antes da ND9, ontem em Tarumã. Único a andar na casa dos 6 segundos, Boca fez o melhor tempo de 6,966 e é novamente um dos favoritos para vencer o TOP16. 

Anderson foi baixando os tempos no decorrer da noite. Veja a progressão dos tempos conforme o horário: 

22:31 - 8,627
22:42 - 8,094
23:18 - 7,580
23:35 - 6,966
O segundo mais rápido da noite de treinos foi o campeão do TOP16 da ND8, Valdenir de Borba, com seu Chevette turbo com motor de Chevette, andando nos 7,568.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Programação ND9



A ND9 vai ser realizada novamente em um domingo, em Tarumã. Desta vez, as inscrições serão mais cedo, e o treino começará pela manhã, desta forma fazendo com que a competição acabe um pouco mais cedo.

A inscrição irá abrir as 08:30, mas a mudança não é só no horário, desta vez os pilotos pré-inscritos terão uma fila especial, com o termo já preenchido, o que deve agilizar.

A pista abre para treino as 09:00 da manhã. Ao meio dia haverá uma pausa para o almoço, retornando com as classificatórias as 14:00.

Na tarde, serão realizadas as classifiatórias, o Super 8 e o TOP16.

Abertura do autódromo – 07:00

Início das inscrições – 08:30

Início do treino – 09:00

Início das classificatórias - 14:00

Após – Super 8

Após – TOP16

Novos números na ND9

Numeros padronizados ND9

Os números que os competidores irão utilizar na ND9, no próximo domingo, serão padronizados. O modelo, como da foto abaixo já vem sendo implementado desde a ND7, em conjunto com antigo sistema de montar.

Agora, na ND9, finalmente todos os competidores irão utilizar este número, que é muito mais bonito, mais fácil de colar e mais fácil para a cronometragem ler.

Exemplo de número que os competidores irão utilizar na ND9

Como vai funcionar?

Os competidores inscritos vão assinar o termo na hora da inscrição, e receber o número para colar na lateral direita do carro.
 
Cada número irá custar R$ 5,00 para o competidor.

Para os pilotos que já estão utilizando este padrão de numeração, e não trocaram de número, não será necessário comprar o número na hora da inscrição.

Se algum piloto estiver com dúvida, entre em contato através do email: associacao.desafio@gmail.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mecânica 1PR e Schultz Motorsport na ND9


É um plantel de respeito. Nesta foto temos dois vencedores do TOP16, um finalista do Super 8 e um dos carros mais rápidos das ND!

Alguém duvida que eles estarão nas cabeças novamente naND9?

ND9 no Jalopnik Brasil



Confira a chamada que saiu sobre a ND9 no Jalopnik Brasil, um dos maiores sites especializados em automóveis.


http://www.jalopnik.com.br/conteudo/ta-chegando-a-noite-do-desafio-n%c2%ba-9

Fica aqui também um agradecimento especial ao amigo Rafa, do run4fun e colaborador do Jalopnik, que nos apóia e que um dia desses vai terminar seu Fusca e vir correr aqui com a gente!

Mais um big dog na área?


Diogo Silva esteve em Tarumã na Noite dos VW tração dianteira (19/11), com sua Audi S2. A perua não se enquadrou na eliminatória da competição por ser 4x4, mas a noite serviu como treino, para que Diogo pudesse experimentar o carro em Tarumã e ver do que ele é capaz. O carro que já havia virado tempos na casa dos 9 segundos nos 402m do Velopark, em Tarumã conseguiu o tempo de 7,063 nos 201 metros.

E sabemos que no calor da batalha, os tempos costumam cair mais alguns décimos, com a pista com vht e mais emborrachada. Mas o patamar de 7,0 já coloca a Audi SW em pé de igualdade com carros como o Fusca do Pipino, Eclipse dos gringos (antigo rival), fusca do Boca e Chevette do Valdenir, os carros mais rápidos de Tarumã no momento.

Diogo já está inscrito para a ND9, então devemos ter mais um big dog na área, para tornar a competição ainda mais emocionante.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tarumã e Igor Drawanz na campanha da Mattel





Dodge de Igor Drawanz: 3o colocado na classificação atual do CAD5, com chances reais de levar o título do ano. 

Se você é fã de MOPAR, V8 e blower, não perca a decisão do CAD5, na ND9 em tarumã

Divulgação ND9


domingo, 20 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Figurinhas carimbadas na Noite do Chevette

Darcio: Uma vitória que coroa anos de trabalho da equipe

Na noite de 11/11/11 foi realizada a já tradicional Noite do Chevette no Racha Tarumã. O evento é livre para qualquer carro, mas participam das eliminatórias apenas os Chevettes, Hatch, Chevy ou Marajó.

Os tempos dos mais rápidos oscilaram entre os 7 altos e 8 baixos nos 201 metros e os 3 primeiros colocados são figurinhas carimbadas nas Noites do Desafio: Ely Miranda Chaves, Gelson Baunhardt e Darcio Pinto Ribeiro. O mais rápido foi Gelson Baunhardt, com seu Hatch verde de número 66, com o tempo de pista de 7,796.

Gelson: O mais rápido nem sempre leva a vitória
Mas quando a corrida é lado a lado, o que conta é chegar na frente e isso quem fez foi Darcio, com seu Hatch cinza de número 947, com motor de Chevette mesmo. Darcio e seu irmão Dimas correm de Chevette pela AD desde 2007. O melhor tempo da equipe foi de 7,897 (ET).

Em terceiro lugar e ainda se adaptando ao seu tubarão com motor C20XE turbo, ficou Ely. Seu melhor tempo foi de 8,013 (ET).

Ely: Pegando o jeito. O C20XE não é mole não.
São 3 pilotos que ralam muito nas ND e vem se tornando cada vez mais competitivos. Tudo indica que, embalados pelos bons resultados, mais uma vez estarão classificados para o TOP16 lutando pela vitória também num grid misto, com carros de todas as marcas.

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